Avaliação do uso de medicamentos fitoterápicos por acadêmicos de farmácia da Universidade Paranaense Unidade de Francisco Beltrão – PR - Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10175

Palavras-chave:

Plantas medicinais; Fitoterápicos; Conhecimento sobre fitoterápicos.

Resumo

Essa pesquisa tem por objetivo verificar o conhecimento e o uso de medicamentos fitoterápicos por estudantes do curso de farmácia da Universidade Paranaense - UNIPAR, Unidade Universitária de Francisco Beltrão – PR. Para isso, foram investigados 29 alunos matriculados de primeira à quarta série do curso de farmácia através da aplicação de questionário. 96% dos alunos eram do sexo feminino e a média de idade foi de 20,7 anos. Em relação à utilização de fitoterápicos pelos acadêmicos, 72,4% referiram que já utilizaram, enquanto 27,6% responderam que utilizam com frequência, sendo que nenhum aluno relatou nunca ter utilizado e 69% dentre todos os entrevistados relataram utilização por automedicação. Os principais motivos que os levaram os acadêmicos à utilização de fitoterápicos foram distúrbios gastrointestinais e ansiedade. Em relação ao aparecimento de efeitos adversos após a utilização dos fitoterápicos, 86,2% dos alunos relataram não haver qualquer sintoma adverso, e por fim, foi questionado se os alunos acreditam ter algum conhecimento a respeito da área de fitoterapia, sendo que 65,5% respondeu positivamente. Em conclusão, observou-se que os estudantes do curso de farmácia relataram ter conhecimento e fazer uso de medicamentos fitoterápicos, principalmente para reverter distúrbios do sistema nervoso central e gastrointestinal, sendo na maioria das vezes, por automedicação.

Referências

Andrade, S. F., Cardoso, L. G. V., Carvalho, J. C. T., & Bastos, J. K. (2007). Anti-inflammatory and antinociceptive activities of extract, fractions and populnoic acid from bark wood of Austroplenckia populnea. Journal of Ethnopharmacology, 109(3), 464-471.

Brasil. Ministério da Saúde. (2012). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de atenção básica.

Carneiro, V. P. P., Gumy, M. P., Otenio, J. K., Bortoloti, D. S., de Castro, T. E., Lourenço, E. L. B., ... & Velasquez, L. G. (2020). Perfil dos Agentes Comunitários de Saúde de um Município do Estado do Paraná e sua Relação com Plantas Medicinais/Profile of Community Health Agents of a Municipality of Paraná State and its relationship with medicinal plants. Brazilian Journal of Development, 6(1), 2902-2918.

Cechinel-Zanchett, C. C. (2016). Legislation and quality control of herbal medicines in Mercosul. Infarma, 28 (3), 123-139.

Correa, C. C., & Alves, A. F. (2008). Plantas medicinais como alternativa de negócios: caracterização e importância (No. 1349-2016-107318).

Dantas, A. D. S. (2016). Estudo de toxicidade reprodutiva e genotoxicidade do óleo essencial de Origanum majorana. Tese de Doutorado Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre, 117 f.

da Silva, L. E., de Quadros, D. A., & Neto, A. J. M. (2015). Estudo etnobotânico e etnofarmacológico de plantas medicinais utilizadas na região de Matinhos-PR. Ciência e Natura, 37(2), 266-276.

Emater - Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (2019). Projeto plantas potenciais, medicinais e aromáticas. Recuperado de: http://www.emater.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=52.

Faria, A. M. B., Valiatti, T. B., Oliveira, A. A. & Salvi, J. O. (2017). The phytotherapic perceptions among life sciences majors. Revista Saúde e Desenvolvimento, 11 (9), 198-213.

Firmo, W. D. C. A., de Menezes, V. D. J. M., de Castro Passos, C. E., Dias, C. N., Alves, L. P. L., Dias, I. C. L., ... & Olea, R. S. G. (2012). Contexto histórico, uso popular e concepção científica sobre plantas medicinais. Cadernos de pesquisa. São Luís, v. 18, n. especial, dez., 90-95. 2011

Marmitt, D. J., Rempel, C., Goettert, M. I., & Silva, A. D. C. (2015). Plantas medicinais da RENISUS com potencial anti-inflamatório: revisão sistemática em três bases de dados científicas. Revista Fitos, [S.l.], 9 (2), 129-144.

Pereira A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Nóbrega, A. L., Ugulino, P. T. D., Cajá, D. F., & Dantas, A. E. F. (2017). A importância da orientação dos profissionais das equipes de saúde da família acerca do uso da fitoterapia. Revista Brasileira de Educação e Saúde, 7(1), 43-48.

Ricoldi, A, Artes, A. (2016). Mulheres no ensino superior brasileiro: espaço garantido e novos desafios. Fundação Carlos Chagas, São Paulo, Brasil. Ex Æquo, 33, 149-161.

Rodrigues, T. M., & Carvalho, A.C.N. (2017). Poaceae: uso popular versus comprovação científica, perspectivas para novos tratamentos do câncer. Health and Diversity (Online), 1(1), 66-70.

Saraiva, M. E., de Alencar Ulisses, A. V. R., Ribeiro, D. A., de Oliveira, L. G. S., de Macêdo, D. G., de Sousa, F. D. F. S., ... & de Almeida Souza, M. M. (2015). Plant species as a therapeutic resource in areas of the savanna in the state of Pernambuco, Northeast Brazil. Journal of Ethnopharmacology, 171, 141-153.

Sousa, D. M. D. de, Sousa, M. D. de, Macedo, J. L., Silva, S. S. da, Silva, R. R. C. da, Brito Nascimento, L. L., Santos, L. S. dos, & Miranda Junior, R. N. C. (2019). Phytotherapy used for weight loss marketed in pharmacies. Research, Society and Development, 8(4), e184930. https://doi.org/10.33448/rsd-v8i4.930.

Downloads

Publicado

28/11/2020

Como Citar

MEOTTI, F. L. .; SILVA, A. C. P. .; DUARTE , A. F. .; IUKAVA, L. K. .; CORADETTE, C. D. S. .; VELASQUEZ, L. G. .; SILVA , G. M. . .; ZAGO, P. M. J. J.; BOLETA-CERANTO, D. C. F. . Avaliação do uso de medicamentos fitoterápicos por acadêmicos de farmácia da Universidade Paranaense Unidade de Francisco Beltrão – PR - Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e61591110175, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.10175. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10175. Acesso em: 1 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde