Tecnologia Assistiva e Inclusão: um olhar para a prática docente junto aos alunos com deficiência intelectual
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10948Palavras-chave:
Docência; Inclusão; Tecnologia assistiva; Deficiência intelectual; Ensino.Resumo
Este artigo objetivou identificar quais são os tipos de Tecnologia Assistiva utilizadas para auxiliar a aprendizagem dos alunos com Deficiência Intelectual nas escolas. Para tanto, foi desenvolvida uma investigação com a abordagem qualitativa e descritiva que utilizou o questionário como técnica de pesquisa. Os sujeitos de pesquisa foram 31 professores alunos do Programa Lato sensu de Pós-Graduação em Docência, do Instituto Federal Minas Gerais (IFMG) Campus Arcos. Constatou-se que as Tecnologia Assistiva mais utilizadas na prática docente com os alunos com Deficiência Intelectual são as ligadas a Tecnologias da informação e comunicação com a utilização de computadores e instrumentos eletrônicos. Porém, percebe-se ainda que os professores têm pouco conhecimento sobre as Tecnologia Assistiva, apresentando dificuldades em relação à falta de informação de como utiliza-la em seu dia a dia, dificuldade em selecionar em que situações de aprendizagem a Tecnologia Assistiva pode ser utilizada. E eles ainda apontam a falta de recursos ou insuficiência destes na escola como um dificultador ao trabalho. Conclui-se a necessidade de implementar uma formação continuada para os professores acerca desta temática, para que eles possam fazer um trabalho efetivo com os alunos com Deficiência Intelectual, buscando a inclusão.
Referências
AAMR. (2006). American Association on Mental Retardation. Retardo mental: definição, classificação e sistemas de apoio. 10.ed. Porto Alegre: Artmed.
Behrens, M. A., Moran, J. M. (2000). "Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente". Novas tecnologias e mediação pedagógica, Campinas: Papirus.
Bersch, R. (2006). Tecnologia assistiva e educação inclusiva. Ensaios Pedagógicos, Brasília: SEESP/MEC, p. 89-94.
Brasil. (2012). Governo do Estado de São Paulo. Deficiência Intelectual: Realidade e Ação. In: Maria Amélia Almeida. Disponível em: <http://cape.edunet.sp.gov.br/textos/textos/Livro%20DI.pdf>.
Brasil. (2007). Ministério da Educação e Cultura. Portaria Normativa Nº- 13, DE 24 DE ABRIL DE 2007. Dispõe sobre a criação do "Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais. Recuperado: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=9935-portaria-13-24-abril-2007&Itemid=30192
Brasil. (2015). Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas. Lei nº 13.146, de 6 de jul. de 2015. Lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (estatuto da pessoa com deficiência): Brasília. Recuperado: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
Brasil. (2014). Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial, Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP. Recuperado: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192
Brasil. (1999). Presidência da República Casa Civil. Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência: Brasília. Recuperado: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htm#:~:text=Consideram%2Dse%20ajudas%20t%C3%A9cnicas%2C%20para,de%20possibilitar%20sua%20plena%20inclus%C3%A3o>.
Brasil. (2019). Ministério da Saúde. Censo Demográfico de 2020 e o mapeamento das pessoas com deficiência no Brasil. Brasília: Ministério da saúde. Recuperado: <https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cpd/documentos/cinthia-ministerio-da-saude>.
Brasil. (2009). Tecnologia Assistiva. SDHPR - Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência - SNPD. Recuperado de: http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/publicacoes/tecnologia-assistiva.".
Carvalho, E. N. S. C. (2016). Deficiência intelectual: conhecer para intervir. Pedagogia em ação: Brasília, v.8, n.2, s/p.
Dambrós, A. R. T., et al. (2011). Atendimento educacional especializado à pessoa com deficiência intelectual: Contribuições da psicologia histórico-cultural. Revista Teórica e Prática da Educação, v. 14, n. 1, p. 131-141.
David, C. M., et al., orgs. (2015). Desafios contemporâneos da educação. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, Desafios contemporâneos collection, ed. 1. Recuperado: https://static.scielo.org/scielobooks/zt9xy/pdf/david-9788579836220.pdf
Deus, A. M., et al. (2010). Estudo de caso na pesquisa qualitativa em educação: uma metodologia. Recuperado: leg.ufpi.br / subsiteFiles / ppged / arquivos / files / VI. Encontro. 2010 /GT_01_14. Pdf.
