As artes marciais, entre o esporte e a educação: uma análise a partir do Taekwondo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10600Palavras-chave:
Artes-marciais; Educação; Esporte; Taekwondo.Resumo
As artes marciais são práticas motrizes que tendem não só evidenciar como também exaltar prerrogativas que transcendem a dimensão esportiva. Em outras palavras, muitas das modalidades de lutas carregam consigo um estilo de vida que vai muito além do aspecto competitivo. Objetivo: dito isso, essa pesquisa teve como objetivo analisar a conjugação entre a dimensão formativa-educacional e esportiva das modalidades de luta, utilizando como caso paradigmático o Taekwondo. Metodologia: para a realização desta pesquisa, foi utilizado como laboratório empírico de nossas análises, páginas da web de espaços de treinamento de Taekwondo da região sul do Brasil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná). Em termos analíticos, os sites investigados foram analisados de acordo com a análise de conteúdo proposta por Bardin. Resultados: após o levantamento e categorização dos dados, verificou-se que os espaços de oferta da modalidade procuram enfatizar em suas páginas na web as potencialidades formativas do Taekwondo. Conclusão: em outros termos, há claramente um esforço dos agentes em ressaltar a filosofia subjacente à modalidade, que apresenta benefícios para além do campo esportivo.
Referências
Aguiar J. O. (2009). Literatura Wushia, Budismo, marcialidade e ascese: da arte da guerra à historiografia sobre o mosteiro de Shaolin. Antíteses, 2(4), 599-619.
Alencar, Y. O., Silva, L. H., Lavoura, T. N., & Drigo, A. J. (2015). As lutas no ambiente escolar: uma proposta pedagógica. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 23(3), 53-63.
Azevedo M. A. O., & Gomes Filho, A. (2011). Competitividade e inclusão social por meio do esporte. Revista Brasileira de Ciências e Esporte, 33(3), 589-603.
Bardin, L. (2010). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Cardia, R. N. (2007). Arte Marcial e Cultura Coreana. Rio de janeiro: R. N. Cardia.
Coelho, R. C., Kreft, Lev., & Lacerda, T. (2013). Elementos para a compreensão da estética do Taekwondo. Movimento. 19(3), 295-314.
Correia, W., & Franchini, R. E. (2010). Produção acadêmica em lutas, artes marciais e esportes de combate. Motriz. 16(1), 1-9.
Daolio, J., & Velozo, L. E. (2008). Técnica Esportiva como Construção Cultural: Implicações para a Pedagogia do Esporte. Pensar a Prática, 11(1), 9-16.
Del´Vecchio, F. B., & Franchini, E. (2006). Lutas, artes marciais e esportes de combate: possibilidades, experiências e abordagens no currículo da Educação Física. In Formação Profissional em Educação Física: Estudo e pesquisa. Rio Claro: Biblioética.
Ferreira, H. S. (2006). As Lutas na Educação Física Escolar. Revista de Educação Física. 135, 36-44.
Gainty, D. (2013). Martial arts and the body politic in Meiji Japan. London and New York: Routledge.
Giddens, A. (1991). Modernização Reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora UNESP.
Gomes, N. C., Barros, A. M., Freitas, F. P. R., Darido, S. C., & Rufino, L. G. B. (2013). O conteúdo das lutas nas séries iniciais do ensino fundamental: possibilidades para a prática pedagógica da educação física escolar. Motrivivência, 41, 305-320.
Harnisch, G. S., Walter, L. W., Guilherme, S. M. O., Silva, B. P., Lottermann, A. L. F., & Borella, D. R. (2018). As lutas na educação física escolar: um ensaio sobre os desafios para sua inserção. Caderno de Educação Física e Esporte, 16(1), 179-184, jan./jun.
Hegele, B., González, F. J., & Borges, R. M. (2018). Possibilidades do ensino das lutas na escola: uma pesquisa-ação com professores de Educação Física. Caderno de Educação Física e Esporte, Marechal Cândido Rondon, 16(1), 99-107.
Kim, Y. J. (1995). Arte Marcial coreana: Taekwondo Vol. 1 do iniciante, São Paulo-SP: Editora Thirê.
