Analise de trilha da massa da espiga de milho e seus atributos físicos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11912Palavras-chave:
Zea mayz L.; Multicolinearidade; Sistema de produção.Resumo
O milho faz parte da base alimentar do brasileiro. O objetivo deste estudo foi analisar os atributos que melhor representam a massa úmida da espiga do milho, através da análise de trilha, permitindo estabelecer correlações entre estas variáveis, que são indicativos de produtividade e qualidade do milho. O presente estudo foi realizado no município de Parauapebas-PA, nas dependências da área experimental do Centro Tecnológico da Agricultura Familiar (CETAF). Os atributos da espiga do milho foram: massa úmida da espiga (MAU), casca úmida da espiga (CAU), sabugo úmido (SAU), grão úmido da espiga (GRU), massa seca da espiga (MAS), massas do grão seco (GRS), sabugo seco (SAS) e casca seca da espiga (CAS). Resultados mostraram pela correlação de Pierson que casca úmida da espiga e massa úmida da espiga apresentaram uma alta correlação positiva. Como conclusões, a análise de trilha possibilitou verificar que, de forma direta, os atributos casca úmida e grãos úmidos da espiga são os atributos que melhor servem para avaliar a massa úmida da espiga do milho. Indiretamente, observamos via análise de trilha que a casca úmida tem correlação positiva com casca seca e massa seca da espiga e negativa com sabuco úmido e grãos secos da espiga.
Referências
Artuzo, F. D., Foguesatto, C. R., Machado, J. A. D., de Oliveira, L., & de Souza, Â. R. L. (2019). O potencial produtivo brasileiro: uma análise histórica da produção de milho. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, 12 (2), 515-540. https://doi.org/10.17765/2176-9168.2019v12n2p515-540.
Bhering, L. L. (2017). Rbio: A Tool For Biometric And Statistical Analysis Using The R Platform. Crop Breeding and Applied Biotechnology, 17, 187-190. http://dx.doi.org/10.1590/1984-70332017v17n2s29.
Biazus, V. (2018). Rendimento, valor nutritivo e características fermentativas de silagens de grãos úmidos de cereais de inverno. Tese Doutorado – Universidade de Passo Fundo. http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1507.
Chavan, S., Bhadru, D., Swarnalatha, V. & Mallaiah, B. (2020). Studies on Genetic Parameters, Correlation and Path Analysis for Yield and Yield Attributing Traits in Sweet Corn (Zea mays L. saccharata). Int. J. Curr. Microbiol. App. Sci, 9 (7), 1725-1734. https://doi.org/10.20546/ijcmas.2020.907.199.
Ciappina, A. L. (2019). Caracterização de híbridos e associação entre caracteres para produção de silagem em milho. Dissertação Mestrado – Universidade Federal de Goiás. https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9996.
Companhia Nacional de Abastecimento, (2020) 7 (12). Décimo segundo levantamento. Levantamento da safra de grãos. file:///C:/Users/55989/Downloads/GrosZsetembroZresumo.pdf.
Cruz, C. D. (2013). Genes Software-extended and integrated with the R, Matlab and Selegen. Acta Scientiarum. Agronomy, 38 (4), 547-552. 10.4025/actasciagron. v38i4.32629.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (2018). Sistema Brasileiro de classificação de solos: EMBRAPA (5a. ed.) rev. e ampl. ISBN: 978-85-7035-817-2.
Nardino, M., Baretta, D., Carvalho, I. R., Follmann, D. N., Ferrari, M., Pelegrin, A. J. D., Souza, V. Q. D. (2017). Divergência genética entre genótipos de milho (Zea mays L.) em ambientes distintos. Revista de Ciências Agrárias, 40 (1), 164-174. http://dx.doi.org/10.19084/RCA16013.
Neumann, M., Leão, G. F. M., Coelho, M. G., Figueira, D. N., Spada, C. A., & Perussolo, L. F. (2017). Aspectos produtivos, nutricionais e bioeconômicos de híbridos de milho para produção de silagem. Archivos de zootecnia, 66 (253), 51-57. https://doi.org/10.21071/az.v66i253.2125.
Nirupama, T., & Marker, S. (2020). Genetic variation and inter-relationship among grain yield and its components in maize (Zea mays L.). Journal of Pharmacognosy and Phytochemistry, 9 (4), 717-720. https://www.phytojournal.com/archives/2020/vol9issue4/PartJ/9-4-81-105.pdf.
Pinheiro, L. S, Silva, R. C., Vieira, R. C., Aguiar, R. O., Nascimento, M. R., & Vieira, M. M. Análise de trilha dos atributos físicos de milho (Zea mays L.) em sistema de cultivo convencional. Research, Society and Development, 10(1), 2021 http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i1.10832.
Sukumar, K., Hemalatha, V., Reddy, V. N., & Reddy, S. N. (2019). Character Association and Path Analysis for Yield and Quality Traits in Quality Protein Maize (Zea mays L.). Int. J. Curr. Microbiol. App. Sci, 8 (8), 3097-3110. https://doi.org/10.20546/ijcmas.2019.808.359.
Verma, V., Yadav, M. S., Kumar, A., & Gathiye, G. S. (2020). Correlation and path analysis for seed yield and components traits in maize (Zea mays L.). Journal of Pharmacognosy and Phytochemistry, 9 (1), 2278-2280. https://www.phytojournal.com/archives/2020/vol9issue1/PartAL/9-1-476-770.pdf.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Luana da Silva Pinheiro ; Regiane da Conceição Vieira ; Henrique da Silva Barata ; Rodrigo de Souza Mota; Raul Fortes Sousa; Mateus Monteles Vieira; Maiane Rodrigues do Nascimento ; Vicente Filho Alves Silva; Job Teixeira de Oliveira; Priscilla Andrade Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.