Validação de itens para avaliação do conhecimento de atividade física para Educação Física no Ensino Fundamental
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v8i7.1142Palavras-chave:
Avaliação educacional; Educação física; Atividade física; Saúde.Resumo
O estudo teve como objetivo elaborar e validar itens para avaliação do conhecimento dos alunos do ensino fundamental sobre os efeitos da atividade física no corpo, a partir da Matriz de Referência para Avaliação Cognitiva em Larga Escala dos Conteúdos da Educação Física no Ensino Fundamental (9º ano) - ACEF9. A versão final do instrumento ficou composta por 24 itens, uma vez que foram considerados válidos somente os que obtiveram nível de concordância entre os juízes de IVC > 0,80. Os itens são de múltipla escolha com quatro alternativas contemplando os seguintes conteúdos gerais: i) Fisiologia do Exercício, ii) Introdução a Nutrição, iii) Avaliação Física, iv) Anatomia e v) Bioquímica. Tais conteúdos sobre os efeitos da atividade física no corpo, são fundamentados direta ou indiretamente pela Base Nacional Comum Curricular e as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Educação Física. O instrumento resultante dessa investigação pode ser usado pelos professores de educação física no ensino fundamental para analisar e/ou verificar o conhecimento dos alunos sobre os efeitos da atividade física no corpo. Por fim, sugerimos que o instrumento por esse estudo validado seja aplicado a um grupo de alunos para análise de construto, bem como outras pesquisas de validação de instrumentos similares a esse, tendo como referência a Matriz ACEF9.
Referências
Alexandre, N. M. C., & Coluci, M. Z. O. (2011.). Validade de conteúdo nos processos de construção e adaptação de instrumentos de medida. Ciência e Saúde Coletiva, 16(7), 3061-3068. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232011000800006
Bagrichevsky, M., Palma, A., & Estevão, A. (2003). A saúde em debate na educação física. (R. M. Senger, Ed.). Blumenau SC: Edibes.
Brasil. (2018). A Base Nacional Comum Curricular (BNCC): Educação é a base. Brasília: Ministério da Educação, 2018. Acesso em 22 abril, em basenacionalcomum.mec.gov.br
Brasil. (2018). Parecer CNE/CES no: 584/2018. Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Educação Física, 2018. Acesso em 22 abril, em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=99961-%20pces584-18&category_slug=outubro-2018-pdf-1&Itemid=30192
Brito, A. K. A., Silva, F. I. C. da, & França, N. M. de. (2012). Programas de intervenção nas escolas brasileiras uma contribuição da escola para a educação em saúde. Saúde em Debate, 36(95), 624–632. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-11042012000400014
Farias, E. S., Carvalho, W. R. G., Golçalvez, E. M., & Guerra Júnior, G. (2010). Efeito da atividade física programada sobre a aptidão física em escolares adolescentes. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum, 12(2), 98–105. doi: http://dx.doi.org/10.5007/1980-0037.2010v12n2p98
Fernandes, S., & Greenvile, R. (2007). Avaliação da aprendizagem na educação física escolar. Motrivivência, 19(28), 120–138. doi: https://doi.org/10.1590/S1413-85572005000100004
Ferreira, H. S., Oliveira, B. N., & Sampaio, J. J. C. (2013). Análise da percepção dos professores de educação física acerca da interface entre a saúde e a educação física escolar: conceitos e metodologias. Revista Brasileira de Ciências Do Esporte, 35(3), 673–685. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0101-32892013000300011
Gaya, A. (2008). Ciências do movimento humano Introdução à metodologia da pesquisa. Porto Alegre: Artmed.
