Análise quantitativa sobre a troca de restaurações em clínicas integradas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10405Palavras-chave:
Amálgama; Resina composta; Restaurações; Incidência.Resumo
A troca de restaurações em amálgama por resina composta acontece por razões funcionais ou por estética. Dessa maneira, o objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento de dados nos prontuários dos pacientes atendidos no curso de Odontologia da Faculdade Patos de Minas - FPM de cunho quantitativo visando verificar a situação atual das restaurações em amálgama que foram mantidas, reparadas, substituídas ou não receberam nenhum tratamento. Foram selecionados 250 prontuários de forma aleatória, do 6º ao 10º período, referente ao segundo semestre do ano de 2019. Os critérios de inclusão abordaram prontuários que apresentam restaurações em amálgama em dentes posteriores. Coletaram-se as seguintes informações: Idade; Gênero; Classificação artificial de black; Tratamento: reparo, manutenção (acabamento e polimento), troca do amálgama ou se não houve nenhum tipo de intervenção. Como critério de exclusão dispensaram-se prontuários que não apresentavam restaurações em dentes posteriores, menores de 18 anos. A maior incidência foi em adultos de 36-50 anos (21,7%). O gênero feminino (52,9%) teve maior número de dentes restaurados com amálgama. Os dentes com classe I (61,5%) foram mais acometidos, seguidos de classe II MO(9,5%), OD(14,6%), ou MOD(14,2%). O grupo sem intervenção (54,5%) foi a conduta preconizada. A classe I foi predominante no dente 17(10,6%). A classe II MO foi predominante no dente 25(12,9%), classe II OD foi predominante nos dentes 45(11,6%), a classe II MOD foi predominante no dente 26(10,8%). Independente do material restaurador, foi mantido a preservação da estrutura dentária, teve um número maior de restaurações sem intervenção, ao invés da manutenção, reparo ou substituição.
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