Planejamento participativo na infância: experiência inovadora de promoção da saúde na formação superior
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12709Palavras-chave:
Promoção da saúde; Educação Infantil; Empoderamento para a Saúde; Planejamento participativo.Resumo
O Sistema Único de Saúde (SUS) atende à população a partir dos princípios de universalidade, integralidade e igualdade. Portanto, ações de Promoção de Saúde (PS), como um processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida, são de extrema importância para a consolidação do SUS. Nesse sentido, este estudo tem como objetivo relatar a experiência de acadêmicos da área da saúde, da Universidade Federal de Sergipe, na aplicação de um instrumento de mobilização popular (Método Bambu), com enfoque na PS, realizado com o público infantil (de 5 a 8 anos), em uma escola no interior do município de Lagarto-Sergipe, Brasil. Foram realizadas duas oficinas com a participação de 26 crianças. Observou-se incentivo à autonomia individual, com foco na consolidação do empoderamento; à compreensão; à reflexão da realidade em que as crianças estão inseridas; despertamento de atores locais; altruísmo e realização de trabalhos para a coletividade. Concluiu-se que o trabalho coletivo e participativo possibilitou às crianças a consciência de seu papel social e sua relevância como sujeitos que podem realizar mudanças na comunidade. Evidenciou-se, também, efeitos positivos na formação profissional em saúde dos acadêmicos responsáveis pelo projeto.
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