Práticas de ajardinamento em espaços de convivência em comunidades rurais como instrumento de Educação Ambiental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10091

Palavras-chave:

Educação interdisciplinar; Paisagismo; Qualidade de vida.

Resumo

A ornamentação de espaços de convivência social proporciona a seus usuários vários benefícios em comunidade, especialmente, o embelezamento destes espaços, tornando-os mais prazerosos e uteis. O presente trabalho teve como objetivo desenvolver ações relacionadas à Educação Ambiental por meio de práticas de paisagismo e ajardinamento de espaços de convívio social de comunidades rurais. Valorizando a cultura e a preservação da vegetação destes espaços, através de oficinas, que ocorreram em conjunto com a Prefeitura e a EMATER/RS-ASCAR Regional de Faxinal do Soturno, RS, em dois momentos: manhã e tarde. O período da manhã foi destinado à parte teórica e a tarde a parte prática. Observou-se boa receptividade sobre a temática abordada durante a oficina, tanto na parte teórica com exposição técnica e debate sobre a importância do meio ambiente e os espaços de convívio, como na parte prática com ótima participação na elaboração e implantação do ajardinamento dos espaços escolhidos. Verificou-se que a interdisciplinaridade característica da Educação Ambiental possibilita por diversos instrumentos, em nosso trabalho as práticas de paisagismo e jardinagem, o despertar da conscientização dos participantes sobre a importância do meio ambiente, independentemente do tamanho e da abrangência dos espaços de convívio social para uma boa qualidade de vida.

Referências

Abbud, B. (2006). Criando paisagens: guia de trabalho em arquitetura paisagística. São Paulo: SENAC.

Alencar, L. D. & Cardoso, J. C. (2015). Paisagismo funcional: o uso de projetos que integram mais que ornamentação. Revista Ciência, Tecnologia e Ambiente, 1 (1), 1-7. Recuperado de https://www.revistacta.ufscar.br/index.php/revistacta/article/view/4.

Alves, S. F. S. N. C. & Paiva, P. D. O. (2008). História e evolução dos jardins. In: Paiva, P. D. O. Paisagismo – conceitos e aplicações (pp. 12-65). Lavras: UFLA.

Branco, S. (2003). Educação Ambiental: metodologia e prática de ensino. Rio de Janeiro: Dunya.

Brasil. (1999). Lei n. 9.795 (27/04/1999) - Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Recuperado de www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_legislacao/20_legislacao18032009111654.pdf.

Camphora, A. L. & Maya, P. H. (2006). Valoração ambiental como ferramenta de gestão em unidades de conservação: há convergência de valores para o bioma Mata Atlântica? Revista Megadiversidade, 2 (1-2), 24-38. Recuperado de https://www.bdpa.cnptia.embrapa.br/consulta/busca?b=ad&id=162643&biblioteca=vazio&busca=autoria:%22MAY,%20P.%20H.%22&qFacets=autoria:%22MAY,%20P.%20H.%22&sort=&paginacao=t&paginaAtual=1.

FAO - Food And Agriculture Organization. (2019). Diretrizes Voluntárias para a Gestão Sustentável dos Solos. Roma: FAO.

Faria, R. T.; Assis, A. M. & Colombo, R. C. (2018). Paisagismo: Harmonia, Ciência e Arte. Londrina: Mecenas.

Ferreira, A. & Cunha, C. (2005). Sustentabilidade ambiental da água consumida no Município do Rio de Janeiro, Brasil. Revista Panamericana Salud Publica, 18 (1), 93-99. Recuperado de https://www.scielosp.org/article/rpsp/2005.v18n2/93-99/pt/.

Garcia, D. S. S. & Garcia, H. S. (2016). Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e as novas perspectivas do desenvolvimento sustentável pela Organização das Nações Unidas. Revista da Faculdade de Direito da UFRGS, 35 (esp.), 192-206. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/revfacdir/issue/view/3027/showToc.

IBGE Cidades@ - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para as Cidades Brasileiras. (2019). RS – Faxinal do Soturno. Recuperado de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/faxinal-do-soturno/panorama.

