Síndrome de Jael – Um relato de caso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12688

Palavras-chave:

Traumatismos Maxilofaciais; Ferimentos Perfurantes; Violência contra a mulher.

Resumo

Os traumas frequentemente envolvem a área maxilofacial, porém os ferimentos de arma branca em face são raros. O mecanismo protetor de defesa ativa instintivamente defendendo a face de quaisquer lesões possíveis. Devido a essa incidência menor e também as diversas formas de ferimentos e objetos utilizados para tal injúria o ferimento por arma branca se torna um desafio aos cirurgiões. O cirurgião deve estar completamente familiarizado e preparado para atender essa demanda no pronto socorro. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso de agressão com arma branca em face. O trauma gerado por um membro de sua família contra a mulher ocasionou um ferimento em região infraorbitária esquerda, transfixando até a região do palato onde era possível visualizar a outra extremidade da faca. Foi realizado procedimento cirúrgico sob anestesia geral para remoção do corpo estranho e síntese dos tecidos. A paciente se recuperou bem sem nenhuma complicação mais grave, somente com parestesia do nervo infraorbitário esquerdo. A paciente permaneceu em acompanhamento por dois meses e não compareceu as outras consultas pós-operatórias mais longas para uma avaliação a longo prazo.Incluir o resumo.

Referências

Affonso, P. R. A., Cavalcanti, M. A., Groisman, S., & Gandelman, Í. (2010). Etiologia de trauma e lesões faciais no atendimento pré-hospitalar no Rio de Janeiro. Artigos Originais, 1–9.

Almeida Júnior, P., Santos, T. de S., Kumar, P. N., Martins Filho, P. R. S., & Carvalho, R. W. F. de. (2010). Ferimento a faca impactada na face (Síndrome de Jael): relato de caso. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac, 5458, 9–13.

Chowdhury, F. H., Haque, M. R., Hossain, Z., Chowdhury, N. K., Alam, S. M., & Sarker, M. H. (2016). Nonmissile Penetrating Injury to the Head: Experience with 17 Cases. World Neurosurgery, 94, 529–543. https://doi.org/10.1016/j.wneu.2016.06.062.

Costa, M. C. F., Cavalcante, G. M. S., Nóbrega, L. M. da, Oliveira, P. A. P., Cavalcante, J. R., & d’Avila, S. (2014). Facial traumas among females through violent and non-violent mechanisms. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, 80(3), 196–201. https://doi.org/10.1016/j.bjorl.2013.10.001.

Dominguete, P. R., Matos, B. F., Meyer, T. N., & Oliveira, L. R. (2013). Jael syndrome: Removal of a knife blade impacted in the maxillofacial region under local anaesthesia. BMJ Case Reports, April. https://doi.org/10.1136/bcr-2013-008839.

El Sayed, M., Hassan Saad, R., & Fereir, A. (2018). Undiagnosed impacted knife blade from a penetrative orbital injury: A case report. International Journal of Surgery Case Reports, 53, 254–258. https://doi.org/10.1016/j.ijscr.2018.10.064.

Koche, J. C. (2011). Fundamentos de metodologia científica. Petrópolis: Vozes.

Lüdke, M., & André, M. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: E.P.U.

Morris, L. M., & Kellman, R. M. (2013). Complications in Facial Trauma. Facial Plastic Surgery Clinics of North America, 21(4), 605–617. https://doi.org/10.1016/j.fsc.2013.07.005.

Moura, M. T. F. L. de, Daltro, R. M., & Almeida, T. F. de. (2017). Traumas faciais: uma revisão sistemática da literatura. Revista Da Faculdade de Odontologia - UPF, 21(3), 331–337. https://doi.org/10.5335/rfo.v21i3.6158.

Nogueira Neto, J., Muniz, V., Figueiredo, L., Freire, F., & Souza, A. (2015). Ferimento provocado por arma branca impactada em região maxilofacial: Relato de caso. Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, 15(1), 41–44.

Paiva, L. G. J., Rodrigues, Á. R., Carneiro, R. P., Oliveira, M. T. F., Silva, M. C. P., & Barbosa, D. Z. (2013). Fratura mandibular após ferimento por arma branca – diagnóstico e conduta clínica Mandibular fracture after stab wounds - diagnosis and clinical conduct. Rev Odontol Bras Central, 21(61), 100–102.

Petersen, K., & Waterman, P. (2011). Prophylaxis and treatment of infections associated with penetrating traumatic injury. Expert Review of Anti-Infective Therapy, 9(1), 81–96. https://doi.org/10.1586/eri.10.155.

Provasi, S., Geraldo, A. H. P. da S., Oku, A. T., & Paulesini Junior, W. (2018). Trauma facial: ferimento por arma branca. Relato de caso. Revista de Odontologia Da Universidade Cidade de São Paulo, 29(3), 305. https://doi.org/10.26843/ro_unicidv2932017p305-311.

Ramos, J. C., de Almeida, M. L. D., de Alencar, Y. C. G., Filho, L. F. de S., Figueiredo, C. H. M. da C., & Almeida, M. S. C. (2018). Epidemiological study of bucomaxilofacial trauma in a Paraíba reference hospital. Revista Do Colegio Brasileiro de Cirurgioes, 45(6), 1–9. https://doi.org/10.1590/0100-6991e-20181978.

Silva, C. J. de P., Ferreira, R. C., de Paula, L. P. P., Haddad, J. P. A., Moura, A. C. M., Naves, M. D., & e Ferreira, E. F. (2014). Traumatismos maxilofaciais como marcadores de violência urbana: Uma análise comparativa entre gêneros. Ciencia e Saude Coletiva, 19(1), 127–136. https://doi.org/10.1590/1413-81232014191.2059.

Downloads

Publicado

17/02/2021

Como Citar

CORDEIRO, J. F. B.; PAVELSKI, M. D.; LUCIANO, A. A.; MAGRO FILHO, O.; BARBIERI, T.; PAVELSKI, M. D. Síndrome de Jael – Um relato de caso. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 2, p. e32510212688, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i2.12688. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12688. Acesso em: 4 ago. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde