Nós existimos e resistimos: mulheres camponesas do Sul da Amazônia Equatoriana enfrentam processos de despojamento no Projeto de Mega Mineração San Carlos Panantza
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.12227Palavras-chave:
Mega mineração; Mulheres camponesas; Resistencia; Amazônia.Resumo
A megamineração no Equador foi imposta desde a década de 90, inicialmente durante governos neoliberais, com incidência direta de organismos multilaterais como o Banco Mundial, e posteriormente com forte sustentação do governo de Rafael Correa, no enquadramento da agenda neoextrativista do Socialismo do Século XXI, que promoveu projetos de mineração de médio e grande porte denominados emblemáticos e tantos outros no nível hidrelétrico com a retórica de erradicação da pobreza e recursos para o Bem Viver. Um dos projetos emblemáticos é San Carlos Panantza, localizado no sul da Amazônia na província de Morona Santiagon nos cantões de San Juan Bosco e Limón Indanza, concessionado à empresa chinesa Explorcobres SA pertencente ao Grupo Tonlingt Noun Ferrous, e que Encontra-se em estágio avançado de exploração. Este artigo analisa os conflitos e impactos psicossociais gerados nas comunidades locais, e seus impactos diferenciais sobre as mulheres rurais, devido ao fato de que, devido aos papéis historicamente construídos pelo patriarcado, cabe a elas o cuidado. Da mesma forma, investiga os itinerários de ação coletiva que seguem para resistir à megamineração que ameaça a natureza e, portanto, seu sustento.
Referências
Aida. (12 de enero de 2019). Historia de vida. (J. Benavides, Entrevistador)
Angulo, S. (27 de enero de 2020). La deuda con China se redujo el año pasado. Expreso.
Bebbington, A. (2007). Elementos para una ecología política de los movimientos sociales y el desarrollo territorial en zonas mineras. En A. Bebbinton, Minería, movimientos sociales y respuestas campesinas (págs. 23-46). Lima: IEP:CEPES.
Biersack, A. (2011). Reimaginar la ecología política: cultura/poder/historia/naturaleza. En L. Montenegro Martínez, Cultura y Naturaleza. Aproximaciones aproposito del bicentenario de la independencia de Colombia. (págs. 135-195). Bogotá: Jardín Botánico de Bogota, José Celstino Mutis.
Chicaiza, G. (2014). Mineras Chinas en Ecuador: La nueva dependencia. En G. Chicaiza, Mineras Chinas en Ecuador: La nueva dependencia (pág. 6). Ecuador: Agencia Ecologista de información Tegantai.
Cruz, D. (2016). Una mirada muy otra a los territorios-cuerpos femeninos. Solar, 44.
Cumandá. (14 de 01 de 2019). Entrevista. (J. Benavides, Entrevistador)
Frente de Mujeres Defensoras de la Pachamama. (Enero de 2010). Frente de Mujeres Defensoras de la Pachamama. http://defensoraspachamama.blogspot.com/
García, M. (Febrero de 2017). Petróleo, ecología política y feminismo. Tesis Petróleo, ecología política y feminismo. Quito.
Harvey, D. (2004). El "nuevo" imperialismo: acumulación por desposesión. Socialist register, 99-129. "http://biblioteca.clacso.org.ar/clacso/se/20 130702120830/harvey.pdf"
Huamaní, D. (2010). El capitalismo burocrático: Hacia una morfología del atraso. Bubok Publishing.
Kollontai, A. (1976). La mujer en el desarrollo social. Barcelona.
Lander, E. (2013). Tensiones/contradicciones en torno al extractivismo en los procesos de cambio: Bolivia, Ecuador y Venezuela. En E. Lander, C. Arze, J.
Gómez, P. Ospina, & V. Álvarez, Promesas en su laberinto: Cambios y continuidades en los gobiernos progresistas en América Latina (págs. 1-41). La Paz: IEE/CEDLA/CIM.
Latorre, S., & Santillana, A. (2009). Capitalismo estatal o convergencias populares. Íconos. Revista de Ciencias Sociales. Num. 34, 13-18.
Lenín, V. I. (1975). El imperialismo, fase superior del capitalismo. En V. I. Lenín, El imperialismo, fase superior del capitalismo (pág. 56). Pekin: Ediciones en lenguas extrajeras Pekin.
OCMAL, O. d. (16 de 8 de 2016). Observatorio de conflictos mineros de América Latina (OCMAL). https://mapa.conflictosmineros.net/ocmal_db-v2/reports/view/157
Segato, R. (2016). Patriarcado: del borde al centro. Disciplinamiento, territorialidad y crueldad de la fase apocalíptica del capital. En R. Segato, La guerra contra las mujeres (pág. 200). Madrid: Traficantes de sueños.
Solano, L. (2013). Impactos sociales de la minería a gran escala en la fase de exploración y el rol de las Defensoras de la Pachamama en la resistencia a los proyectos Río Blanco y Quimsacocha. Tesis. Cuenca - Ecuador: Universidad de Cuenca.
Svampa, M. (2013). Concenso de las commodities y lenguajes de valoración en América Latina. Nueva Sociedad 244, 30-46.
Valle, C. (2018). Atlas de Género INEC. Quito: Instituto Nacional de Estadisticas y Censos (INEC). https://www.ecuadorencifras.gob.ec/documentos/web-inec/Bibliotecas/Libros/Atlas_de_Genero_Final.pdf
Wallerstein, I. (2004). World-systems analysis. An introduction. Durham: Duke University Press.
Wolf, E. (1982). Europe and the People without history. Berkeley: University of California.
Yépez, M. J., & Teijlingen, K. v. (2017). Mujeres y la minería a gran escala en el Pamgui: Una aproximación desde la ecología política feminista. En K. v. Teijlingen, E. Leifsen, C. Fernández-Salvador, & L. Sánchez-Vázquez, La am azonia minada: Minería a gran escala y conflictos en el sur del Ecuador (págs. 173-206). Quito: Editorial USFQ y Ediciones Abya Yala.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Jessica Yanira Benavides Cevallos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.