Marta, F. E. F. (2013). O Caminho dos Pés e das Mãos: Taekwondo Arte Marcial, Esporte e a Colônia Coreana em São Paulo (1970-2000). Vitória da Conquista- BA: Edições UESB.
Morton, S. B. (2004). Juvenal and Persius. Cambridge: Harvard University Press.
Nascimento, P. R. B., & Almeida, L. (2007). A tematização das lutas na Educação Física Escolar: restrições e possibilidades. Movimento, 3(13), 91-110.
Nunes, G. P. (2012). A contribuição do bushidô de nitobe na criação do estado moderno japonês. Kínesis, 4(7), 17-34.
Paraná, 01: Associação Umuarama de Taekwondo, Umuarama-PR. Recuperado de: <https://www.facebook.com/associacaoumuaramatkd
Paraná, 02: Academia Madureira, Londrina–PR. Recuperado de: <http://www.academiamadureira.com.br/servico/9-centro-de-treinamento-.html
Paraná, 03: Academia Sparta, Londrina-PR. Recuperado de: <https://www.facebook.com/academiaspartaTaekwondoclub
Paraná, 04: Academia Han, Maringá-PR. Recuperado de: https://www.facebook.com/AcademiaHarleyVentura
Patatas, J. M. (2012). O taekwondo como modalidade paradesportiva. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.
Pereira, M. C., Cirino, C., Corrêa, A. O., & Farias G. O. (2017). Lutas na escola: sistematização do conteúdo por meio da rede dos jogos de lutas. Educ. Conexões: Educação Física, Esporte e Saúde. 15(3), 338-348.
Pimenta, T., & Marchi, W. (2009). A Constituição de um Subcampo do Esporte: O Caso do Taekwondo. Movimento. 15(1), 193-215.
Rio Grande do Sul, 01: Projari Taekwondo; Guaíba-RS. Recuperado de: <http://www.projari.org/atividades/Taekwondo
Rio Grande do Sul, 02: Taekwondo academia pegasus; Porto Alegre-RS. Recuperado de: http://academiapegasus.blogspot.com/p/Taekwondo.html
Rio Grande do Sul, 03: Academia kwanki; Viamão-RS. Recuperado de: http://www.kwanki.com.br/quem_somos_1.html
Rufino, L. G. B., & Darido, C. S. (2011). A Separação dos Conteúdos das “Lutas” dos “Esportes” na Educação Física Escolar: Necessidade ou Tradição? Pensar a Prática, 14(3), 117.
Rufino, L. G. B., & Darido, C. S. (2013). Possíveis Diálogos Entre a Educação Física Escolar e o Conteúdo das Lutas na Perspectiva da Cultura Corporal. Revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, 11(1), 145-170.
Santa Catarina, 01: Gigante Taekwondo. Recuperado de: https://www.facebook.com/Academia-Gigante-226843927444688/?__tn__=%2Cd%2CP-R&eid=ARCJaPY_Qs8MkBMPhbZAFWcZN69opC0DObpPE1uoB853kaGFOyxbO7blfeGwG4WJRKGOZXCHNEw9fRTG
Santa Catarina, 02: Barreto tkd; Joinville-SC. Recuperado de: www.barretotkd.com.br; Acesso em 12 de jul. 2017.
Secretaria da Educação e do Esporte. Jogos da Juventude do Paraná. (2017). Recuperado de: http://www.jogosdajuventude.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=6398
Souza, J. (2019). Educação Física reflexiva – problemas, hipóteses e programa de pesquisa. Movimento, 25, 1-15.
Souza, J. (2021). Do homo movens ao homo academicus: rumo a uma teoria reflexiva da Educação Física. São Paulo: LiberArs.
World Taekwondo. Recuperado de: http://www.worldTaekwondo.org
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Rafael Augusto Marques dos Reis; Vinicius Machado de Oliveira; Luiz Fernando Badaró; Verônica Volski Mattes; Pedro Henrique Iglesiaz Menegaldo; Neidiana Braga da Silva Souza; Marcos Roberto Brasil; Juliano de Souza; Carlos Herold Junior
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.