Efetividade da terapia floral para redução de sintomas de ansiedade em universitários: ensaio clínico randomizado
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11926Palavras-chave:
Ansiedade; Essências florais; Estudantes; Ensaio clínico.Resumo
A ansiedade é um transtorno psiquiátrico encontrados em estudantes, associada a dificuldades de aprendizagem e redução do desempenho acadêmico. O futuro profissional depende do desenvolvimento intelectual, esses indivíduos se beneficiam da intervenção sem danos, reduzindo sintomas da ansiedade proposto pela Terapia Floral. O objetivo foi investigar o escore de ansiedade e classificações em estudantes com terapia floral, com um ensaio clínico duplo-cego randomizado. A amostra foi composta por estudantes de fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, de ambos os gêneros, entre 18 e 30 anos. O nível de ansiedade (pontuação e classificação) foi avaliado com Inventário de Ansiedade (IDATE-T). A amostra, composta por 62 alunos que obtiveram nível médio e alto de ansiedade. Essa amostra foi dividida em três grupos: grupo tratamento (GT), grupo placebo (GP) e grupo controle (GC). O GT utilizou a Fórmula de Exame do Sistema Minas (Basilicum, Foeniculum, Lavandula, Momordica, Rosmarinus, Sonchus e Tabebuia); o GP utilizou água conservante e o GC só respondeu ao questionário antes e depois de trinta dias. Foi observada diferença na classificação do questionário entre o GT e o GC. Na análise pré e pós-intervenção, o GT apresentou redução na pontuação e na classificação do questionário. O GP apresentou diferença estatística na pontuação do questionário e o GC não apresentou diferenças significativas. O uso da fórmula floral e do composto placebo foi eficaz na redução dos sintomas de ansiedade. A fórmula floral teve uma resposta melhor comparada ao composto placebo, pois exibiu uma maior redução na pontuação e classificação.
Referências
Ane, A. Y. T., Pi, C. M. G., Castellanos, M. A. G., Gomez, D. L. A., & Ortega, S. M. R. (2014). Terapia floral en el tratamiento de estudiantes de medicina con estrés académico. Medisan, 18; (7): 890–899.
Basudan, S., Binanzan, N., & Alhassan, A. (2017). Depression, anxiety and stress in dental students. Int. J. Med. Educ, 8, 179–186.
Biaggio, A. M. B., Natalício, L., & Spielberger, C. D. (1977). Desenvolvimento da forma experimental em português do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) de Spielberger. Arq. Bras. Psiq, 29, 31–44.
Chaló, P., Pereira, A., Sancho, M. H. (2016). Biofeedback and Anxiety in Higher Education: Comparison of Two Brief Intervention Programs. Psicol. Saúde Doenças, 17, 60–66.
Chaves, E. C. L., Iunes, D. H., Moura, C. C., Carvalho, L. C., Silva, A. M., & Carvalho, E. C. (2015). Ansiedade e espiritualidade em estudantes universitários: um estudo transversal. Rev. Bras. Enferm, 68, 504–509.
COFFITO. ACÓRDÃO Nº 611, DE 1º DE ABRIL DE 2017 – normatização da utilização e/ou indicação de substâncias de livre prescrição pelo fisioterapeuta. https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=6670
Domingos, T. S. (2019). Saúde mental na atenção básica: agregando aromaterapia e terapia floral à relação terapêutica. Tese de Doutorado (Doutorado em Enfermagem) da Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”. Botucatu – SP – Brasil.
Hofmann, S. G., Andreoli, G., Carpenter, J. K., & Curtiss, J. (2017). Effect of Hatha Yoga on Anxiety: A Meta-Analysis. J Evid Based Med, 9, 116–124.
Huntley, C. (2019). The efficacy of interventions for test-anxious university students: A meta-analysis of randomized controlled trials. J. Anxiety Disord.
Martín, B. C. R. (2014). Esencias florales de Bach: efecto del White Chestnut sobre los pensamientos intrusos indeseados. Rev Cub Invest Biomed, 31 (2): 243-52.
Montereros, A. S. N. (2016). Aplicación de las essencias florales de bach en adultos mayores con hipertension arterial leve y moderada, 0-74. Universidad San Buenaventura. Santiago de Cali.
Moutinho, I. L. D., Maddalena, N. C. P., Roland, R. K., Lucchetti, A. L. G., Tibiriça, S. H. C., Ezequiel, O. S., & Lucchetti, G. (2017). Depression, stress and anxiety in medical students: A cross- -sectional comparison between students from different semesters. Rev assoc Med Bras, 63; 21–28.
