Repercussão do consumo de salgados e refrigerantes
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10097Palavras-chave:
Comportamento alimentar; Consumo de alimentos industrializados; Doenças Crônicas não transmissíveis (DCNT); Sobrepeso.Resumo
Mudanças nos padrões alimentares ocorreram nas últimas décadas em várias populações levando ao aumento do consumo de alimentos industrializados. A pesquisa objetivou avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados e as consequências que estes produtos provocam na saúde dos indivíduos. A busca dos artigos foi realizada em bases de dados eletrônicos acessados através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMED) e o Science Direct, sendo utilizados como critérios de inclusão estudos publicados em inglês e português publicados no período de 2015 a 2020 e como critérios de exclusão aqueles que possuíam assuntos discordantes do objetivo e que não apresentaram como foco a avaliação do consumo alimentar, além de artigos incompletos, revisões de literatura, resumos de congressos, dissertações, teses, editoriais e cartas. Ao todo um total de 138 artigos destes 15 foram criteriosamente selecionados para compor a revisão. Estudos sobre a substituição das principais refeições por alimentos ultraprocessados são desafiadores e inconclusivos, existindo muitos estudos que mostram que uma dieta com ala densidade calórica está associada ao aumento de patologias. Por fim Mesmo que esses fatores possam estar associados a escolhas alimentares inadequadas em algumas populações, a motivação para o consumo de lanches, bem como o impacto de alimentos ultraprocessados na saúde, estão sujeitos a uma variação interindividual considerável, o que merece investigação adicional.
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