Ginástica na Universidade: Atuação de professores na pesquisa, ensino e extensão no Amazonas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10615Palavras-chave:
Ginástica; Docentes; Capacitação Profissional; Ensino; Currículo.Resumo
O objetivo desse estudo foi analisar a grade curricular dos principais cursos de educação física do Amazonas e o perfil profissional dos docentes que ministram as disciplinas gímnicas. Para isso, foram analisadas as grades curriculares de oito cursos de educação física das principais instituições de ensino superior do Amazonas e os currículos Lattes de dez docentes que atuaram com disciplinas gímnicas no segundo semestre de 2019. Os resultados indicam que as grades curriculares precisam de atualização quanto a nomenclatura das modalidades gímnicas, e duas instituições não ofertam disciplinas na área da ginástica. Quanto aos docentes a maioria era do sexo feminino e, apesar de todos possuírem especialização, apenas três eram na área da ginástica, assim como na pós-graduação stricto-sensu em que a minoria voltou seus estudos para os conteúdos gímnicos. Essa baixa adesão a produção de atividades que envolvam a ginástica é identificada na falta de projetos e orientações, visto que apenas dois docentes possuem projetos de pesquisa e extensão na área. Por fim, esperamos que estes dados possam subsidiar reflexões sobre a atuação e formação do docente universitário na área gímnica no Estado do Amazonas, além de auxiliar em futuras pesquisas.
Referências
Alonso, H. A. G. (2000). Ginastica rítmica: construindo uma metodologia. Tese de doutorado, Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil.
Barbosa, I. P. (1999). A ginástica nos cursos de licenciatura em educação física do estado do Paraná. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil.
Bezerra, L. A., Farias, G. O., Folle, A., & Bezerra, J. (2014). Ginástica na formação inicial em educação física: análise das produções científicas. Revista da Educação Física / UEM, 25(4), 663-673.
Carbinatto, M. V., Gonçalves, L. L., Simões, R. M. R., Moreira, W. W., & Nunomura, M. (2017). Conhecimentos de acadêmicos de Educação Física sobre a ginástica a partir da percepção de docentes do ensino superior. Revista de Graduação USP, 2 (3), 55-61.
Cesário, M., Pereira, A. M., Mortari, K. S. M., & Honorato, T. (2016). Da constatação à intervenção: o ensino da ginástica no âmbito escolar. Nuances: estudos sobre Educação, 27 (1), 67-86.
Diehl, B. T. & Terra, E. L. (2013). A indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão: do legal ao real. Revista de Humanidades, 28 (2),166-185.
Emmel, R., & Krul, A. J. (2017). A docência no ensino superior: reflexões e perspectivas. Revista Brasileira de Ensino Superior, 3 (1), 42-55.
Fernandes, R. C. & Ehrenberg, M. C. (2012). A Ginástica para Todos na sua relação com as atividades físicas orientadas para o lazer. EFDeportes.com, Revista Digital Buenos Aires, 15(166). Acesso em 22 de agosto de 2020 de https://www.efdeportes.com/efd166/a-ginastica-para-todos-para-o-lazer.htm
Goulart, A. T (2004). A importância da pesquisa e da extensão na formação do estudante universitário e no desenvolvimento de sua visão crítica. Horizonte, 2(4), 60-73.
Marinho, A. & Barbosa-Rinaldi, I. P. (2010). Ginástica: reflexões sobre os grupos de pesquisa cadastrados no diretório do CNPq. Revista da Educação Física/UEM, 21(4), 633-644.
Martins, R. E. M. W., DIAS, J. & Martins Filho, L. J. (2016). O contexto do ensino, pesquisa e extensão na formação docente na Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Santa Catarina. Revista de Educação PUC-Camp, 21(2), 243-254.
Moita, F. M. G. S. C. & Andrade, F. C. B. (2009). Ensino-pesquisa-extensão: um exercício de indissociabilidade na pós-graduação. Revista Brasileira de Educação, 14(41), 269-280.
Monteiro, E. S., Correia, F. M., Alt, A. L. S. & Carvalho, A. A. A. (2019). Formação continuada no stricto sensu: Perspectivas e desenvolvimento da prática interdisciplinar. Research, Society and Development, 8(7), 1-13.
Nunomura, M. & Nista-Piccolo, V. L. (2004). Ginástica olímpica ou ginástica artística? Qual a sua denominação? Revista brasileira de Ciência e Movimento, 12(4), 69-74.
Paoliello, E. (2001, agosto). A Ginástica Geral e a formação universitária. Anais do Fórum Internacional de Ginástica Geral, Campinas, SP, Brasil, 25-29.
Pizani, J., Araújo, M. A., Braguin, C., Barbosa-Rinaldi, I. P. & Lourenço, M. R. A. (2015). As disciplinas gímnicas nos cursos de licenciatura em educação física do estado do Paraná. Conexões: revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, 13(especial), 58-76.
Rinaldi, I. P. B. & Paoliello, E (2008). Saberes ginásticos necessários à formação profissional em educação física: encaminhamentos para uma estruturação curricular. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 29 (2), 227-243.
Schiavon, L. & Nista-Piccolo, V. (2007). A ginástica vai à escola. Movimento, 13(3), 131-150.
Severino, A. J. (2007). Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez.
Simões, R., Moreira, W. W., Chaves, A. D., Santos, S. P., Coelho, A. L. & Carbinatto, M. V. (2016). A produção acadêmica sobre ginástica: estado da arte dos artigos científicos. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 30 (1), 183-198.
Souza, E. P. M. (1997). Ginástica Geral: uma área do conhecimento da Educação Física. Tese de Doutorado, Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil.
Tardif, M. (2014). Saberes docentes e formação profissional. 17 ed. Petrópolis: Vozes.
Veiga, I. P. A. (2006). Docência universitária na educação superior. In Ristoff, D., & Sevegnani, P. (Org.). Docência na educação superior. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2006, 85-96.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Lionela da Silva Corrêa; Cairo Batista e Silva; Evandro Jorge Souza Ribeiro Cabo Verde
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.