Jacobi, P. (2003). Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, 1 (118), 189-205. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/cp/n118/16834.pdf.

Libâneo, J. C. (2008). O campo teórico-investigativo da pedagogia, a pós-graduação em educação e a pesquisa pedagógica. Revista Educativa (UCG), 11 (1), p.1-15. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/er/n17/n17a12.pdf.

Lira Filho, J. A.; Paiva, H. N. & Gonçalves, W. (2001). Paisagismo – princípios básicos. Viçosa: Aprenda Fácil.

Lopes, J. M. D. C. & Link, D. (2011). Implantação de um horto didático de plantas bioativas no município de Tupanciretã. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, 2 (2), 225-250. doi: 10.5902/223611702781

Lorenzi, H. (2013). Plantas para jardim no Brasil – herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Instituto Plantarum.

Loureiro, C. F. B. (2012). Trajetórias e Fundamentos da Educação Ambiental. São Paulo: Cortez.

Menegaes, J. F., Backes, F. A. A. L., Rocha, K. M & Balzan, K. M. (2016). Práticas de paisagismo em espaços de convivência social em comunidades rurais e em centro de educação ambiental. Revista Monografias Ambientais, 15 (1), 381-392. doi: 10.5902/2236130819947

Morais, S. F. & Donaire. D. (2019). Comunidades intencionais: um estudo sobre dimensões da sustentabilidade em ecovilas paulistas. South American Development Society Journal, 5 (4), 326-346. doi: 10.24325/issn.2446-5763.v5i14p326-346

ONU - Organização das Nações Unidas. (2015). Relatório sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Nova York: ONU.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. Recuperado de https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Petry, C. (2014). Paisagens e paisagismo: do apreciar ao fazer e usufruir. Passo Fundo: UPF.

Rays, O. A. (2022). O conceito de aula: um dos saberes necessários à práxis pedagógica. In: Rays, O.A. (Org.). Educação: ensaios reflexivos (pp. 84-104). Santa Maria: Pallotti.

Santos, D. B.; Souza, C. R. & Moreira, L. M. (2017). Da educação ambiental à transformação social: reflexões sobre a interdisciplinaridade como estratégia desse processo. Revista Eletrônica de Mestrado em Educação Ambiental, 34 (2), 156-172. doi: 10.14295/remea.v34i2.7014

Sauvé, L. (2005a). Uma cartografia das correntes em Educação Ambiental. In: Sato, M.; Carvalho, I. C. M. (Orgs.). Educação Ambiental - pesquisas e desafios (pp. 17-44). Porto Alegre: Artmed.

Sauvé, L. (2005b). Educação Ambiental: possibilidades e limitações. Educação e Pesquisa,31 (2), 317-322.

Schwab, N. T.; Girardi, L. G.; Neuhaus, M.; Backes, F. A. A. L.; Bellé, R. A. & Menegaes, J. F. Diversidade florística do bairro Nossa Senhora das Dores em Santa Maria, RS. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, 20 (2), 155-162. doi: 10.14295/rbho.v20i2.563

SEBRAE - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (2019). Perfil Cidades Gaúchas - Faxinal do Soturno. Recuperado de https://datasebrae.com.br/municipios/rs/Perfil_Cidades_Gauchas-Faxinal_do_Soturno.pdf.

Streck, E. V.; Kampf, N.; Dalmolin, R. S. D.; Klant, E.; Nascimento, P. C.; Schneider, P.; Giasson, E. & Pinto, L. F. S. (2008). Solos do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: EMATER/RS-ASCAR.

Tuan, Y. (2012). Topofilia: Um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Londrina: Eduel.

Downloads

Publicado

26/11/2020

Como Citar

MENEGAES, J. F. . .; NISHIJIMA, T.; BACKES, F. A. A. L.; BENETTI, C. C. . Práticas de ajardinamento em espaços de convivência em comunidades rurais como instrumento de Educação Ambiental. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e56891110091, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.10091. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10091. Acesso em: 27 set. 2024.

Edição

Seção

Objetos Educacionais