O processo saúde-doença e a velhice: reflexões acerca do normal e do patológico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11977

Palavras-chave:

Processo Saúde-Doença; Envelhecimento; Idoso; Políticas públicas de saúde.

Resumo

Este artigo tem como objetivo refletir acerca do processo saúde-doença na velhice, na perspectiva do normal e do patológico. Trata-se de um ensaio teórico-reflexivo, com base filosófica, que se deu por meio da obra “O normal e o patológico”, do filósofo e médico francês Georges Canguilhem. Para embasar a reflexão e a discussão, foram utilizadas publicações científicas acerca das temáticas sobre envelhecimento humano, velhice, processo saúde-doença no envelhecimento e na velhice, normal e patológico, e algumas políticas públicas. A reflexão propõe dois capítulos: “o processo saúde-doença na velhice: o que é normal e o que é patológico?” e “envelhecimento e velhice no plano das políticas públicas de saúde”. A quebra de paradigmas referentes ao envelhecimento e a velhice ainda é incipiente, tanto na sociedade quanto nas políticas públicas de saúde. Envelhecer é algo complexo, não cabendo fixar limites ou fronteiras entre essas duas vertentes, ou entre a saúde e a doença.

Biografia do Autor

Nidia Farias Fernandes Martins, Universidade Federal do Rio Grande

Enfermeira da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da FURG.

Daiane Porto Gautério Abreu, Universidade Federal do Rio Grande

Doutora em enfermagem. Docente da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande.

Rosemary Silva da Silveira, Universidade Federal do Rio Grande

Doutora em enfermagem. Docente da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande.

Juliana Piveta de Lima, Universidade Federal do Rio Grande

Doutoranda em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande.

Eliel de Oliveira Bandeira, Universidade Federal do Rio Grande

Doutorando em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande.

Carolina de Souza Carvalho Serpa Santos, Universidade Federal do Rio Grande

Mestranda em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande.

Referências

Brasil (2003). Lei 10.741, de 1 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União.

Brasil (2006). Ministério da Saúde. Portaria nº 2.528 de 19 de outubro de 2006 - Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.

Brasil (2007). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília-DF: MS. 192 p.

Brasil (2010). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde da pessoa idosa e envelhecimento. Brasília-DF. 44 p.

¬¬Brasil (2015). Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC-BRASIL). Envelhecimento ativo: um marco político em resposta à revolução da longevidade. 1ª Ed. Rio de Janeiro: ILC-BRASIL. 119p.

Cabrita, B. A. C., & Abrahão, A. L.(2014). O normal e o patológico na perspectiva do envelhecimento: uma revisão integrativa. Saúde em Debate, 38 (102), 635-645. doi: 10.5935/0103-1104.20140059.

Canguilhem, G. (2011). O normal e o patológico. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária.

Costa, D. G. S., & Soares, N. (2016). Envelhecimento e velhices: heterogeneidade no tempo do capital. Serviço Social & Realidade, 25(2). Recuperado de https://ojs.franca.unesp.br/index.php/SSR/article/view/2519/2225

Duarte, L. R. S. (1999). Idade cronológica: mera questão referencial no processo de envelhecimento. Estudos Interdisciplinares sobre o envelhecimento, 2, 35-47. doi: 10.22456/2316-2171.5473

Groisman, D. (2002). A velhice, entre o normal e o patológico. História, Ciências, Saúde — Manguinhos, Rio de Janeiro, 9 (1), 61-78. doi: 10.1590/S0104-59702002000100004.

Guerra, M. F. S. de S., Porto, M. J., Araujo, A. M. B., Souza, J. P., Santos, G. P., Santana , W. N. B., Andrade, W. B., Santana, A. F., Silva, S. R. S., & Nascimento , M. B. (2021). Envelhecimento: interrelação do idoso com a família e a sociedade. Research, Society and Development, 10 (1), e3410111534. doi: 10.33448/rsd-v10i1.11534.

Luiz, K. K. I., Loreto, M. D. D. S., Mafra, S. C. T., & Ferreira, M. A. M. (2018). Envelhecimento e velhice: Protagonismo, temporalidade e desafios. Temporalis, 18 (35), 289-304. Recuperado de https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6580670

Mattar, J. B. L., Costa, D. G. S., Souza, C. F. S., Souza, E. B. P., & Queiroz, A. D. L. S. (2019). A questão do envelhecimento: respostas político-institucionais. In Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais 2019 (Vol. 16, No. 1).

Organização Mundial da Saúde. (2015). Resumo do Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde. Recuperado de https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/186468/WHO_FWC_ALC_15.01_por.pdf

Pelegrino, P. S. (2009). Perspectiva biopsicológica do envelhecimento. São Paulo: Secretaria estadual de assistência e Desenvolvimento Social: Fundação Padre anchieta.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. Recuperado de https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Santos, S. S. C. (2010). Concepções teórico-filosóficas sobre envelhecimento, velhice, idoso e enfermagem gerontogeriátrica. Revista Brasileira de Enfermagem, 63(6), 1035-1039. doi: 10.1590/S0034-71672010000600025.

Schneider, R. H., & Irigaray, T. Q. (2008). O envelhecimento na atualidade: aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais. Estudos de Psicologia, 25(4), 585-593. doi: 10.1590/S0103-166X2008000400013.

Uchôa, E. (2003). Contribuições da antropologia para uma abordagem das questões relativas à saúde do idoso. Cadernos de Saúde Pública, 19 (3), 849-853. doi: 10.1590/S0102-311X2003000300017.

Vera, E. C. B. A. (2016). A medicalização do envelhecimento. Recuperado de https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/medicalizacao-do-envelhecimento/

World Health Organization. (2005). Envelhecimento ativo: uma política de Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde. 60p.

Zielinsky, I. M. B.(2008). Filosofia do envelhecimento: a dialética dos contrários. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, 5(1).

Downloads

Publicado

24/01/2021

Como Citar

MARTINS, N. F. F. .; ABREU, D. P. G.; SILVEIRA, R. S. da; LIMA, J. P. de; BANDEIRA, E. de O.; SANTOS, C. de S. C. S. O processo saúde-doença e a velhice: reflexões acerca do normal e do patológico. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 1, p. e44610111977, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i1.11977. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11977. Acesso em: 29 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde