Seguimiento de la calidad del agua del río Paraopeba y sus alrededores tras la rotura de la presa de residuos en Brumadinho, Minas Gerais, Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7594

Palabras clave:

Desastre ambiental; Minería; Abastecimiento de agua

Resumen

Este trabajo tiene como objetivo discutir los datos de monitoreo de la calidad del agua del río Paraopeba y en la captación de agua para consumo humano ubicada en sus márgenes realizados por el Instituto de Manejo del Agua de Minas Gerais - IGAM y por la Secretaría de Salud del Estado de Minas Gerais - SES-MG luego de la ruptura de la presa B1 de la mina Córrego do Feijão, a cargo de la empresa VALE SA (Brumadinho - MG), ocurrida el 25 de enero de 2019. Además de la pérdida de vidas humanas y el gran impacto en el medio ambiente, el lodo llegó a varias fuentes de agua para abastecimiento público, además de impactar los ingresos familiares de varios pobladores ribereños que utilizaban el agua del río para la agricultura y la alimentación animal. Los datos de monitoreo de IGAM apuntan a violaciones de los parámetros turbidez, hierro disuelto, manganeso total y aluminio disuelto a lo largo del período monitoreado; plomo y cobre totales disueltos en la época de lluvias, y también zinc, mercurio y níquel en el primer trimestre del seguimiento. Los datos de monitoreo de SES-MG, por otro lado, apuntan a violaciones relacionadas con el antimonio, arsénico, bario, cromo, plomo, mercurio y selenio, además de aluminio, hierro y manganeso. A la vista de los resultados presentados en ambos monitoreos, se sugiere mantener la suspensión del uso de agua cruda del río Paraopeba y tomas cercanas a sus márgenes para cualquier propósito, además de la continuidad del monitoreo, que apoyará la toma de decisiones de los órganos responsables.

Citas

Alvares-Bastida, C., Martínez-Miranda, V., Solache-Rios, M., Linares-Hernándes, I., Teutli-Sequeira, A., & Vázques-Mejía, G. (2018) Drinking water characterization and removal of manganese. Removal of manganese from water. Journal of Environmental Chemical Engineering 6(1): 2119–25. http://doi.org/10.1016/j.jece.2018.03.019.

Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Bitar, O. Y. (1997). Avaliação da recuperação de áreas degradadas por mineração na região metropolitana de São Paulo. São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Tese).

Borba, R. P., Figueiredo, B. R., & Cavalcanti, J. A. (2004). Arsênio na água subterrânea em Ouro Preto e Mariana, Quadrilátero Ferrífero (MG). REM: Revista da Escola de Minas, Ouro Preto 57(1): 45-51, jan-mar.

Brasil. Conselho Nacional do Meio Ambiente (2005). Resolução nº 357, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e estabeleceu diretrizes ambientais para o enquadramento. Brasília: Diário Oficial da União, 18 de março de 2005.

Brasil. Ministério da Saúde (2017). Portaria de Consolidação nº 5, de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre os sistemas e os subsistemas do Sistema Único de Saúde. Anexo XX - do controle e da vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Brasília: Diário Oficial da União, 03 de outubro de 2017.

Bourotte, C., Bertolo, R., Almodovar, M., & Hirata, R. (2009). Natural occurrence of hexavalent chromium in a sedimentary aquifer in Urânia, State of São Paulo, Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências 81(2): 227-42.

Câmara, V. M., Silva, A. P. & Cancio, J. A. (1998). Notas para a constituição de um programa de vigilância ambiental dos riscos e efeitos da exposição do mercúrio metálico em áreas de produção de ouro. Informe Epidemiológico do SUS 7(2): 35-44. http://doi.org/10.5123/S0104-16731998000200004

Cooper, R. G., & Harrison, A. P. (2009). The exposure to and health effects of antimony. Indian Journal of Occupational & Environment Medicine 13(1): 3-10. http://doi.org/10.4103/0019-5278.50716.

CPRM – Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (2002). Perspectivas do Meio Ambiente do Brasil – Uso do Subsolo. Brasília: Ministério de Minas e Energia. https://www.cprm.gov.br.

CPRM – Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (2019). Monitoramento Especial da Bacia do Rio Paraopeba. Relatório IV. Monioramento Hidrológico e Sedimentométrico. https://www.cprm.gov.br/sace/conteudo/paraopeba/RT_04_2019_PARAOPEBA.pdf.

