Altas habilidades na infância: teorias, avaliação e principais características
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.12118Palavras-chave:
Altas habilidades; Superdotação; Inclusão Escolar.Resumo
Este artigo analisa e discute as altas habilidades/superdotação, abordando aspectos relacionados às teorias sobre a natureza da inteligência, a avaliação diagnóstica e as principais características presentes em alunos superdotados. Para o referencial teórico do estudo nos pautamos nos pressupostos defendidos por Renzulli (2004) e Virgolim (2014), bem como na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9.394/96, entre outros documentos oficiais. O artigo tem como objetivo analisar as teorias da inteligência, compreender o processo de avaliação diagnóstica e identificar as principais características de educandos com altas habilidades/superdotação no contexto escolar. No que se refere à metodologia, o estudo foi viabilizado por uma revisão de literatura em bases de dados de pesquisas científicas. Os resultados apontam que mesmo diante da legislação, a educação especial ainda enfrenta muitos obstáculos e fica evidente que as escolas regulares quase sempre não estão preparadas para receber alunos com superdotação. Diante disso, ao final deste estudo, concluímos que é fundamental a formação continuada para os professores, principalmente no caso de atuarem em turmas nas quais há alunos com necessidades específicas de aprendizagem e/ou com altas habilidades/superdotação. É necessário que haja um olhar mais atento e específico para educandos com altas habilidades/superdotação, de modo a contemplá-los com uma efetiva inclusão escolar, de forma que esses alunos sejam parte integrante do processo de ensino-aprendizagem e não estejam apenas inseridos no espaço físico de uma sala de aula.
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