Educação em Saúde para insulinoterapia em domicílio na ótica do usuário

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11936

Palavras-chave:

Educação em Saúde; Saúde Pública; Diabetes Mellitus.

Resumo

Introdução: Educação em saúde é uma prática complexa na qual o método tradicional declina. No Diabetes Mellitus, especificamente na insulinoterapia domiciliar, o aperfeiçoamento da educação em saúde possibilita melhores resultados. Objetivo:  analisar as ações de educação em saúde para insulinoterapia em domicílio. Para tal, objetivou-se descrever os métodos de educação em saúde e identificar facilidades e dificuldades na prática da insulinoterapia domiciliar, segundo paciente. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo. Utilizou-se a entrevista semiestruturada e, complementarmente, a observação assistemática, analisadas segundo técnica de Análise do Conteúdo de Bardin. Realizadas 21 entrevistas, sendo a primeira calibração do instrumento e a amostra definida por saturação dos dados. Resultados: A metodologia tradicional de educação em saúde prevalece entre ações educativas. A autonomia da autoadministração e a participação familiar facilitaram a adesão à insulinoterapia domiciliar. Medo da “furada”, efeitos adversos da administração e a hipoglicemia surgiram como dificuldades dessa prática. Conclusão: Dificuldades e facilidades para insulinoterapia domiciliar podem subsidiar o planejamento da educação em saúde objetivando melhores resultados terapêuticos. Identificou-se também a medicina como área de pouco envolvida nas ações educativas.

Referências

Almeida, J. S. & Almeida, J. M. (2018). A educação em saúde e o tratamento do diabetes mellitus tipo 2 em uma Unidade de Saúde da Família. Rev Fac Ciênc Méd (Sorocaba). 20(1):13–7. doi: http://dx.doi.org/10.23925/1984-4840.2018v20i1a4

Bardin, L. (2011) Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Barbosa Junior, J. et al. (2016). Insulinoterapia em domicílio: práticas adotadas por uma população de diabéticos no município de Formiga – MG. Conexão Ciência (Online). 11(2):59–63. doi: http://dx.doi.org/10.24862/cco.v11i2.452

Batista, J. M. F. et al. (2013). O ensino em grupo do processo de aplicação de insulina. Revista Eletrônica de Enfermagem (Internet). 15(1):71–9. doi: http://dx.doi.org/10.5216/ree.v15i1.16179

Boas, L. C. G., Foss-Freitas, M. C., & Pace, A. E. (2014). Adesão de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 ao tratamento medicamentoso. Rev Bras Enferm (Brasília). 67(2):268–73. doi: http://dx.doi.org/10.5935/0034-7167.20140036

Borges, S. A. C. & Porto, P. N. (2014). Por que os pacientes não aderem ao tratamento? Dispositivos metodológicos para a educação em saúde. Saúde em Debate (Rio de Janeiro). 38(101):338-346. doi: http://dx.doi.org/10.5935/0103-1104.20140031.

Conselho Nacional de Saúde (2012). Resolução 466/12. Trata de pesquisas em seres humanos e atualiza a resolução 196. [Internet]. Diário Oficial da União. http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf

Conselho Nacional de Saúde (2016). Resolução 510/16. Ética na Pesquisa na área de Ciências Humanas e Sociais. [Internet]. Diário Oficial da União. http://www.gppege.org.br/ArquivosUpload/1/file/Res_%20CNS%20510-2016%20%C3%89tica%20na%20Pesquisa.pdf

Figueiredo, M. F. S., Rodrigues-Neto, J. F., & Leite, M. T. S. (2010). Modelos aplicados às atividades de educação em saúde. Rev Bras Enferm (Brasília). 63(1):117–21. doi: http://dx.doi.org/10.1590/s0034-71672010000100019

Freire, P. (2005). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Iquizi, R. C. C. et al. (2017). Práticas educativas no paciente diabético e perspectiva do profissional de saúde: uma revisão sistemática. J Bras Nefrol (s.l.) 39(2):196-204. doi: http://dx.doi.org/10.5935/0101-2800.20170034.

Larré, M. et al. (2018). Autocuidado dos pacientes com diabetes mellitus tipo 2 em seguimento ambulatorial. Rev Nurs (s.l.). 21(245):2385–90.

Mendonça, F. F., & Nunes, E. F. P. A. (2014). Atividades participativas em grupos de educação em saúde para doentes crônicos. Cad Saúde Coletiva (Rio de Janeiro). 22(2):200–4. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1414-462x201400020014.

Ministério da Saúde (2009). Temática Promoção da Saúde IV. Painel de Indicadores do SUS nº 6. Brasília (DF).

Pereira, D. A. et al. (2012) Efeito de intervenção educativa sobre o conhecimento da doença em. Rev Lat Am Enfermagem (s.l.). 20(3):1–8. doi: http://dx.doi.org/10.1590/s0104-11692012000300008.

Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1

Rezende, B. M. (2014). Baixa adesão ao tratamento insulínico no diabetes mellitus tipo 2. [Especialização]. Belo Horizonde: Universidade Federal de Minas Gerais. https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/baixa-adesao-tratamento-insulinico-diabetes.pdf

Salci, M. A. et al. (2013). Educação em saúde e suas perspectivas teóricas: algumas reflexões. Texto & Contexto – Enfermagem (Florianópolis). 22(1):224-230. doi:http://dx.doi.org/10.1590/s0104-07072013000100027.

Santos, A. L. et al. (2018). Viver e conviver com diabetes: dificuldades experienciadas no enfrentamento e manejo da doença. Rev Enferm UERJ (Rio de Janeiro). 26:1-6. doi: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2018.18221

Silva, F. M. et al. (2014). Contribuições de grupos de educação em saúde para o saber de pessoas com hipertensão. Rev Bras Enferm (Brasília). 67(3):347–53. doi: http://dx.doi.org/10.5935/0034-7167.20140045

Sociedade Brasileirade Diabetes (2013). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018. Arq Bras Cardiol (Internet). 101(4):01–22. https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/2017/diretrizes/diretrizes-sbd-2017-2018.pdf

Sociedade Brasileira de Diabetes (2017). Recomendações sobre o tratamento injetável do diabetes: Insulinas e Incretinas. Soc Bras Diabetes. 32.

Taddeo, P. S. et al. (2012). Acesso, prática educativa e empoderamento de pacientes com doenças crônicas. Cienc e Saude Coletiva (s.l.). 17(11):2923–30. doi: http://dx.doi.org/10.1590/s1413-81232012001100009.

Trevizan, H. T., Bueno, D., & Koppitke, L. (2016). Avaliação da adesão ao tratamento de pacientes usuários de insulina em uma unidade de atenção primária à saúde. Rev APS (internet). 19(3):384-395. https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/15713

Zanetti, M. L., Biagg, M. V., Santos, M. A., Péres, D. S., Teixeira, C. R. S. (2008). O cuidado pessoa diabética e as repercussões na família. Rev Bras Enferm (Brasília). 61(2):186–92. doi: http://dx.doi.org/10.1590/s0034-71672008000200007

Downloads

Publicado

23/01/2021

Como Citar

LIMA, F. L. C. P. .; MAZARAKIS, L. P. G. Educação em Saúde para insulinoterapia em domicílio na ótica do usuário. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 1, p. e43310111936, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i1.11936. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11936. Acesso em: 27 set. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde