O uso de extrato de alho como fitoterapia no controle da hipertensão: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12024Palavras-chave:
Patologia; Allium; Terapêutica.Resumo
O alho age na hipertensão de diversas formas, primeiramente exercendo um efeito dilatador, tanto pela liberação de óxido nítrico, quanto pelo aumento da adenosina disponível, contribuindo dessa forma para o mecanismo hipotensor, podendo-se considerar o alho um forte aliado no tratamento desta patologia, o estudo teve como problemática “Qual a eficácia do uso de extrato de alho como fitoterapia no controle da hipertensão de acordo com a Literatura?”. Onde objetivou-se verificar nas produções cientificas disponíveis os efeitos do extrato de alho em indivíduos hipertensos. O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo Revisão Integrativa (RI) da literatura, consultou-se por meio de descritores e palavras-chave as bases de dados PubMed, BVS, coordenada pela BIREME e composta de bases de dados bibliográficas produzidas pela Rede BVS, como LILACS, além da base de dados Medline e CINAHL. Ao final oito (8) artigos atenderam a questão norteadora e foram adicionados ao estudo e evidenciou o uso do alho na prática clínica, os beneficios da utilização do alho como terapia complementar no tratamento HAS e dentro da dieta, além dos principais efeitos colaterais. Conclui-se que aumentar a ingestão de vegetais allium, pode estar associada a redução de triglicerídeos e depuração de creatinina, o que proporciona uma melhoria da função renal e diminuição da pressão arterial.
Referências
Bahadoran, Z., Mirmiran, P., Momenan, A. A., & Azizi, F. (2017). Allium vegetable intakes and the incidence of cardiovascular disease, hypertension, chronic kidney disease, and type 2 diabetes in adults: a longitudinal follow-up study. JournalofHypertension, 35(9), 1909-1916.
Bork, A. M. T. (2005). Enfermagem baseada em evidências: Guanabara Koogan.
Bueno, M. J. A., Martínez, B. B., & Bueno, J. C. (2016). Manual de plantas medicinais e fitoterápicos: utilizados na cicatrização deferidas: Univás.
Chagas, F. C., Zanetti, J. F., & Donatini, R. S. (2012). Allium sativum L. na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. Rev. de Biologia e Farmácia, 7(2), 1-11.
Fernández-Cervilla, A. B., Piris-Dorado, A. I., Cabrer-Vives, M. E., & Barquero-González, A. (2013). Current status of Complementary Therapies in Spain in nursing degree. Revista Latino-americana de Enfermagem, 21(3), 679-686.
Ischkanian, P. C., & Pelicioni, M. C. F. (2012). Challenges of complementary and alternative medicine in the SUS aiming to health promotion. Rev. bras. crescimento desenvolvimento humano, 22(2), 233-238.
Ministério da Saúde. (2015). Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso (2a ed). Brasília.
Nobre, F., Coelho, E. B., Lopes, P. C., & Geleilete, T. J. M. (2013). Essential Arterial Hypertension. Medicina, 46(3), 256-272.
Oliveira, F. B. M., Costa, A. C. A. L., Alves, D. L., França, J. F., Macedo, M. S., & Santos, R. D. (2016). Relação entre a sobrecarga de trabalho e erros de administração de medicação na assistência hospitalar. Revista Ciências & Saberes, 2(2), 325-334.
Ried, k., Frank, O. R., & Stocks, N. P. (2010). Aged garlic extract lowers blood pressure in patients with treated but uncontrolled hypertension: a randomised controlled trial. Maturitas, 67(2), 144-150.
Ried, k., Frank, O. R., & Stocks, N. P. (2013). Aged garlic extract reduces blood pressure in hypertensives: a dose–response trial. European Journal of Clinical Nutrition, ;67(1), 64-70.
Silva, B. Q., & Hahn, S. R. (2011). Uso de plantas medicinais por indivíduos com hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus ou dislipidemias. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, 2(3), 36-40.
Simons, S., Wollersheim, H., & Thien, T. (2009). A systematic review on the influence of trial quality on the effect of garlic on blood pressure. Neth J Med, 67(6), 212-219.
Sobenin, I. A., Andrianova, I. V., Fomchenkov, I. V., Gorchakova, T. V., & Orekhov, A. N. (2009). Time-released garlic powder tablets lower systolic and diastolic blood pressure in men with mild and moderate arterial hypertension. Hypertension Research, 32(6), 433-437.
Souza, M. T., Silva, M. D., & Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 8(1), 102-106.
Stabler, S. N., Tejani, A. M., Huynh, F., & Fowkes, C. (2012). Garlic for the prevention of cardiovascular morbidity and mortality in hypertensive patients (Review). Cochrane Database of Systematic Reviews, (8), 1-25.
Wang, H.-P., Yang, J., Qin, L.-Q., & Yang, X.-J. (2015). Effect of Garlic on Blood Pressure: A Meta-Analysis. The Journal of Clinical Hypertension, 17(3), 223-231.
Xiong, X. J., Wang, P. Q., Li, S. J., Li, X. K., Zhang, Y. Q., & Wang, J. (2015). Garlic for hypertension: A systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Phytomedicine, 22(3), 352-361.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Chrisllayne Oliveira da Silva; Wenderson Costa da Silva; Karine Costa Melo; Alanna Nunes Soares; Linccon Fricks Hernandes; Rafael Andrade da Silva; Ianeska Bárbara Ribeiro do Nascimento; Jayne Oliveira Chaves; Francisco das Chagas Araújo Sousa; Apolo Kassio Barros da Silva; Ismael Pereira da Silva; Carla Vieira Araújo; Alisson da Silva Alves; Rayanne Gonçalves Rodrigues Corrêa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.