Jogos de empresa no ensino da Administração: uma análise da literatura presente na plataforma Spell utilizando o Software IRaMuTeQ
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10809Palavras-chave:
Jogos de empresas; Ensino da administração; Ensino; Análise de conteúdo; IRaMuTeQ.Resumo
Este estudo teve como objetivo caracterizar as publicações sobre a temática jogos de empresas, para tanto, foi realizada uma pesquisa na plataforma Spell abrangendo todo o período disponível. O estudo se caracteriza como pesquisa descritiva e no que concerne a abordagem é classificado como qualitativo-quantitativo. Após a seleção dos artigos, realizou-se a análise de conteúdo de todos os resumos das publicações sobre a temática utilizando o software IRaMuTeQ. Neste estudo, para o processamento dos dados de análise, utilizou-se: a classificação hierárquica descendente (CHD), análises de similitude e nuvem de palavras. A relevância deste trabalho está ligada a possibilidade de identificar os principais termos que estão interligados à temática jogos de empresas. Tal informação é muito importante, pois possibilita visualizar as diferentes temáticas com às quais o tema possui ligações. A ferramenta de busca da plataforma retornou 66 artigos, sendo que 36 foram descartados pelos critérios de exclusão. Assim, foram analisados os resumos de 30 artigos, 19 com o foco teórico-prático e 11 com foco teórico. O estudo possibilitou constatar que através do jogo é possível treinar os participantes para tomadas de decisões mais assertivas. Esse estudo mostra também que o software IRaMuTeQ representa ferramenta importante para este tipo de trabalho, considerando que revelou, a partir do material coletado, tal vocabulário e vários outros no decorrer das 7 classes obtidas por meio do método CHD.
Referências
Arbex, M. A. & et al. (2006). O uso de jogos de empresa em cursos de graduação em administração e seu valor pedagógico: um levantamento no estado do Paraná. Recuperado de http://www.anpad.org.br/admin/pdf/enanpad2006-epqa-2470.pdf.
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Blotz, U. (2015) Business games and serious games in the vocational training – selection, concepts, learning packages, experiences – current catalog for business games and serious games. (5a ed.), Bertelsmann W. Verlag, Bielefeld, Germany.
Buil, I., Catalán, S. & Martínez, E. (2020). Engagement in business simulation games: A self‐system model of motivational development. British Journal of Educational Technology, 51(1), 297-311. 10.1111/bjet.12762.
Butzke, M. A. & Alberton, A. (2017). Estilos de aprendizagem e jogos de empresa: a percepção discente sobre estratégia de ensino e ambiente de aprendizagem. REGE-Revista de Gestão, 24(1), 72-84. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.rege.2016.10.003.
Camargo, B. V. & Justo, A. M. (2013). IRAMUTEQ: um software gratuito para análise de dados textuais. Temas em psicologia, 21(2), 513-518. Recuperado de http://dx.doi.org/10.9788/TP2013.2-16.
CAPES. Diretoria de Avaliação. Área: Administração, Ciências Contábeis e Turismo. Documento de área 2009. Recuperado de http://www1.capes.gov.br/avaliacao/sobre-as-areas-de-avaliacao/92-comunicacao/9708-administracao-publica-e-de-empresas-ciencias-contabeis-e-turismo-memoria-da-area.
Castro, C. M. (1981). O ensino da administração e seus dilemas: notas para debate. Revista de Administração de Empresas, 21(3), 58-61, 1981. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0034-75901981000300006.
Fleury, P. F. (1983). O ensino de graduação em administração no Brasil: um estudo de casos. Revista de Administração de Empresas, 23(4), 29-42. Recuperado de http://dx.doi.org/10.1590/S0034-75901983000400003.
Garcia, J. P., Cañadillas, I. P. Charterina, J. (2016). Jogos de simulação de negócios com e sem supervisão: uma análise baseada no modelo TAM. Universidade do País Basco (UPV / EHU). Journal of Business Research. 69(5), 1731-1736. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2015.10.046.
Gil, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. (4a ed.), São Paulo: Atlas, 2002.
Gonzalez, D. R., Morillas, G., & De la Cal, A. (2020). Conferência: 14th International Technology, Education and Development Conference (INTED). Valencia, Spain.
INEP. (2018). Brasília. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/docman/setembro-2018-pdf/97041-apresentac-a-o-censo-superior-u-ltimo/file.
Martinelli, D. P. (1987). A utilização dos jogos de empresas no ensino de administração. Revista de Administração, 23(3), 24-37.
Mattar, F. N. Pesquisa de marketing. (3a ed.), São Paulo: Atlas, 2001.
Oliveira, B. B. de, & et al. (2020). Jogos didáticos para ensino de linha de balanço na Engenharia Civil. Research, Society and Development, 9(7), e525974425. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4425
Oliveira, M. A. & Sauaia, A. C. A. (2011). Impressão docente para aprendizagem vivencial: um estudo dos benefícios dos jogos de empresas. Administração: ensino e pesquisa, 12(3), 355-391. Recuperado de https://doi.org/10.13058/raep.2011.v12n3.159.
Sauaia, A. C. A. (1995) Satisfação e Aprendizagem em Jogos de Empresas: contribuições para a educação gerencial. São Paulo: USP, 1995. 273 p. Tese (Doutorado) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de 10.11606/T.12.1995.tde-23112005-193556.
Teixeira, R. C. F. & Teixeira, I. S. (1998). Jogos de Empresa um Instrumento para o Desenvolvimento Gerencial. Anais do XVIII ENEGEP, Rio de Janeiro.
Wach, A., & Gawel, A. (2020). Poznan University of Economics & Business Poznan Univ Econ & Business, Dept Educ & Personnel Dev, Poznan, Poland. 13-21.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Artemiza Oliveira Souza; Marcio Coutinho de Souza; Anna Flávia Oliveira Novais; César Ricardo Maia de Vasconcelos; Mauro Lúcio Franco; Agnaldo Keiti Higuchi; Raquel de Souza Pompermayer; Alexandre Sylvio Vieira da Costa; Geórgia Fernandes Barros
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.