Gomes, B. M. R., & Alves, J. G. B. (2009). Prevalência de hipertensão arterial e fatores associados em estudantes de ensino médio de escolas públicas da região metropolitana do Recife, Pernambuco, Brasil, 2006. Cadernos de Saúde Pública, 25(2), 375–381. doi: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2009000200016
Hallal, P. C., Knuth, A. G., Cruz, D. K. A., Mendes, M. I., & Malta, D. C. (2010). Prática de atividade física em adolescentes brasileiros. Ciencia e Saude Coletiva, 15(2), 3035–3042. doi: https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000800008
Paixão, J. A., Aguiar, C. M., & Silveira, F. S. A. (2016). Percepção da obesidade juvenil entre professores de educação física na educação básica. Revista Brasileira de Medicina Do Esporte, 22(6), 501–505. doi: https://doi.org/10.1590/1517869220162206149561
Polit, D. D., & Beck, C. T. (2006). Using research in evidence-based nursing practice. In: Polit, D. F., & Beck, C. T. Essentials of nursing research: methods, appraisal and utilization. Philadelphia (USA): Lippincott Williams & Wilkins, 457-494.
Pontes Junior, J. A. F., & Trompieri Filho, N. (2011). Avaliação do ensino-aprendizagem na educação física escolar. Lecturas Educación Física y Deportes, Buenos Aires, v. 16, n. 161. Acesso em 12 março, em http://www.efdeportes.com/efd161/avaliacao-na-educacao- fisicaescolar.htm.
Pontes Junior, J. A. F. (2014). Matriz ACEF9: matriz de referência para avaliação cognitiva em larga escala dos conteúdos da educação física no ensino fundamental (9º ano). Tese de doutorado, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil. Acesso em 19 abril, em http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10477
Ribeiro, E. H. C., & Florindo, A. A. (2010). Efeitos de um programa de intervenção no nível de atividade física de adolescentes de escolas públicas de uma região de baixo nível socioeconômico: descrição dos métodos utilizados. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, 15(1), 28–34. Acesso em 11 abril, em http://www.each.usp.br/gepaf/artigos/intervencao_AF_escolas_publicas_metodos.pdf
Santos, W., Macedo, L. R., Matos, J. M. C., Mello, A. S., & Schneider, O. (2014). Avaliação na educação física escolar: construindo possibilidades para a atuação profissional. Educação em Revista, 30(4), 153–179. doi: https://doi.org/10.1590/S0102-46982014000400008.
Santos, W., & Maximiano, F. de L. (2013). Avaliação na Educação Física Escolar: singularidades e diferenciações de um comonente curricular. Revista Brasileira de Ciências Do Esporte, 35(4), 883–896. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0101-32892013000400006.
Santos, W., Paula, S. C., Matos, J. M. C., Frossard, M. L., Schneider, O., & Ferreira Neto, A. (2016). A relação dos alunos com os saberes nas aulas de Educação Física. Journal of Physical Education, 27(1), e2737. doi: https://doi.org/10.4025/jphyseduc.v27i1.2737.
Silveira, E. F., & Silva, M. C. (2011). Conhecimento sobre atividade física dos estudantes de uma cidade do sul do Brasil. Motriz, 17(3), 456–467. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1980-65742011000300009.
Sousa. C. P. (2000). Dimensões da avaliação educacional. Estudos em Avaliação Educacional. 22, 101-118. doi: http://dx.doi.org/10.18222/eae02220002218
Spohr, C. F., Fortes, M. O., Romballdi, A. J., Hallal, P. C., & Azevedo, M. R. (2014). Atividade física e saúde na educação física escolar: efetividade de um ano do projeto: educação física +. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, 19(3), 300–313. doi: https://doi.org/10.12820/rbafs.v.19n3p300.
Zancha, D., Magalhães, G. B. S., Martins, J., Silva, T. A., & Abrahão, T. B. (2013). Conhecimento dos professores de educação física escolar sobre a abordagem saúde renovada e a temática saúde. Revista da Faculdade de Educação Física de UNICAMP, 11(1), 204–217. doi: https://doi.org/10.20396/conex.v11i1.8637638.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.