Robótica Educacional como metodologia motivadora no ensino de lógica de programação na Educação Profissional e Tecnológica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10938Palavras-chave:
Robótica Educacional; Educação Profissional e Tecnológica (EPT); Lógica de Programação; Metodologias Ativas; Ensino.Resumo
Este artigo objetiva apresentar o uso do produto educacional Robôcactus, resultante da dissertação do primeiro autor, como ferramenta teórico-metodológica associada à robótica educacional e à plataforma Arduino na Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Para tanto, este trabalho recorre à metodologia da pesquisa-ação participante, as metodologias ativas de Sala da Aula Invertida (SAI) e a Aprendizagem Baseada em Projetos (PBL). Diante das dificuldades e desmotivação dos discentes no componente de lógica de programação, foi criada uma metodologia que visa mitigar este impacto através da realização de uma oficina de robótica educacional que vislumbra contribuir na formação do pensamento crítico e conhecimento técnico através da práxis, fatores importantíssimos para desenvolvimento do profissional do século XXI. O levantamento de dados conta com questionários semiestruturados e a análise de conteúdo revela a experiência positiva da utilização da robótica como agente motivador tecnológico no âmbito escolar.
Referências
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo São Paulo. SP: Edições, 70.
Calegari, P. F. (2015). Aplicação da robótica no ensino-aprendizagem de lógica de programação para crianças. Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/133649
Fialho, C. S. C. L., & Moraes, E. C. (2020). The teaching of accessible tourism based on the analysis of legislation regarding people with disabilities supported by the Problem Based Learning (PBL). Research, Society and Development, 9(11), e4949119766. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9766
da Silva, I. D. C. S., da Silva Prates, T., & Ribeiro, L. F. S. (2016). As novas tecnologias e aprendizagem: desafios enfrentados pelo professor na sala de aula. Em Debate, (15), 107-123. https://doi.org/10.5007/1980-3532.2016n15p107
de Camargo Ribeiroa, L. R. (2008). Aprendizagem baseada em problemas (PBL) na educação em engenharia. Revista de Ensino de Engenharia, 27(2), 23-32. Recuperado de
de Jou, G. I., & Sperb, T. M. (2006). A metacognição como estratégia reguladora da aprendizagem. Psicologia: reflexão e crítica, 19(2), 177-185
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722006000200003
dos Santos, F. A. A., Bandeira Filho, J. H., Moura, L. S., & de Medeiros Barbosa, L. (2019). A sala de aula invertida como prática integradora: possibilidades e implicações/Inverted classroom as an integrative practice: possibilities and implications. Brazilian Journal of Development, 5(8), 13256-13271. https://doi.org/10.34117/bjdv5n8-134
Duit, R. (1991). On the role of analogies and metaphors in learning science. Science education, 75(6), 649-672.10.1002/sce.3730750606
Gadotti, M. (2010). Pedagogia da práxis. Recuperado de http://projetos.paulofreire.org:8080/jspui/handle/7891/2260
Júnior, J. C. R. P., & Rapkiewicz, C. E. (2005). Um Ambiente Virtual para apoio a uma Metodologia para Ensino de Algoritmos e Programação. RENOTE-Revista Novas Tecnologias na Educação, 3(2). https://doi.org/10.22456/1679-1916.14021
Lessa, V., Forigo, F., Teixeira, A., & Licks, G. P. (2015, October). Programação de Computadores e Robótica Educativa na Escola: tendências evidenciadas nas produções do Workshop de Informática na Escola. 10.5753/cbie.wie.2015.92
Mesquita, J. D. S. N., & Silva, M. P. (2019). Construção de brinquedos em aulas de Robótica Educacional aliadas ao Ensino de Ciências. Research, Society and Development, 8(5), 7.
https://doi.org/10.33448/rsd-v8i5.677
Moraes, E. C. (2020). Reflexões acerca das Soft Skills e suas interfaces com a BNCC no contexto do Ensino Remoto . Research, Society and Development, 9(10), e9499109412.
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9412
Papert, S. A máquina das Crianças, repensando a Escola na Era da Informática, Porto Alegre: 1994.
Santos, C. F., & de Menezes, C. S. (2005, January). A Aprendizagem da Física no Ensino Fundamental em um Ambiente de Robótica Educacional. In Anais do Workshop de Informática na Escola, 1(1). http://dx.doi.org/10.5753/cbie.wie.2005.%25p
Silveira, S., & Girardi, M. (2017). Desenvolvimento de um kit experimental com Arduino para o ensino de Física Moderna no Ensino Médio. Revista Brasileira de Ensino de Física, 39(4). http://dx.doi.org/10.1590/1806-9126-rbef-2016-0287
UNESCO. (2020) Educação para a cidadania global: preparando alunos para os desafios do século XXI. Brasília: Unesco, 2015. Recuperado de http://abecin.org.br/textos/Unesco_Educa%C3%A7%C3%A3o_para_cidadania_global.pdf.
Valente, J. A. (2001). Informática na educação. Revista Brasileira de Ensino de Bioquímica e Biologia Molecular. RBEBBM-01/2001. Recuperado de https://www.aedi.ufpa.br/parfor/letras/images/pdf/at_distancia/castanhal_1.2013/castanhal_2010.010/1.2013%20castanhal%202010-010%20tecn.%20ed.%20e%20ens.%20do%20port.% 20texto%20profa.%20williane%20santos.pdf
Zilli, S. D. R. (2004). A robótica educacional no ensino fundamental: perspectivas e prática. Recuperado de http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/86930
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Bruno Amorim Ramos; Eduardo Cardoso Moraes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.