Medidas de desempenho por meio de provas objetivas versus práticas experimentais: as opiniões dos alunos

Autores

  • Fábio Rocha dos Santos Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e Culturais - FINPEC

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v8i6.1076

Palavras-chave:

Avaliação; Provas; Experimentos.

Resumo

A utilização de apenas um instrumento de coleta de dados, como as provas objetivas tradicionais pode ser desastrosa do ponto de vista da avaliação da aprendizagem que nem sempre são efetivas para aferir o que o aluno aprendeu, contudo, diversos instrumentos poderão utilizados para tal. Sendo assim, uma pesquisa foi realizada buscando responder a seguinte pergunta: Será que na opinião os alunos, apenas as provas testes, são suficientes para avaliar a sua aprendizagem? Logo, o presente artigo é resultado desta pesquisa qualitativa que foi realizada com uma turma de um curso médio técnico em química com o intuito de verificar as opiniões dos alunos sobre os métodos de avaliação da disciplina, sendo então questionados sobre suas preferências em relação à aplicação de provas testes ou de experimentos realizados em casa. O resultado demonstrou quase por unanimidade que preferem os experimentos de baixa complexidade que realizam frequentemente em casa durante o semestre sobre a orientação e mediação do docente. Além do questionário aplicado aos 29 alunos pesquisados foi realizada uma breve revisão bibliográfica sobre os processos avaliativos para fundamentar e corroborar com o estudo.

Referências

Bastos, C. C. Metodologias Ativas. 2006. Disponível em: http://educacaoemedicina.blogspot.com.br/2006/02/metodologias-ativas.html>, Acesso em: 11 de Mai. 2018.

Carmo, S. e Schimin, E. S. (2008). O Ensino da Biologia Através da Experimentação. Dia-a-dia Educação, p. 01- 19.

Gatti, B. A. (1994). Avaliação educacional no Brasil: experiências, problemas, recomendações. Estudos em Avaliação Educacional, n.10, p.67-80.

Gatti, B. A. (2003). O professor e a avaliação em sala de aula. Estudos de Avaliação Educacional, São Paulo, Fundação Carlos Chagas, v. 27, p. 97-114.

Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.

Gonçalves, F. P. e Marques, C. A. (2006). Contribuições pedagógicas e epistemológicas em textos de experimentação no ensino de química. Investigações em Ensino de Ciências, v. 11, n. 2, p. 219-238.

Hadji, C. (1994). Avaliação, Regras de Jogo – das Intenções aos Instrumentos. Porto Alegre: Porto Editora.

Hadji, C. (2001). Avaliação Desmistificada. Porto Alegre: Artmed.

Libâneo, J. C. (1991). A Avaliação Escolar. In Didática. São Paulo: Cortez.

Luckesi, C. C. (2002). Avaliação da aprendizagem escolar. 13º ed. São Paulo: Cortez.

Mendes, O. M. (2005). Avaliação formativa no ensino superior: reflexões e alternativas possíveis. In: Veiga, I. P. A e Naves, M. L. P. (orgs). Currículo e avaliação na educação superior. Araraquara - SP: Junqueira & Marin, p. 175-197.

Nerici, I. G. (1985). Introdução à didática geral - dinâmica da escola. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura.

Pereira, A. S.; Shitsuka, D.M.; Parreira, F. J.; Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa cientifica. Santa Maria: Ufsm, Nte.

Romão, J. E. (2009). Avaliação Dialógica: desafios e perspectivas. 8. ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, (Guia da escola cidadã), v. 2.

Sakai, M. H.; LIMA, G. Z. (1996). PBL: Uma visão geral do método. Olho Mágico, Londrina, v. 2, n. 5/6, encarte especial.

Santos, F.R. (2015). O uso do lúdico no ensino de Química: Uma visão discente. 2015. 56p. Monografia (Especialização em Ensino de Ciências). Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira.

Downloads

Publicado

15/05/2019

Como Citar

SANTOS, F. R. dos. Medidas de desempenho por meio de provas objetivas versus práticas experimentais: as opiniões dos alunos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 8, n. 6, p. e46861076, 2019. DOI: 10.33448/rsd-v8i6.1076. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/1076. Acesso em: 7 jul. 2024.

Edição

v. 8 n. 6

Seção

Ciências Educacionais

Licença

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.