Uso da termografia infravermelho na avaliação das glândulas mamárias e globo ocular de fêmeas bovinas leiteiras no Oeste do Pará
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.11421Palavras-chave:
Vacas; Lactação; Temperatura; Imagens termográficas.Resumo
O objetivo do estudo foi realizar a avaliação termográfica das glândulas mamárias e globo ocular de fêmeas bovinas leiteiras em uma propriedade rural no município de Mojuí dos Campos, no Oeste do Pará. Foram utilizadas oito (n=8) fêmeas leiteiras pluríparas da raça Girolando, mantidas em sistema semi-intensivo, com idade e peso médio de 7 anos e 450 kg, respectivamente. As fêmeas foram divididas em dois grupos experimentais, Lactantes (LACT, n=4) e Não-Lactantes (N-LACT, n=4). Foi utilizada uma câmera termográfica infravermelho para a obtenção da temperatura superficial das glândulas mamárias (região do terço superior, médio e final) e do globo ocular (região medial). Utilizou-se o programa Past versão 2.16, obtendo-se média e desvio padrão e análise de variância com o teste de Anova One-Waye Tukey (5%). Ao comparar os grupos LACT e N-LACT não foi detectada diferença significativa entre os mesmos (P≥0,05). Foram observadas nas glândulas mamárias temperatura média superficial no grupo LACT e N-LACT de 40,2ºC±0,8 e 39,6ºC±0,9, 38,9ºC±0,6 e 38,0ºC±0,7, e 37,5ºC±0,6 e 36,8ºC±0,7 na região do terço superior, médio e final, respectivamente. As fêmeas do grupo LACT apresentaram temperatura média do globo ocular de 37,3ºC±0,8 e as N-LACT de 36,3ºC±0,8. Foi constatada maior amplitude térmica no terço médio das glândulas mamárias e maior temperatura na região do globo ocular das fêmeas lactantes. Assim, a termografia infravermelho foi capaz de determinar que as fêmeas avaliadas estavam em condições adequadas de conforto térmico ambiental e as modificações fisiológicas decorrentes da lactação não foram capazes de ocasionar elevação da temperatura superficial.
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