Relação da percepção auditiva com a consciência fonoarticulatória de criança com desvio fonológico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.12020

Palavras-chave:

Percepção auditiva; Consciência fonoarticulatória; Desvio fonológico em crianças.

Resumo

O presente estudo analisou a relação da percepção auditiva com a consciência fonoarticulatória de criança com desvio fonológico. Desse modo, investigou porque a criança precisa em cada faixa etária fazer a aquisição dos fonemas corretos; conheceu a relação entre a percepção auditiva e a função aprendida da fala; compreendeu como os recursos fonoterápicos podem ajudar na percepção auditiva da fala de criança com desvio fonológico. Adotou-se como método a revisão integrativa. Todos os artigos selecionados foram lidos minuciosamente e se realizou uma padronização dos conteúdos encontrados conforme os objetivos propostos. Os resultados demonstraram que desvios fonológicos em crianças podem estar relacionados a falhas na percepção auditiva que, por sua vez, influenciam negativamente no desenvolvimento da consciência fonológica. Constou-se que existem diversos recursos fonoterápicos como o Sistema de Estimulação NeuroAditiva (SENA©), o Software Auxiliar na Reabilitação de Distúrbios Auditivos (SARDA, o VoiceOnset Time (VOT) que podem ajudar na percepção auditiva da fala de criança com desvio fonológico.

Referências

Afonso, L. (2015). O surgimento da capacidade da fala. https://showcommerce-files.net.br/arquivos/1533503227o-surgimento-da-capacidade-da-fala.pdf.

Bardin, L. (2008). Método dialético em metodologia científica. (53a ed.), Edições.

Barrozo, T. F., et al. (2017). Sensibilidade e especificidade da porcentagem de consoantes corretas revisada na identificação do transtorno fonológico. CoDAS, 29 (3). https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2317-17822017000300500&script=sci_abstract&tlng=pt.

Brancalioni, A. R et al. (2012). A relação entre a discriminação auditiva e o desvio fonológico. J Soc Bras Fonoaudiol. 24 (2). https://www.scielo.br/pdf/jsbf/v24n2/pt_12.pdf.

Buriti, A. K. L & Rosa, M. R. D. (2014) Percepção auditiva em escolares com dislexia: uma revisão sistemática. Rev. psicop., São Paulo, 31 (94), 82-8. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862014000100010.

Carvalho, N. G., Novelli, C. V. L & Santos, M. F. C. (2015). Fatores na infância e adolescência que podem influenciar o processamento auditivo: revisão sistemática. Rev. CEFAC, 17 (5), 1590-1603. https://www.scielo.br/pdf/rcefac/v17n5/1982-0216-rcefac-17-05-01590.pdf.

Caumo, D. T. M., & Ferreira, M. I. D. C. (2009). Relação entre desvios fonológicos e processamento auditivo. Rev soc. bras. fonoaudiol., São Paulo, 14 (2), 234-40. https://www.scielo.br/pdf/rsbf/v14n2/15.pdf.

Comerlatto Junior, A. A., Silva, M. P., & Balen, S. A. (2010). Software para reabilitação auditiva de crianças com distúrbios no processamento auditivo central. Rev Neurocienc, 18 (4), 454-462. http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1804/509%20original.pdf.

Cysneiros, H. R. S et al. (2016) Relação entre percepção auditiva e produção vocal em implantados cocleares: uma revisão sistemática. CoDAS, [on line] 28 (5) 634-639. https://www.scielo.br/pdf/codas/v28n5/2317-1782-codas-2317-178220162015165.pdf.

Errobidart, H. A., et al. (2014). Ouvido mecânico: um dispositivo experimental para o estudo da propagacão e transmissão de uma onda sonora. Rev. Bras. de Ens. de Fís. 36 (1). https://www.scielo.br/pdf/rbef/v36n1/25.pdf.

Gianchinni, V. (2009). Aplicação de modelos terapêuticos de base fonética e fonológica utilizados para a superação das alterações da fala. 2009. 110f. Dissertação, Mestrado em Disturbios da Comunicação Humana – Rio Grande do Sul, UFSM, https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/645 4/GIACCHINI%2c%20VANESSA.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

Giacchini, V., Mota, H. B & Mezzomo, C. L. (2011). Diferentes modelos de terapia fonoaudiológica nos casos de simplificação do onset complexo com alongamento compensatório. Rev. CEFAC, 13 (1) 57-64. https://www.scielo.br/pdf/rcefac/v13n1/a07v13n1.