Nascimento, V. F., Ferreira, J. H., Silva, G. M., & Graça, C. B. (2017). Utilização De Florais De Bach Na Psicoterapia Holística. Saúde.com, 13, 770–778.
Newham, J. J., Wittkowski, A., Hurley, J., Aplin, J. D., & Westwood, M. (2014). Effects of antenatal yoga on maternal anxiety and depression: A randomized controlled trial. Depress. Anxiety, 31, 631–640.
Nosow, S. K. C., & Ceolim, M. F. (2016). Seleção de florais de Bach para melhora da qualidade do sono. Rev Enferm, 10, 3662–3668.
Oliveira FN (2017). Florais de Bach no transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): revisão sistemática, 0-74. Dissertação de Mestrado (Mestrado Profissional em Farmácia) - Universidade Anhanguera. São Paulo - SP.
Palacio, O. M., Guevara, K. R., Palacio, A. M., Blanco, I. M., & Palacio, M. M. (2010). Effectiveness of Bach’s floral therapy against the academic stress in first year Stomatology students. Medisan, 17 (9): 4064–4072.
Pancieri, A. P. (2018). Terapia floral: significado da participação em pesquisa clínica para ansiosos com sobrepeso ou obesidade, 0-80. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Enfermagem). Departamento de Enfermagem Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP Faculdade de Medicina Botucatu - São Paulo.
Pancieri, A. P., Fusco, S. B., & Braga, E. M. (2017). Terapia floral em saúde: revisão integrativa. Rev. Bras. Enferm, 71, 2310–2315.
Pierantoni, C. R., & Magnago, C. (2017). Tendências das graduações em Saúde no Brasil: análise da oferta no contexto do Mercosul. Divulg. em saúde para Debate, 57, 30–43.
Reis, C. F., & Miranda, G. J. (2017). Anxiety and Academic Performance: A Study. Adv. Sci. Appl. Accouting, 10, 319–333.
Rocha, Á. D., & Bezerra, J. F. (2019). The use of Bach’s florais in ancient patients: An alternative Medicine. Rev. Ensino e Cult, 2, 6–19.
Roy-Byrne, P. (2015). Treatment-refractory anxiety; definition, risk factors, and treatment challenges. Dialogues Clin. Neurosci, 17, 191–206.
Salles, L. F., & Silva, M. J. P. (2010). da. Efeito das essências florais em indivíduos ansiosos. Acta Paul. Enferm. 25, 238–242.
Sharma, M., & Haider, T. (2015). Tai Chi as an Alternative and Complimentary Therapy for Anxiety: A Systematic Review. J. Evidence-Based Complement. Altern. Med, 20, 143–153.
Silva, B. M., & Vasconcelos, E. B. (2006). O Uso Prático das Essências Florais de Minas. Florais de Minas Ltda. - Itaúna - MG – Brasil, 58.
Silva, H. A., Passos, M. P., Oliveira, V. A., Silva, Y. A., Pitangui, A. C. R., & Araújo, R. C. (2017). Prevalence of anxiety, depression and stress symptoms and its association with neck/shoulder pain in adolescents athletes. Motricidade, 13, 13–22.
Turrini, R., Kurebayashi, N. T., Sato, L. F., Kuba, G., & Shimizu (2016). Chinese phytotherapy to reduce stress, anxiety and improve quality of life: Randomized controlled trial. J. Sch. Nurs, 50, 855–862.
Vasconcelos, E. B., Marques, I. V., & Bastarrica, J. (2018). Liberdade de Cárcere – “Experiência com terapia floral em sistemas prisionais.”. Itaúna, Mg, 30-31.
Wehry, A. M., Beesdo-Baum, K., Hennelly, M. M., Connolly, S. D., Strawn, J. R. (2015). Assessment and Treatment of Anxiety Disorders in Children and Adolescents. Curr. Psychiatry Rep, 17.
World Health Organization (2017). Depression and other common mental disorders: global health estimates. Geneva World Heal. Organ, 1–24. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/254610/WHO-MSD-MER-2017.2-eng.pdf;jsessionid=AFF7DACA98EE8DDF6C7F248DF4A0D887?se quence=1
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Carla Elis Batistella; Izabela Rodrigues Camilo; Karen Andréa Comparin; Fernando Amâncio Aragão; Juliana Cristina Frare
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.