Dias, A. C. B., et al. (2010). Desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral participantes de tratamento multidisciplinar. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.17, n.3, p. 225-9. Recuperado: https://www.scielo.br/pdf/fp/v17n3/07.pdf.
Galvão Filho, T. (2016). Deficiência intelectual e tecnologias no contexto da escola inclusiva. In: Gomes, C. (Org.). Discriminação e racismo nas Américas: um problema de justiça, equidade e direitos humanos. Curitiba: CRV, p. 305-321. Recuperado: www.galvaofilho.net/DI_tecnologias.pdf.
Galvão Filho, T. A. & Miranda, T. G. (2011). Tecnologia Assistiva e paradigmas educacionais: percepção e prática dos professores. Anais da 34ª Reunião Anual da ANPEd – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. Natal: ANPEd. Recuperado: http://www.galvaofilho.net/Artigo34_ANPEd.pdf.
Galvão Filho, T. A. (2009). A Tecnologia Assistiva: de que se trata? In: Machado, G. J. C., & Sobral, M. N. (Orgs.). Conexões: educação, comunicação, inclusão e interculturalidade. 1 ed. Porto Alegre: Redes Editora, p. 207-235. Recuperado: www.galvaofilho.net/assistiva.pdf.
Silva, L. A. (2020). A Universidade pública e a formação de uma professora surda: narrativas autobiográficas sobre surdez e a Língua Brasileira de Sinais. Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente, p. 158. Recuperado: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/191754.
Malaquias, F. F. O. (2012). Realidade virtual como tecnologia assistiva para alunos com deficiência intelectual. Tese (Doutorado em Ciências) – Universidade Federal de Uberlândia, p. 112.
Mantoan, M. T. E. (2003). Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo:
Moderna, (Biblioteca Virtual). p. 95.
Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2011). Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Editora Atlas, p. 225.
Mercado, L. P. L. (2001). Didática e ensino de informática. Universidade Federal de Alagoas. Maceió – AL. Brasil. Recuperado: http://www.ufrgs.br/niee/eventos/RIBIE/1996/018.htm.
Mittler, P. (2003). Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed.
Moraes, R. & Galiazi, M. do C. (2006). Análise textual discursiva: processo reconstrutivo de múltiplas faces. Ciência & Educação: Bauru, v. 12, n. 1, p. 117-128.
Pereira, C. A. (2020). Educação Especial, Inclusiva e Atendimento Educacional Especializado. Arcos, 62f.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Recuperado: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1
Ropoli, E. A. et. al. (2010). A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: a escola comum inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza, Universidade Federal do Ceará, v. 1, p. 1-48.
Rodrigues, P. C. R. (2013). Multiculturalismo – A diversidade cultural na escola. Escola Superior de Educação João de Deus. Lisboa. Recuperado: www.comum.rcaap.pt.
Simões, J. (2019). Sobre deslizamentos semânticos e as contribuições das teorias de gênero para uma nova abordagem do conceito de deficiência intelectual. Saúde Soc. São Paulo, v. 28, n.3, p. 185-197.
Observatório, PNE. (2018). Plataforma online de monitoramento das metas e estratégias do PNE. Recuperado: www.observatoriodopne.org.br.
Valente, J. A. (2011). Diferentes usos do Computador na Educação. Recuperado: https://eadcampus.spo.ifsp.edu.br/pluginfile.php/176745/mod_resource/content/1/Diferentes%20usos%20do%20computador%20na%20educa%C3%A7%C3%A3o.pdf
Vilela, F. (2015). IBGE: 6,2% da população têm algum tipo de deficiência. EBC. Recuperado: https://www.ebc.com.br/noticias/2015/08/ibge-62-da-populacao-tem-algum-tipo-de-deficiencia#:~:text=O%20levantamento%20foi%20divulgado%20hoje,com%20o%20Minist%C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAde.&text=Ainda%20segundo%20o%20IBGE%2C%200,j%C3%A1%20nasceu%20com%20as%20limita%C3%A7%C3%B5es.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Jefferson Martins Costa; Estela Lemos Moreira; Rosemary Pereira Costa e Barbosa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.