Qualidade e produtividade de duas variedades de romã no Estado do Ceará
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10158Palavras-chave:
Punica granatum L; Consumo in natura; Romãzeira.Resumo
No Estado do Ceará a introdução de novas espécies e cultivares no cenário da agricultura trazem nova perspectiva de negócios no setor, assim como novas demandas para o mercado consumidor de frutas exóticas de qualidade. Desta forma, objetivou-se neste trabalho caracterizar duas variedades de Romã através da análise de suas características físicas, físico-químicas e suas respectivas produtividades. Os frutos foram coletados na segunda e terceira colheita do segundo ano de cultivo das duas variedades de Romã (CV8 e CV12) em um pomar localizado no Tabuleiro de Russas, CE. As variáveis físicas analisadas foram peso dos frutos, diâmetro, produtividade e para caracterização físico-química, analisaram-se o pH, sólidos solúveis, acidez titulável e a razão entre os valores de sólidos solúveis e acidez titulável. Com base nos resultados encontrados, a variedade CV8 foi a que apresentou maior produtividade. Utilizando o parâmetro acidez titulável, o percentual encontrado para as duas variedades caracteriza-as como frutos doces. E quando analisado o parâmetro SS/ATT, a variedade CV8 foi considerada com maior grau de doçura. Assim, pode-se inferir que a variedade CV8 caracteriza-se como a que tem uma maior aptidão para o consumo in natura.
Referências
Alcaraz-Mármol, N., Nuncio-Jáuregui, N., García-Sánchez, F., Martínez-Nicolás, J., & Hernández, F. (2017). Characterization of twenty pomegranate (Punica granatum L.) cultivars grown in Spain: Aptitudes for fresh consumption and processing. Scientia Horticulturae, 219 (17), 152-160. Doi:https://doi.org/10.1016/j.scienta.2017.03.008
Al-Said, F. A., Opara, L. U., & Al-Yahyai, R. A. (2009). Physico-chemical and textural quality attributes of pomegranate cultivars (Punica granatum L.) grown in the Sultanate of Oman. Journal of Food Engineering, 90, 129–134. Doi: https://doi.org/10.1016/j.jfoodeng.2008.06.012
Alvarenga, A. M. (2016). O poderoso diferencial das superfrutas. A Lavoura: Agronegócio, Meio Ambiente, Alimentação, 119, (715), 57-59. Recuperado de https://alavoura.com.br/wp-content/uploads/2019/07/A_Lavoura_715.pdf
Association of Official Analytical Chemists-AOAC (2005). Official Methods of Analysis of the Association of Official Analytical Chemists. Gaithersburg, Maryland: AOAC International.
Ataíde, E. M., Silva, M. S. de. Bastos, D. C., & Souza, J. M. A. (2018). Qualidade pós-colheita de romã comercializada no semiárido pernambucano. Agrarian Academy, 5 (9), 429- 436. Doi: https://doi.org/10.18677/Agrarian_Academy_2018a42
Carmo, M. C. L., Alcântara, B. K., Alencar, S. M., & Bezerra, R. M. N. (2016). Influência das técnicas de cultivo na atividade antioxidante de romã. Multi-Science Journal, 1 (4), 3-6. Doi: https://doi.org/10.33837/msj.v1i4.77
Chitarra, M. I. F., & Chitarra, A. B. (2005). Pós-colheita de frutas e hortaliças: fisiologia e manuseio. Lavras: UFLA.
Dias, T. C., Mota, W. F., Otoni, B. S., Mizobutsi, G. P., & Santos, M. G. P. (2011). Post-harvest conservation of formosa papaya with pvc film and refrigeration. Revista Brasileira de Fruticultura, 33 (2), 666-670. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452011000200040
Fawole, O. A., & Opara U. L. (2013). Effects of storage temperature and duration on physiological responses of pomegranate fruit. Industrial Crops and Products. 47, 300-309. Doi: https://doi.org/10.1016/j.indcrop.2013.03.028
Ferreira, D. F. (2014). Sisvar: a Guide for its Bootstrap procedures in multiple comparisons. Ciência e Agrotecnologia. 38 (2), 109-112. Doi: https://doi.org/10.1590/S1413-70542014000200001
Holland, D., Hatib, K., & Bar-Ya’akov, I. (2009). Pomegranate: botany, horticulture, breeding. Horticultural. Reviews. 35, 127–191. Doi: https://doi.org/10.1002/9780470593776.ch2
Instituto Adolfo Lutz (Ial). (2008). Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz: métodos químicos e físicos para análise de alimentos. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz.
