Arte-educação e libertação humana
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10127Palavras-chave:
Arte-educação; Educação “bancária”; Libertação humana.Resumo
Este artigo traz algumas reflexões sobre os conceitos de arte-educação e libertação humana, considerando, para tal, o ensino de Artes na Educação Básica, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394/96, da lei 13.278/16 e os desafios que permeiam esse ensino-aprendizagem. Trata-se de uma pesquisa de cunho Bibliográfica, que consiste em relacionar os pensamentos de dois autores: as concepções de arte-educação em Duarte Jr. (2010, 2012) e os conceitos de práticas “bancárias” na educação, de “ser mais”, de libertação humana e de autonomia em Paulo Freire (1996, 2011). Visando encontrar aproximações nos estudos dos referidos autores sobre as práticas de ensino e os modos de se estimular a autonomia dos educandos. Conclui-se que a arte-educação vai ao encontro da autonomia, por respeitar a subjetividade e promover práticas de ensino-aprendizagem que compreendem o ser humano de forma integral, ou seja, o corpo também é considerado importante no processo de aprendizado, não apenas a mente. Por isso, as emoções e experiências de vida são acolhidas.
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