Análise do perfil epidemiológico dos casos de coqueluche no estado do Piauí no período de 2013 a 2018
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.11354Palavras-chave:
Coqueluche; Epidemiologia; Evolução clínica; Doença.Resumo
A coqueluche é uma doença aguda, transmissível, de distribuição universal. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismo de tosse seca. Esse estudo tem como objetivo descrever os aspectos epidemiológicos da coqueluche no estado do Piauí, Nordeste do Brasil, de 2013 a 2018. Os dados foram retirados dos relatórios clínicos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Realizou-se análises descritivas dos números de casos notificados de coqueluche, segundo a faixa etária, o sexo e município mais afetados, bem como a evolução clínica. De 2013 a 2018 foram notificados 688 casos confirmados de coqueluche no Piauí. A capital do estado foi que apresentou maior número de notificação com 617 casos. Segundo a faixa etária, o maior número de notificações é de crianças menores de 1 ano de idade com 328 casos, seguido por crianças de 1 aos 4 anos com 103 casos. Em relação ao sexo na maioria das notificações as mulheres são as mais afetadas. A coqueluche é uma doença que ocorre sob as formas endêmicas e epidêmicas, tem seu indicio aumentada durante os anos, mas que possuem vacinação no calendário do SUS em crianças para sua prevenção.
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