Khadivi-Khub, A., Kameli, M., Moshfeghi, N., & Ebrahimi, A. (2015). Phenotypic characterization and relatedness among some Iranian pomegranate (Punica granatum L.) accessions. Trees. 29, 893–901. Doi: https://doi.org/10.1007/s00468-015-1172-9
Kalaycioglu, Z., & Erim, F. B. (2017). Total phenolic contents, antioxidant activities, and bioactive ingredients of juices from pomegranate cultivars worldwide. Food Chemistry, 221, 496–507. Doi:https://doi.org/10.1016/j.foodchem.2016.10.084
Kluge, R. A., Nachtigal, J. C., Fachinello, J. C., & Bilhalva, A. B. (2002). Fisiologia e manejo pós-colheita de frutas de clima temperado. Campinas: Livraria e Editora Rural.
Lorenzi, H., & Souza, H. M. (2001). Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora.
Mashavhathakha, K. L., Soundy, P., Ngezimana, W., Mudau, & F. N. (2014). Evaluation of physico–chemical properties of pomegranate (Punica granatum L.) cultivar ‘Wonderful’ on three locations of South Africa. Tropical Agriculture (Trinidad), 91 (3), 157-164. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/263651660
Mditshwa, A., Fawole, O. A., Al-Said, F., Al-Yahyal, R., & Opara, U. L., (2013). Phytochemical content, antioxidant capacity and physicochemical properties of pomegranate grown in different microclimates in South Africa. South African Journal of Plant and Soil. 30, 81-90. Doi: https://doi.org/10.1080/02571862.2013.802033
Mertens-Talcott, S. U., Jilma-Stohlawetz, P., Rios, J., Hingorani, L., & Derendorf, H. (2006). Absorption, Metabolism, and Antioxidant Effects of Pomegranate 15 (Punica granatum L.) Polyphenols after Ingestion of a Standardized Extract in Healthy Human Volunteers. J. Agric. Food Chem., 54 (23), 8956–8961. Doi: http://doi.org/10.1021 / jf061674h
Moreira, I. S., Rocha, R. H. C., Paiva, E. P., Silva, H. S., & Sousa, F. A. (2015). Biometria e componentes físico-químicos de romã armazenada sob refrigeração. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, 45 (2), 209-215. Recuperado de https://www.revistas.ufg.br/pat/article/view/32501
Onias, E. A. (2019). Conservação de frutos de genótipos e arilo de romã com recobrimentos comestíveis. 90 f. Dissertação (Mestrado em Horticultura Tropical) – Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Pombal, Pombal - PB.
Pande, G., & Akoh, C. C. (2016). Chapter – 27 Pomegranate Cultivars (Punica granatum L.). In: Nutritional Composition of Fruit Cultivars, (pp. 667-689). Athens: The University of Georgia.
Pereira, A. S.,et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Recuperado de https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1
Quiroz, I. (2009). Granados, perspectivas y oportunidades de un negocio emergente: Antecedentes de mercado. Fundación Chile.
Ramos, D. P., Leonel S., Silva, A. C., Souza, M. E., Souza A. P., & Fragoso A. M. (2011). Épocas de poda na sazonalidade, produção e qualidade dos frutos da goiabeira ‘Paluma’. Semina: Ciências Agrárias, 32 (3), 909-918. Doi: http://dx.doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n3p909
Robert, P., Gorena, T., Romero, N., Sepulveda, E., & Chavez, J. (2010). Encapsulation of polyphenols and anthocyanins from pomegranate (Punica granatum) by spray drying. International Journal of Food Science and Technology, 45 (7), 1386–1394. Doi:10.1111/j.1365-2621.2010.02270.x
Silva, T. J. A., Rana, T. S., Narzary, D., Verma, N., Meshram, D. T., & Ranade, S. A. (2013.). Pomegranate biology and biotechnology: A review. Scientia Horticulturae. 160, 85–107. Doi: https://doi.org/10.1016/j.scienta.2013.05.017
Suzuki, E. T. (2016). Avaliação fenológica, análise econômica e estudo da cadeia produtiva da romã (Punica granatum). 115 f. Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Estadual Paulista, São Paulo – SP.
Vázquez-Rowe, I., Kahhat, R., Santillán-Saldívar, J., Quispe, I., & Bentín, M. (2016). Carbon footprint of pomegranate (Punica granatum) cultivation in a hyper-arid region in coastal Peru. The International Journal of Life Cycle Assessment, 22, 601–617. Doi: https://doi.org/10.1007/s11367-016-1046-4
Werkman, C., Granato, D.C., Kerbauy, W.D., Sampaio, F.C., Brandão, A. A. H., & Rode, S.M. (2008). Aplicações terapêuticas da Punica granatum L. (romã). Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Paulínia, SP, 10 (3), 104-11. Recuperado de https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Botanica/RBPMRevistaBrasileiradePlantasMedicinais/revisao_v10n3.pdf
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Diógenes Henrique Abrantes Sarmento; Ana Kelliane Silva do Nascimento; Francisca Vânia de Oliveira Moreira ; Sílvio Carlos Ribeiro Vieira Lima
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