Goméz, A. M. S., & Terán, N. E. (2015). Dificuldades de aprendizagem: detecção e estratégias de ajuda. (4a ed.), Cultural SA.

Melo, R. M et al. (2012). Desvio fonológico e a dificuldade com a distinção do traço [voz] dos fonemas plosivos – dados de produção e percepção do contraste de sonoridade. Rev. CEFAC, 14 (1), 18-29. https://www.redalyc.org/pdf/1693/169321453013.pdf.

Mezzomo, C. L., Mota, H. B & Dias, R. F. (2010) Desvio fonológico: aspecto sobre a produção, percepção e escrita. Rev. soc. bras. fonoaudiol. 15 (4) https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-80342010000400013&script=sci_arttext.

Moreira, A. I. A. (2013). Níveis de consciência fonológica. 2013.134f. Dissertação [Mestrado em Níveis de Consciência Fonológica] – Portuhal, Universidade Portucalense. http://repositorio.uportu.pt/xmlui/bitstream/handle/11328/675/TMOE%205.pdf?sequence=1.

Oliveira, H. B. (2013). Potenciais evocados auditivos em indivíduos com hipotireoidismo congênito: uma revisão sistemática da literatura científica. Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, 12, 486-491. https://portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/9198/6761.

Oliveira, A. P., Santos, T. M. M & Barreiro, F. C. A. B. (2015). Associação entre desvio fonológico e distúrbio do processamento auditivo central: revisão da literatura. Rev. Equil.Corp. Saú, 7 (1), 21-4. revista.pgsskroton.com/index.php/reces/article/view/3145/2897.

Pagliarin, K. C et al. (2011). Relação entre gravidade do desvio fonológico e fatores familiares. Rev. CEFAC, 13 (3), 414-427. https://www.scielo.br/pdf/rcefac/v13n3/89-09.pdf.

Pereira, A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. Ed. UAB/NTE/UFSM.

Rabelo, A. T. V et al. (2015). Alteracões fonoaudiológicas em crianças de escolas públicas em Belo Horizonte. Rev. Paul Pediatri, 33 (4), 453-459. https://www.scielo.br/pdf/rpp/v33n4/pt_0103-0582-rpp-33-04-0453.pdf.

Santos, P. O., Gonçalves, G. F & Vieira, M. J. B. (2017). Habilidades em consciência fonoarticulatória de crianças monolíngues e bilíngues (pomerano/português): dados de arroio do padre/rs. Rev.Eletr. do Netlli, 3 (6). http://periodicos.urca.br/ojs/index.php/MigREN/article/view/1390/1188.

Severino, A. J. (2012) Metodologia do trabalho científico. (14a ed.), Cortez.

Sordi, C. (2017). Alfabetização e consciência fonológica: considerações teóricas sobre sua relação com o sistema alfabético. Ens. Tecnol. R., Londrina, 1 (1), 33-45. https://.periodicos.utfpr.edu.br/etr//article/download/5944/4413.

Souza, D. V., Mota, H. B & Santos, R. M. A. (2011). consciência fonoarticulatória em crianças com desvio fonológico. Rev. CEFAC, 13 (2), 196-204. https://www.scielo.br/pdf/rcefac/v13n2/02-10.pdf.

Souza, D. V. A. (2009). consciência fonoarticulatória em crianças com desenvolvimento fonológico normal e desviante. 2009. 99f. Dissertação [Mestrado em Distúrbios da Comunicação Humana] – Rio Grande do Sul, UFSM-RS.

Terto, S. S. M & Lemos, S. M. A. (2011). Aspectos temporais auditivos: produção de conhecimento em quatro periódicos nacionais. Rev. CEFAC, 13 (5), 926-936. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S151618462011000500018&lng=pt&nrm=iso.

Downloads

Publicado

28/01/2021

Como Citar

CASTRO, W. L. de .; SOUSA, C. C. de A. .; FARIAS, R. R. S. de . Relação da percepção auditiva com a consciência fonoarticulatória de criança com desvio fonológico. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 1, p. e51012020, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i1.12020. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12020. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão