Mujer pionera en política: un análisis de las elecciones a la alcaldía de 1996-2016 en los municipios de Rio Grande do Norte
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9353Palabras clave:
Mujer; Política; Elecciones municipales; Río Grande do Norte.Resumen
Este artículo analiza la representación femenina de candidatas a la Ejecutiva Municipal en Rio Grande do Norte (RN) de 1996 a 2016. El propósito del análisis es evaluar si el estado ha sido pionera en las candidatas, estimando si ha habido una evolución en el número de candidaturas, qué partidos presentó más mujeres en la carrera y el perfil de quienes lograron ser electas en las elecciones municipales de 2016. Probamos la hipótesis pionera de delinear a RN como un estado que demuestra números significativos sobre la participación femenina, colaron las tesis que apuntan en Brasil a una fuerte subrepresentación (Miguel, 2003; Sachet, 2013; Assis, 2017), debido a factores institucionales y estructurales, como: cultura política, sistema electoral, financiamiento de campañas, etc. El estudio se basa en las leyes que garantizan un porcentaje obligatorio para la inscripción de candidatas (Leyes 9.100 / 95 y 9.504 / 97), así como la disponibilidad de datos en el repositorio del Tribunal Superior Electoral. Como resultado, se pudo notar que hubo un aumento en el número de mujeres candidatas y electas en los municipios de RN en los últimos 20 años, lo que converge a un entendimiento de que las leyes sugerían la participación femenina y que los partidos que obtuvieron buenos números de candidatos están situados ideológicamente en el centro ya la derecha del espectro político brasileño. Además, se pudo notar que el perfil de los alcaldes electos en 2016, en su mayoría, es blanco, casadas, mujeres de mediana edad (40-59 años) y con educación superior completa.
Citas
Almeida, C. A. (2017). As experiências do feminino na política: percepções e atuações de prefeitas paraibanas. Tese de doutorado em Ciências Sociais, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB, Brasil.
Alziras, Instituto. (2018). Perfil das prefeitas no Brasil: mandato 2017-2020. [Versão eletrônica]. Rio de Janeiro. Instituto Alziras. 29 ago., 2020. Recuperado de http://prefeitas.institutoalziras.org.br/.
Assis, I. de L. (2017, dezembro 31). Representação feminina e financiamento de campanhas: histórico recente e novas perspectivas à luz da reforma eleitoral de 2015. Revista de Ciências do Estado, 2(2), 14-38. Recuperado em 25 agosto, 2020 de https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/5044.
Araújo, C. (2001). As cotas por sexo para a competição legislativa: o caso brasileiro em comparação com experiências internacionais. Dados, 44(1). Recuperado em 30 agosto, 2020, de https://doi.org/10.1590/S0011-52582001000100006.
Lei n. 9.100, de 29 de setembro de 1995. (1995). Estabelece normas para a realização das eleições municipais de 3 de outubro de 1996, e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado em 10 out., 2020, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9100.htm.
Lei n. 9.504, de 30 de setembro de 1997. (1997). Estabelece normas para eleições. Brasília, DF. Recuperado em 10 out., 2020, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9504.htm.
Lei n. 12.034, de 29 de setembro de 2009. (2009). Altera as Leis nº 9.096, de 19 de setembro de 1995 - Lei dos Partidos Políticos, 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições, e 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral. Brasília, DF. Recuperado em 10 out., 2020, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/L12034.htm.
Bolognesi, B. (2012). A cota eleitoral de gênero: Política pública ou engenharia eleitoral. Paraná Eleitoral. 1 (2), 113-12. 2012. Recuperado em 25 agosto, 2020 de https://revistas.ufpr.br/pe/article/view/42736.
Carvalho, D.; & Yasuda, T, G. (2017). A sub-representação feminina na política brasileira em face das inovações democráticas legislativas. VirtuaJus. 13 (1), 363-383. Recuperado em 30 agosto, 2020 de http://periodicos.pucminas.br/index.php/virtuajus/article/view/15500.
Firmino, J C. (2003). O voto de saias: a gênese do voto feminino no Rio Grande do Norte através do jornal a República. Fundação Vingt-Un Rosado.
Freire, A. do N. (2008). A inserção das mulheres na Câmara Municipal de Natal (1988-2004). Dissertação de Mestrado em História, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, Brasil.
Gomes, R. C. de A. (2018). De “tia-do-café” à parlamentar: a sub-representação das mulheres negras e a reforma política. Revista Sociais e Humanas, 31 (1), 49-80. Recuperado em 25 agosto, 2020 de https://periodicos.ufsm.br/sociaisehumanas/article/view/27893.
Grossi, M, & Miguel, S. M. (2001). Transformando a diferença: as mulheres na política. Revista Estudos Feministas, 9 (1), 167-206. Recuperado em 30 julho, 2020 de https://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2001000100010.
Leal, Victor Nunes. (1975). Coronelismo, Enxada e Voto. São Paulo, Editora Alfa-Ômega.
Matos, M., Cypriano, B., & Brito, M. (2007, maio a junho). Cotas de gênero para o reconhecimento das mulheres na política: um estudo comparado de ações afirmativas no Brasil, Argentina e Peru. Anais do XIII Congresso Brasileiro de Sociologia. Recife, PE, Brasil.13.
Miguel, L, F. (2003). Capital político e carreira eleitoral: algumas variáveis na eleição para o Congresso brasileiro. Revista Sociologia. Política, n. 20, p. 115-134. Recuperado em 25 agosto, 2020, de https://doi.org/10.1590/S0104-44782003000100010.
Miguel, Luís Felipe. (2008). Political Representation and Gender in Brazil: Quotas for Women and their Impact. Bulletin of Latin American Research, Oxford, 27 (2), 197- 214. Recuperado em 14 outubro, 2020, de https://doi.org/10.1111/j.1470-9856.2008.00263.x.
Miguel, Luis Felipe, & Queiroz, Cristina Monteiro de. (2006). Diferenças regionais e o êxito relativo de mulheres em eleições municipais no Brasil. Revista Estudos Feministas, 14(2), 363-385. Recuperado em 14 outubro, 2020, de https://doi.org/10.1590/S0104-026X2006000200003.
Fernandes, Jean L, & Oliveira, Bruna K. V. (2013). M. As eleições municipais no Nordeste: Uma análise dos resultados eleitorais para as prefeituras (2000-2012). Revista de Ciência Política Teoria & Pesquisa, 22(2), 71-83. Recuperado em 25 agosto 2020, de http://doi.editoracubo.com.br/10.4322/tp.2013.018.
Sachet, Teresa. (2013). Democracia pela metade: candidaturas e desempenho eleitoral das mulheres. Cadernos Adenauer XIV , nº2. 85-107.
Sacchet, T.; Speck, B. (2012) Financiamento Eleitoral, Representação Política e Gêne¬ro: uma análise das eleições de 2006. Opinião Pública, Campinas. Vol. 18(1), 177-197. Recuperado25 agosto 2020, de https://doi.org/10.1590/S0104-62762012000100009
Spohr, Alexandre Piffero, Maglia, Cristiana, Machado, Gabriel, & Oliveira, Joana Oliveira de. (2016). Participação Política de Mulheres na América Latina: o impacto de cotas e de lista fechada. Revista Estudos Feministas, 24(2), 417-441. Recuperado em 25 agosto 2020, de https://doi.org/10.1590/1805-9584-2016v24n2p417
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Cyntia Carolina Beserra Brasileiro; Ângelo Gabriel Medeiros de Freitas Sousa; Terezinha Cabral de Albuquerque Neta Barros
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.