Defesa Civil de Minas Gerais (2019). Informações do Desastre Barragem de Rejeitos em Brumadinho - 28/12/19. http://www.defesacivil.mg.gov.br/index.php/component/gmg/page/787-informacoes-do-desastre-barragem-de-rejeitos-em-brumadinho-28-12-19

D’Haese, P., Douglas, G., Verhulst, A., Neven, E., Behets, G. J., Varvaet, B. A., Finsterle, K., Lürling, M., & Spears, B. (2019). Human health risk associated with the management of phosphorus in freshwaters using lanthanum and aluminium. Chemosphere 220(1): 286-99. http://doi.org//10.1016/j.chemosphere.2018.12.093.

FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais (2018). Lista de Barragens 2018. http://www.feam.br/gestao-de-barragens/inventario-de-barragens.

Ferreira, A. C. S., & Pádua, V. L. (2016). Qualidade da água para consumo humano. In Heller, L., & Pádua, V. L. (org.). Abastecimento de água para consumo humano. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Flick, U. (2013). Introdução à Metodologia de Pesquisa. Porto Alegre: Penso.

Freitas, C. M., Barcellos, C., Asmus, C. I. R. F., Silva, M. A., & Xavier, D. R. (2019). Da Samarco em Mariana à Vale em Brumadinho: desastres em barragens de mineração e Saúde Coletiva. Cadernos de Saúde Pública 35(5): e00052519. http://doi.org/10.1590/0102-311x00052519.

IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração (2016). Gestão e Manejo de Rejeitos da Mineração. http://www.ibram.org.br/sites/1300/1382/00006222.pdf.

IGAM – Instituto Mineiro de Gestão das Águas (2020). Avaliação da Qualidade das Águas Superficiais do Rio Paraopeba – Informativo nº 59. Qualidade das Águas do Rio Paraopeba após o desastre na barragem B1 da Mineradora Vale/SA no município de Brumadinho – Minas Gerais. http://www.meioambiente.mg.gov.br/images/stories/2020/ACOES_RECUPERACAO_PARAOPEBA/Informativo_Trimestral_59.pdf.

IGAM – Instituto Mineiro de Gestão das Águas (2020). Nota Técnica nº 5/IGAM/GEMOQ/2020. http://www.meioambiente.mg.gov.br/images/stories/2020/ACOES_RECUPERACAO_PARAOPEBA/Nota_T%C3%A9cnica_n%C2%BA_5.IGAM.GEMOQ.2020_-_Avalia%C3%A7%C3%A3o_Bacia_Rio_Paraopeba_-_Per%C3%ADodo_chuvoso_-_fev2020.pdf.

Jaishankar, M., Tseten, T., Anbalagan, N., Mathew, B. B., & Beeregowda, K. N. (2014). Toxicity, mechanism and health effects of some heavy metals. Interdisciplinary Toxicology 7(2): 60–72. http://doi.org/DOI: 10.2478/intox-2014-0009.

Kravchenko, J., Darrah, T. H., Miller, R. K., Lyerly, H. K., & Vengosh, A. (2014). A review of the health impacts of barium from natural and anthropogenic exposure. Environmental Geochemistry and Health 36(1): 797–814. http://doi.org/10.1007/s10653-014-9622-7.

Krupínska, I. (2020). Aluminium Drinking Water Treatment Residuals and Their Toxic Impact on Human Health. Molecules 25(3): 641-53. http://doi.org/10.3390/molecules25030641.

Lacaz, F. C.; Porto, M. F. S. & Pinheiro, T. M. (2017). Tragédias brasileiras contemporâneas: o caso do rompimento da barragem de rejeitos de Fundão/Samarco. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional 42(1): 1-12. http://doi.org/10.1590/2317-6369000016016.

Libânio, M. (2017). Fundamentos de qualidade e tratamento de água. Campinas: Editora Átomo.

Lopes, L. M. N. (2016). O rompimento da barragem de Mariana e seus impactos socioambientais. Sinapse Múltipla 5 (1): 1-14.

Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2010). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas.

Minas Gerais (1995). Deliberação Normativa COPAM nº 14, de 28 de dezembro de 1995. Dispõe sobre o enquadramento das águas da Bacia do rio Paraopeba. Belo Horizonte: Minas Gerais, 29 de dezembro de 1995.

