Produção de subjetividades e convivência escolar
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v8i6.1049Palavras-chave:
Processos de Subjetivação; Escola; Convívio.Resumo
Este artigo tem como objetivo apresentar os resultados de um estudo que buscou problematizar a questão da convivência escolar a partir da perspectiva da construção da subjetividade. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica a respeito do conceito de subjetividade, buscando possibilidades para ampliar a reflexão sobre a convivência escolar. Assim, por meio de uma breve contextualização histórica a respeito dos processos de construção de subjetividades e da instituição escolar tal como conhecemos, foi possível entender que esta se configura como um espaço não somente de transmissão de conhecimentos objetivos a partir das disciplinas, mas também como um local de socialização no qual todos os sujeitos envolvidos são subjetivados. Pôde-se perceber que a fragmentação da escola impede o desenvolvimento de uma percepção global acarretando um aumento no grau de angústia, solidão, isolamento e consumismo, fatores característicos da subjetividade denominada capitalística. Em decorrência da fragilidade das relações, na convivência escolar, são frequentes ações de exclusão, desrespeito e resistência. Portanto, a necessidade de pensar na convivência democrática se torna fundamental para a construção de sujeitos ativos e cada vez mais capazes de levar em conta os valores da coletividade.
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