Profissionais e futuros profissionais da voz: ambiente de trabalho, hábitos vocais incorretos e queixas vocais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12531Palavras-chave:
Ambiente de trabalho; Disfonia; Ergonomia; Saúde do trabalhador; Voz.Resumo
Objetivo: Verificar e associar as características desfavoráveis à produção da voz no ambiente de trabalho, os hábitos vocais incorretos e as queixas vocais de profissionais e futuros profissionais da voz. Método: Estudo transversal, não-experimental, retrospectivo e quantitativo, com a utilização de banco de dados de uma clínica-escola de Fonoaudiologia. Foram selecionados 137 registros do banco de dados sobre profissionais e futuros profissionais da voz, adultos, do sexo masculino e feminino. Os dados extraídos dos registros relacionavam-se a fatores desfavoráveis à produção da voz no ambiente de trabalho, aos hábitos vocais incorretos e às queixas vocais. Foram utilizados o Teste de Hipótese para Proporção, Teste Qui-quadrado de Pearson e Teste Exato de Fisher com nível de significância de 5%. Resultados: Houve frequência estatisticamente significativa de fatores desfavoráveis à produção da voz no ambiente de trabalho, hábitos vocais incorretos e queixas vocais; houve associação significativa entre fatores desfavoráveis à produção da voz no ambiente de trabalho e hábitos vocais incorretos, e entre fatores desfavoráveis à produção da voz no ambiente de trabalho e queixas vocais. Conclusão: Neste grupo de profissionais e futuros profissionais da voz, verificou-se alta ocorrência de fatores desfavoráveis à produção da voz no ambiente de trabalho, queixas vocais e hábitos vocais incorretos, e associação das queixas vocais e hábitos vocais incorretos com fatores desfavoráveis à produção da voz no ambiente de trabalho. Portanto, destaca-se que a prevenção, somada a melhores condições de trabalho, pode resultar em diminuição dos quadros de disfonia em profissionais e futuros profissionais da voz.
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