Produção de mudas de pimentão e tomate industrial fertilizadas com bioestimulantes
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.11197Palavras-chave:
Capsicum; Solanum lycopersicum; Fertilizante mineral; Matéria orgânica; Auxinas.Resumo
Reguladores de crescimento como os bioestimulantes podem promover mudanças positivas nos processos fisiológicos das plantas, sendo alternativas para auxiliar no desenvolvimento de mudas com alta qualidade. Portanto, o presente estudo tem como objetivo avaliar as características de mudas de tomate industrial e pimentão adubadas com bioestimulantes. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: fertilizantes com diferentes composições de nutrientes, sendo, T1: mistura formulada contendo N, P e K, utilizando como fontes uréia, fosfato monoamônio e cloreto de potássio respectivamente; T2: bioestimulante 1 com auxina; T3: bioestimulante 2 com ácidos fúlvicos e inositol; T4: bioestimulante 3 com carbono orgânico; T5: sulfato de zinco e T6: água destilada (controle). O comprimento e a massa seca da raiz não foram afetados pelos tratamentos aplicados nas mudas de pimentão e tomate industrial. O diâmetro, comprimento e massa seca do caule e o número de folhas foram superiores em pimentão quando aplicados NPK ou sulfato de zinco. As mesmas variáveis foram superiores no tomate industrial quando NPK ou bioestimulante 3 (carbono orgânico) foi aplicado. Os resultados encontrados indicaram que os bioestimulantes podem ser usados para produzir mudas mais vigorosas de pimentão e tomate industrial.
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