Dificultades de la educación remota en las escuelas rurales del norte de Minas Gerais durante la pandemia de Covid-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6053Palabras clave:
Educación rural; Desigualdad social; Problemas de aprendizaje.Resumen
El contexto de la pandemia COVID-19 creó un escenario de emergencia innovador en las escuelas, donde dio paso a la educación remota. Hoy, se escucha mucho sobre las clases síncronas y asíncronas en línea como una medida de emergencia en este período cuando la Organización Mundial de la Salud aconseja el aislamiento social. A medida que las escuelas de todo el mundo hacen la transición al aprendizaje en línea durante la pandemia, los estudiantes de escuelas públicas en las regiones rurales no pueden mantenerse al día con este modelo de enseñanza y, alternativamente, recibir materiales impresos como actividades remotas. Por lo tanto, sin acceso a las plataformas en línea, es imposible que los estudiantes se comuniquen con los maestros para responder sus preguntas, lo que puede resultar en pérdidas de aprendizaje. En este sentido, nuestro objetivo es evaluar el impacto de las actividades remotas debido a la pandemia de Covid-19 en estudiantes de educación rural en cinco ciudades del norte de Minas Gerais. Para eso, evaluamos algunos factores que exponen estas dificultades de la educación remota en el campo. La recolección de datos se realizó mediante dos técnicas: entrevista y grupo focal. Se realizaron entrevistas con 294 responsables de estudiantes de escuelas rurales. Nuestra hipótesis (H0) es que existe un acceso precario a las tecnologías de comunicación, infraestructura y alimentos en los hogares de la mayoría de los estudiantes que forman parte de la educación rural en el norte de Minas Gerais. Como resultado, aceptamos parcialmente la hipótesis y concluimos que, aunque las actividades remotas en estas áreas rurales pueden considerarse importantes para mantener a los estudiantes activos, tales actividades están alertas a las deficiencias en el aprendizaje.
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