Minas Gerais (2008). Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG nº 1, de 05 de maio de 2008. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Belo Horizonte: Minas Gerais, 13 de maio de 2008.

Rezende, V. L (2016). A mineração em Minas Gerais: uma análise de sua expansão e os impactos ambientais e sociais causados por décadas de exploração. Sociedade & Natureza Uberlândia 28(3): 375-84, set-dez. http://doi.org/10.1590/1982-451320160304.

Rotta, L. H. S., Alcântara, E., Park, E., Negri, R. G., Lin, Y. N., Bernardo, N., Mendes, T. S. G., & Souza Filho, C. R. (2020). The 2019 Brumadinho tailings dam collapse: Possible cause and impacts of the worst human and environmental disaster in Brazil. Int J Appl Earth Obs Geoinformation 90(1): 102119. http://doi.org/10.1016/j.jag.2020.102119

Sepe, J., & Salvador, N. N. B. (2018). Impactos da mineração e conflitos pelo uso da água com as atividades agrícolas de pequeno porte. Anais do VIII SIMPÓSIO SOBRE REFORMA AGRÁRIA E QUESTÕES RURAIS. https://www.uniara.com.br/legado/nupedor/nupedor_2018/5/6_Josie_Sepe.pdf.

Souza, J. T., Moraes, M. E. B., Sonoda, S. L., & Santos, H. C. R. G. (2014). A Importância da Qualidade da Água e os seus Múltiplos Usos: Caso Rio Almada, Sul da Bahia, Brasil. REDE - Revista Eletrônica do Prodema 8 (1): 26-45.

Souza, W. B., & Santana, G.P. (2013). O caso do mercúrio: Toxicidade dos organomercurais. Scientia Amazonia 2 (2): 20-8.

Sundar, S., & Chakravarty, J. (2010). Antimony Toxicity. International Journal of Environmental Research and Public Health 7(12): 4267-77. http://doi.org/10.3390/ijerph7124267.

Thomé, R., & Passini, M. L. (2018). Barragens De Rejeitos De Mineração: Características Do Método De Alteamento Para Montante Que Fundamentaram A Suspensão De Sua Utilização Em Minas Gerais. Ciências Sociais Aplicadas em Revista - UNIOESTE/MCR.18(34): 49-65.

Thomé, R., & Ribeiro, L. G. G. (2019). A descaracterização de barragens de rejeito de fechamento e o plano de fechamento de mina como instrumentos de mitigação de riscos na mineração. Veredas do Direito Belo Horizonte 16(35): 63-85. http://doi.org/10.18623/rvd.v16i35.1567.

Thompson, F., Oliveira, B. C., Masi, B. P., Rangel, T. P., Paz, P., Freitas, T., Lopes, G. L., Silva, B. S., Cabral, A. S., Soares, M., Lacerda, D., Vergilio, C. S., Lopes-Ferreira, M., Lima, C., Thompson, C., & Rezende, E. E. (2020). Severe impacts of the Brumadinho dam failure (Minas Gerais, Brazil) on the water quality of the Paraopeba River. Science of the Total Environment 705(1): 135914. http://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2019.135914.

Umbuzeiro, G. A.(coord.) (2012). Guia de potabilidade para substâncias químicas. São Paulo: Limiar.

Viglio, E. P., & Cunha, F. G. (2018). Atlas geoquímico da bacia do rio São Francisco: Minas Gerais. Belo Horizonte: CPRM.

WHO – World Health Organization (2003). Zync in Drinking-water. Background document for development of WHO Guidelines for Drinking-water Quality. Geneva, Switzerland: WHO.

WHO – World Health Organization (2011). Lead in Drinking-water. Background document for development of WHO Guidelines for Drinking-water Quality. Geneva, Switzerland: WHO.

Yin, R. K. (2016). Pesquisa qualitativa do início ao fim. Porto Alegre: Penso.

Publicado

01/09/2020

Cómo citar

RAMOS, A. M.; SABRINA DA SILVA, L.; GUIMARÃES LIMA, T.; LOPES MARQUES, G.; MEDEIROS GONTIJO, H. Seguimiento de la calidad del agua del río Paraopeba y sus alrededores tras la rotura de la presa de residuos en Brumadinho, Minas Gerais, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e627997594, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.7594. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7594. Acesso em: 4 jul. 2024.

Número

Sección

Revisiones