Necessidades formativas docentes e a educação de jovens e adultos: desafios e aprendizados
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.11548Palavras-chave:
Necessidades formativas; Educação de jovens e adultos; Formação de professores; Ensino.Resumo
Este estudo buscou analisar e discutir as principais necessidades formativas docentes no que se refere à Educação de Jovens e Adultos (EJA). A pesquisa teve como finalidade responder à seguinte questão de pesquisa: É possível apresentar algo fecundo que ajude no pensar e no agir dos professores envolvidos com a sala de aula da EJA? Desse modo, o objetivo do estudo consistiu em analisar e discutir sobre a categoria “necessidade formativa” como estratégia fundamental na formação de professores da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e sua importância para construção dos princípios gerais que possam embasar a formação necessária aos professores envolvidos e, assim, melhor responder a sua realidade. Quanto à metodologia, utilizamos a pesquisa qualitativa, de natureza exploratória e aplicamos uma entrevista semiestruturada para a coleta dos dados. Como resultados, apontamos os problemas e as dificuldades dos professores, ou seja, as necessidades formativas fundamentais que eles gostariam de conhecer, rever, aprofundar, na perspectiva do aperfeiçoamento de sua prática pedagógica em EJA. Concluímos que a categoria “necessidade formativa” é um elemento fundamental e estratégico na organização da formação continuada e essa organização exige tempo, pesquisa e aprofundamentos sobre o tema.
Referências
Brasil. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, Presidência da República. Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm.
Dias, I. S.; Rocha, H. & Marinho, R. R. (2017). Necessidades formativas e formação de competências: desafios na profissionalização docente para a melhoria da educação básica. Revista Labor Edição Especial, Fortaleza, CE, (2), (18), 193-201.
Freire, P. (2020). Educação e Mudança. (41a ed.), Paz e Terra.
Freire, P. (2019). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.
García, C. M (1999). A formação de professores: Novas perspectivas Baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. In: Nóvoa, Antônio (Coord.). Os professores e sua formação. (3a ed.), Lisboa: Dom Quixote.
Lüdke, M., & André, M. E. D. A. (2013). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. (2a ed.), São Paulo: E.P.U.
Marcelo, C. (1998). Pesquisa sobre a formação de professores: o conhecimento sobre aprender a ensinar. Revista Brasileira de Educação. Caxambu: ANPED, (9), 51-75. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/242399143_Pesquisa_sobre_a_fo rmacao_de_professores_O_conhecimento_sobre_aprender_a_ensinar.
Minayo, M. C. S. (Org) (1994) Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes.
Oliveira, E. C. (2004). Sujeitos-professores da EJA: visões de si mesmos em diferentes contextos e práticas. Recuperado de: http://www.tvebrasil.com.br/salto.
Pereira, A. S., et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Recuperado de: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/ 1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Ribeiro, V. M. M. (2001). Educação para Jovens e Adultos: ensino fundamental: proposta Curricular - 1º segmento. São Paulo: Ação Educativa.
Rodrigues, M. A. P., & Esteves, M. (1993). A análise das necessidades na formação de professores. Lisboa: Ed. Porto.
Rodrigues, M. A. P. (2006). Análise de práticas e de necessidades de formação. Lisboa, Portugal: Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, Coleção Ciências da Educação, (50).
Santos, E. O. (2018). Necessidades formativas de professores iniciantes que ensinam matemática na rede municipal de Boa Vista, RR. Tese (Doutorado em Educação em Ciências e Matemática) - Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática, Universidade Federal de Mato Grosso; Universidade do Estado do Amazonas, Cuiabá.
Silva, R. C. D. (2006). Necessidades de formação continuada dos professores da educação de jovens e adultos. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa. Recuperado de https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/489.
Silva, J. M. N. da, & Nunes, V. G. C. (2020). Formação continuada docente: uma análise a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB/1996) e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada de Professores da Educação Básica (Resolução CNE-CP 2/2015). Research, Society and Development, 9(8), e353985150. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5150.
UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos. (1990). (Conferência de Jomtien). Tailândia: UNESCO. Recuperado de www.unesco.org.br/publicação/doc-internacionais.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Regina Celi Delfino da Silva; Luiz Gonzaga Gonçalves
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
