Indicadores sociais e econômicos como instrumento no processo de tomada de decisão de um Instituto Federal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10333Palavras-chave:
Educação Profissional; Institutos Federais; Indicadores sociais e econômicos.Resumo
Este artigo é resultado da pesquisa vinculada ao Programa de Pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica, Programa de Mestrado do Instituto Federal, polo campus de Blumenau. Tem como temática os indicadores sociais e econômicos, como instrumento no processo (re) conhecimento do contexto de atuação de um campus do Instituto Federal. Com base nas reflexões realizadas nesta pesquisa em relação às proximidades e distanciamentos de um campus, no que se refere ao seu compromisso legal, busca-se responder em que medida os indicadores sociais e econômicos contribuem para a gestão na tomada de decisão. A partir das finalidades dos Institutos Federais, segundo a Lei 11.892/2008, compreende-se que um campus assume o compromisso de contribuir com sua área de abrangência. Questão esta que reclama, entre outros aspectos, no (re) conhecimento constante dos Arranjos Produtivos, Sociais Culturais Locais, sendo o mapeamento das potencialidades socioeconômicas e culturais da realidade, fator indispensável a ser observado, seja no percurso de implantação e implementação de um campus do Instituto Federal, quanto no processo de (re) avaliação contínua de suas ofertas. Quanto à abordagem, a pesquisa caracterizou-se por qualitativa e quantitativa; de natureza aplicada; quanto aos seus objetivos, exploratória e descritiva; bibliográfico/documental e pesquisa de campo em relação aos seus procedimentos. Sobre os resultados obtidos, destaca-se a lacuna existente na definição sobre a área de abrangência de um campus, a construção de um banco de dados com indicadores desagregados por municípios e sua série histórica.
Referências
Baptista, M. V. (2000). Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. São Paulo: Veras Editora; Lisboa; CPIHTS.
Brasil. Constituição (1988). Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao
/constituicaocompilado.htm.
Brasil. (2008). Lei n. 11892 de 29 de dezembro. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 30 dez. 2008. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm.
Cassiolato, J. E., Lastres, H. M. M. (2003). O foco em arranjos produtivos e inovativos locais de micro e pequenas empresas. In: Lastres, H. M. M., Cassiolato, J. E., & Maciel, M. L. (orgs) Pequena empresa: cooperação e desenvolvimento local (Relume Dumará Editora, Rio de Janeiro).
Fonseca, J. J. S. (2009). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. In: Apostila Métodos de pesquisa / [organizado por] Tatiana Engel Gerhardt e Denise Tolfo Silveira; coordenado pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRSG – Porto Alegre: Editora da UFRSGS.
Frigotto, G., Ciavatta, M., Ramos, M. (2005). O trabalho como princípio educativo no projeto de educação integral de trabalhadores - Excertos In: Costa, H., Conceição, M. Educação Integral e Sistema de Reconhecimento e certificação educacional e profissional. São Paulo: Secretaria Nacional de Formação – CUT.
Gandin, D. (2012). A prática do planejamento participativo: na educação, e em outras instituições, grupos, movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. (20a ed.) Petrópolis, RJ: Vozes.
Instituto Federal Catarinense. (2013). Plano de Desenvolvimento Institucional: 2014 a 2018. Recuperado de http://ifc.edu.br/wp-content/uploads/2015/02/PDI-2014_2018.pdf.
Instituto Federal Catarinense. (2019). Plano de Desenvolvimento Institucional: 2019-2023, Recuperado de https://ifc.edu.br/2018/06/11/pdi-2019-2023/.
Jannuzi, P. M. (2009) Indicadores sociais no Brasil. (4a ed.), Campinas, SP; Editora Alíena.
Koga, D. (2003). Medidas de Cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. São Paulo: Cortez.
Kuenzer, A. (2008). Reforma da Educação Profissional ou ajuste ao regime de acumulação flexível? Trabalho, Educação e Saúde, 5(3), 491-508.
Neves, P. C. S., Pinto, L. R. (2019). O Processo de abertura de novos cursos: um panorama dos documentos que orientam as ações dos Institutos Federais da Região Sul dos Pais. Educação Profissional e Tecnológica, 3(2). Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Recuperado de https://ojs.ifes.edu.br/index.php/ept/article/view/450/397.
Silva, A. R., Terra, D. C. T. (2018) A expansão dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e os desafios na contribuição para o desenvolvimento local e regional. In: Seminário Nacional de Planejamento e Desenvolvimento. Recuperado de http://www.eventos.ct.utfpr.edu.br/anais/snpd/pdf/snpd2013/Arthur_Rezende.pdf.
Vasconcellos, C. S. S. (org.). (2012) Planejamento: Projeto de ensino-aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. (23a ed.), São Paulo: Libertad Editora.
Winter, E. (2008). Produção Técnica/Tecnológica: da concepção a uma futura proposta de avaliação. 2º Seminário da Série Repensando a Avaliação. CAPES: Brasília. Recuperado de https://www.capes.gov.br/seminario-avaliacao-producao/apresentacoes/2018-08-21_Semin ario-Repensando-a-Avaliacao_EduardoWinter_INPI.pdf.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Valnei Nunes; Eduardo Augusto Werneck Ribeiro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
