Práticas de Educação Ambiental como ferramentas no desenvolvimento do sentido de pertencimento do sujeito da escola do campo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10911

Palavras-chave:

Análise de Conteúdo; Criticidade; Sustentabilidade.

Resumo

A educação ambiental é um dos instrumentos educacionais utilizados para instigar a criticidade do ser humano. Ela deve ser trabalhada de forma integral em todas as instituições de ensino, especialmente na escola do campo devido às particularidades dessa modalidade. Sendo assim, este estudo teve como objetivo principal avaliar a eficácia de ações de educação ambiental no sentido de pertencimento do sujeito da escola do campo. Para tanto, foram analisadas, por meio de avaliações qualitativas, sete ações de educação ambiental realizadas pela Escola Estadual do Campo Padre Antônio Vieira – Ensino Fundamental. Os resultados deste estudo permitiram inferir a importância da educação ambiental na escola do campo nos aspectos ambientais, econômicos e sociais. Assim, por meio da valorização das concepções e historicidade do campesino, verificou-se que a educação ambiental contribuiu no desenvolvimento do sentido de pertencimento ao local onde residem. Além disso, percebeu-se que as ações realizadas, por terem sido trabalhadas significativamente, traduziram as concepções dos estudantes quanto à sua realidade.

Referências

Alves, C. G. R., Melo, L. C. B., & Santos, V. M. S. A. (2017). Educação do Campo e Educação Ambiental: Interconexões possíveis para a construção de um ensino crítico e transformador. Debate em Educação 9(18), 87-97.

Bardin, L. (2016). Análise de conteúdos (3a ed.). São Paulo: Edições 70.

Boff, L. (2014). Sustentabilidade o que é – O que não é (3a ed.). Petrópolis: Vozes.

Caldart, R. S. (2008). Sobre Educação do Campo. In: B. M. Fernandes, C. J. Oliveira, C. A. Santos (Org.), C. S. Duarte, F. Michelotti, M. C. Molina, & R. S. Caldart. Por uma Educação do Campo (pp. 67-86). Brasília: Incra; MDA.

Chierrito-Arruda, E., Yaegashi, S. F. R., Paccola, E. A. S., & Grossi-Milani, R. (2018). Percepção Ambiental e Afetividade: Vivências em uma Horta Comunitária. Ambiente e Sociedade, 21(e01232), 1-18.

Conde, I. B. (2016). Ciências Biológicas – Educação Ambiental na Escola (1a ed.). Fortaleza: EduECE.

Ferrari, A. H. (2009). Educação ambiental em escolas de ensino fundamental da rede municipal de Araraquara: do projeto político-pedagógico à sala de aula. Dissertação de mestrado em Educação Escolar. Araraquara: Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras - FCLAR.

Freire, P. (2005). Pedagogia do oprimido (47a ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freire, P. (2007). Educação como prática da liberdade (30a ed.). São Paulo: Paz e Terra.

Guimarães, M. (2016). Por uma Educação Ambiental Crítica na Sociedade Atual. Revista Margens Interdisciplinar, 7(9), 11-22.

Jacobi, Pedro. (2003). Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, 118, 189-206.

Lima, G. F. C. (2004). Educação, emancipação e sustentabilidade: em defesa de uma pedagogia libertadora para a Educação Ambiental. In: P. P. Layrargues (Coord.), Identidades da Educação Ambiental brasileira (pp.85-111). Brasília: Edições MMA.

Loureiro, C. F. B., Amorim, E. P., Azevedo, L., & Cossio, M. B. (2006). Análise Nacional: Conteúdos, gestão e percepção da educação ambiental nas escolas. In: R. Trajber, & P. R. Mendonça (Orgs.). Educação na diversidade: o que fazem as escolas que dizem que fazem educação ambiental (pp. 33-77). Brasília: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – MEC/UNESCO.

Martins, J. P. A., & Schnetzler, R. P. (2018). Formação de professores em educação ambiental crítica centrada na investigação-ação e na parceria colaborativa. Ciência e educação, 24(3), 581-598.

Mora, E. A., Gomes, P. P., & Barbado, N. (2020). Um estudo sobre a relação entre a Educação Ambiental e a Educação do Campo. Research, Society and Development, 9(10), e9319109384. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9384.

Ongaro, M. D., Schirmer, G. J., & Meurer, A. C. (2018). Uma análise da Educação Ambiental em uma escola do campo no município de Agudo-RS. Revista Formação, 25(44), 15-33.

ONU. Organização das Nações Unidas. (2015). Agenda 2030. Rio de Janeiro. Recuperado de https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/.

PPP. Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual do Campo Padre Antônio Vieira – Ensino Fundamental, (2020). 132p. Documento não publicado.

Reigota, M. A. S. (1998). Desafios à educação ambiental escolar. In: F. Cascino, J. F. Oliveira, & P. Jacobi (orgs.). Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências (pp. 43-50). São Paulo: SMA.

Rodrigues, G. S., Pinto, B. C. T., Fonseca, L. C. S., & Miranda, C. C. (2019). O Estado da Arte das Práticas Didático-Pedagógicas em Educação Ambiental (Período de 2010 a 2017) na Revista Brasileira de Educação Ambiental. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 14(1), 9-28.

Rosa, M. A. (2015). Desafios da Educação Ambiental nas Escolas do Campo. Cadernos de Pesquisa: Pensamento Educacional, 10(26), 258-276.

Sachs, I. (2009). Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond.

Schneider, S. (2013). Educação do Campo e Sustentabilidade: O caso da Escola família Agrícola em Santa Cruz do Sul – RS. Atos de Pesquisa em Educação, 8(3), 964-985.

Silva, E. C. R. (2010). Agricultura urbana como instrumento para a educação ambiental e para a educação em saúde: decodificando o protagonismo da escola. Dissertação de mestrado em Educação em Ciências e Saúde. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.

Silva, L. S., & Henning, P. C. (2019). Problematizando o campo de saber da educação ambiental. Pro-Posições, 30(e20170124), 1-24.

Yin, R. K. (2005). Estudo de caso: planejamento e métodos (3a ed.). Porto Alegre: Bookman.

Alegre: Bookman.

Downloads

Publicado

15/12/2020

Como Citar

MORA, E. A.; GOMES , P. P. .; BARBADO, N. Práticas de Educação Ambiental como ferramentas no desenvolvimento do sentido de pertencimento do sujeito da escola do campo. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 12, p. e12191210911, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i12.10911. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10911. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais