Motivação docente no contexto da educação física escolar
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10228Palavras-chave:
Motivação; Docente; Educação Física; Educação Básica.Resumo
Introdução: A motivação, de acordo com a Teoria da Autodeterminação, apresenta-se em três níveis: motivação extrínseca, motivação intrínseca e desmotivação. Objetivo: O estudo teve como objetivo verificar e compreender, a partir da percepção dos professores, quais são os fatores que poderiam influenciar a motivação dos profissionais da Educação Física no contexto escolar. Metodologia: Para a pesquisa utilizou-se a metodologia qualitativa do tipo exploratória e descritiva. Entrevistou-se 12 professores do ensino médio de escolas públicas e privadas de Santo André e São Caetano do Sul.A pesquisa foi conduzida por meio de questionário, porém desenvolvido para este estudo, contendo 10 perguntas abertas. A forma de análise dos resultados foi por meio da técnica denominada por Analise de Conteúdo. Resultado: Dos resultados mais expressivos destacou-se o salário, pois representou cerca de 29,64% dos fatores considerados mais influenciadores (motivação extrínseca). Conclusão: O desenvolvimento do presente estudo possibilitou verificar quais fatores podem influenciar na motivação do professor de Educação Física do ensino médio e, com efeito, pensar em ações para possíveis modificações. Os fatores extrínsecos mostraram-se os mais influenciadores da motivação e entre eles, representados hierarquicamente, o salário, gestão escolar e rotina de trabalho foram considerados o de maior relevância para a motivação profissional, enquanto que os fatores intrínsecos como amor pela profissão e relacionamento do professor com o seu trabalho, também devem ser considerados relevantes.
Referências
Betti, I. C. R. (1999). Educação Física Escolar: olhares sobre o tempo. Motriz, 5(1), 37-39.
Betti, M., & Zuliani, L. R. (2002). Educação Física Escolar: uma proposta de diretrizes pedagógicas. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, 1(1), 73-81.
Brasil. (2018). Fixa a Base Nacional Comum Curricular. Lei N° 13.415, de 16 de fevereiro de 2017 . Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF.
Brasil. Lei N° 12.796, de 04 de abril de 2013 (2014a). Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF.
Brasil. (2014b, Junho). Lei N° 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 120-A, edição extra.
Bergamíni, C. W. (1990). Motivação: mitos, crenças e mal-entendidos. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, 30(2), 23-34.
Chizzotti, A. (2006). Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais.Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 86.
Deci, E. L., & Ryan, R. M. (2000).The “what” and “why” of goal pursuits: Human needs and the self-determination of behavior. Psychological Inquiry. PsycINFO, 11(4), 227-268.
Duarte, J, & Barros, A. (Organizadores). (2005). Entrevista em profundidade. Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas, 1, 62-83.
Júnior, V. C., & Brito, C. A. F. (2011). Bases introdutórias de iniciação científica em saúde na escolha do método de pesquisa. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 9(29), 70.
Koche, J. C. (2011). Fundamentos de metodologia científica. Petrópolis: Vozes.
Kunz, E. (2006). Transformação didático-pedagógica do esporte. 7. ed. Ijuí: Editora Unijuí. 63-71.
Libâneo, J. C. (2013). Didática. 2. ed. São Paulo: Cortez. 246-247.
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free ebook]. Santa Maria: UAB/NTE/UFSM.
Pizani, J.; Barbosa-Rinaldi, I. P.; Miranda, A. C. M. & Vieira, L. F. (2016). (Des) Motivação na educação física escolar: uma análise a partir da teoria da autodeterminação. Revista Brasileira de Ciência do Esporte, 38(3), 259-266.
Ratinaud, P. (2009). IRAMUTEQ: Interface de R pourles Analyses Multidimensionnelles de Texteset de Questionnaires [Computer software]. Disponível em: <http://www.iramuteq.org>. Aceso em: 07 nov. 2019. Issn 2178-079x
Sandri, S. F. (2007). Professores de Educação Física: (Des) Motivados nas Práticas Pedagógicas das Escolas Públicas Estaduais de Francisco Beltrão/ Paraná? Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/870-4.pdf.
Santos, B. S.; Antunes, D. D. & Bernardi, J. (2008). O docente e sua subjetividade nos processos motivacionais. Educação, Porto Alegre, 31(1), 46-53.
Silva, E. P. C. & Bizarro, A. M. S. (2017). Gestão Escolar e Motivação Docente: Reflexões Acerca de Aspectos Motivacionais no Cotidiano das Escolas. Revista Diálogos, 1(17), 265-267.
Sorio, W. (2006). Afinal, salário é fator motivador? Disponível em: < https://administradores.com.br/artigos/afinal-salario-e-fator-motivador>.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Heitor Felipe Cantarinho de Lima; Willian de Oliveira Caccalano; Yara Ferreira Marques; Daniel Leite Portella; Carlos Alexandre Felício Brito
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.