Avaliação dos sintomas de estresse e qualidade de vida dos estudantes de medicina do alto sertão paraibano
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10487Palavras-chave:
Estudantes de medicina; Estresse Psicológico; Qualidade de vida.Resumo
Objetivo: Correlacionar qualidade de vida, percepção de estresse e aspectos sociodemográficos dos estudantes de Medicina. Metodologia: Trata-se de um estudo de caráter epidemiológico, descritivo, transversal, analítico e quantitativo. A pesquisa foi realizada na Faculdade Santa Maria, no município de Cajazeiras - PB. A população amostral foi constituída por estudantes do curso de Medicina, regulamente matriculados no período de 2019.1, excluindo-se repetentes, faltosos e com direito a licença maternidade. Foram aplicados questionários em sala com as seguintes bases: questionário sociodemográfico, Escala de Estresse Percebido (PSS-14) e o instrumento WHOQOL-bref, para avaliação da qualidade de vida. Resultados: Analisando a qualidade de vida e o estresse ocupacional estudados, obtivemos um total de 90 entrevistados. Em sua maioria do sexo masculino e com um alto poder aquisitivo, em concordância com o histórico tradicional da formação médica. No tangente a qualidade de vida observamos que os homens apresentam parâmetros melhores em relação aos domínios físico e psicológico e que esse fato guarda correlação direta com a prática de atividades físicas. Outra correlação importante foi a de que estudantes que dormem mal tem uma pior qualidade de vida. A respeito da percepção de estresse 45,6% dos acadêmicos de medicina apresentavam um nível médio de percepção de estresse. Conclusão: Os acadêmicos de medicina possuem suscetibilidade ao desenvolvimento patológico de estresse e rotinas de exercício físico, bem como tentativas pedagógicas de amenizar a cobrança intensiva podem auxiliar na formação desses profissionais.
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