A negação da identidade do trabalho como princípio educativo: um olhar profundo sobre o sentido histórico do trabalho diante da política do capital
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v8i7.1133Palavras-chave:
Trabalho; Mudanças; Identidade; Emprego e Sentido.Resumo
O trabalho é algo inerente ao homem, e, historicamente, fundamental para o desenvolvimento e para a sobrevivência humana. Sobretudo; além da sobrevivência, o trabalho é algo naturalmente produtor e agregador de conhecimento e de saber. E é neste sentido que o trabalho ganhou uma identidade educativa. No entanto, essa identidade educativa do trabalho está sendo reestruturada diante das mudanças advindas das inovações tecnológicas, globalização, internacionalização do capital e de como a sociedade vem se construindo e se modificando para atender as exigências de crescimento do capitalismo. A presente pesquisa tem como objetivo desencadear uma compreensão e revelar como o capitalismo vem se reestruturando e causando intensas modificações na estrutura do trabalho, sobretudo, em sua essência e sua identidade educativa. Este estudo desenvolveu-se através de levantamento bibliográfico, constituído em caráter qualitativo, através da bibliografia de alguns autores importantes para a temática como Saviani (2007), Engels (2013), Taddei (2014) e Antunes (2007). Conclui-se que o trabalho vem adquirindo uma identidade cada vez mais alienada; adquirindo um sentido reducionista e pobre que se resume em forma de emprego, de funções e exercícios profissionais. Passo a passo o trabalho vem perdendo seu sentido e identidade. E assim causando uma verdadeira negação do trabalho enquanto atividade criativa e inerente ao ser.
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