Educação ambiental e Agenda 2030: percepção de gestores de uma rede de ensino básico e superior privado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.12895

Palavras-chave:

Teoria Institucional; Instituições de Ensino; Política Nacional de Educação Ambiental/Lei 9.795/1999; Agenda 2030/Objetivos do desenvolvimento sustentável.

Resumo

Tendo por objetivo analisar a percepção dos gestores de uma rede de ensino quanto a prática da Educação Ambiental e da Agenda 2030, sob a ótica da Teoria Institucional, esta pesquisa estruturou-se como quantitativa descritiva, ocorrida por meio da aplicação de um questionário a diretores de uma rede de ensino. O retorno de 21 respostas permitiu a tabulação por meio da Escala Likert e foram passadas pelo gerenciador estatístico/econométrico STATA, no período de agosto de 2019 a março de 2020. A Rede Sinodal de Ensino ainda não se encontra em nenhuma fase das quatro categoriais da Teoria Institucional, codificação, incorporação, reprodução e institucionalização, quanto as demandas da Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/1999) e da Agenda 2030. Estes resultados contribuem com os gestores da Rede Sinodal pela assimetria das informações. Para futuras pesquisas, sugere-se aplicar em outros segmentos educacionais, públicos quanto privados e, em todos os níveis, utilizando-se de plataformas digitais para maior participação. A identificação se a Educação Ambiental está ou não institucionalizada, permite que outros órgãos de controle educacional e a sociedade se beneficiem, tanto da contribuição prática quanto da motivação que é possível fomentar novos comportamentos em favor do meio ambiente.

Referências

Ahlert, A. (2018). Educação, ética e cidadania: referenciais para as escolas da rede sinodal de educação. Novas Edições Acadêmicas.

Alperstedt, G. D.; Martignago, G. & Fiates, G. G. (2006). O processo de adaptação estratégica de uma instituição de ensino superior sob a ótica da teoria institucional. Revista de Ciências da Administração, 8(15), jan-jun.

Becker, T. (2018). Rede Sinodal de Educação: princípios norteadores das escolas evangélico-luteranas. (Tese de Doutorado). Faculdade EST. Programa de Pós-Graduação em Teologia. São Leopoldo, RS, Brasil.

Blewitt, J. (2002). Good practice in sustainable development education: executive summary. Learning and skills development agency, 19-25.

Brasil (1999). Lei da Política Nacional de Educação Ambiental, Lei nº 9.975, de 27 de abril de 1999. Brasília: Senado Federal.

Brasil (2016). Transformando nosso mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Brasília: Ministério do Meio Ambiente.

Burns, J. & Scapens, R. W. (2000). Conceptualizing management accouting change: na institutional framework. Management Accouting Research, 11, 3-25.

Ferrer-Balas, D. et al. (2008). An international comparative analysis of sustainability transformation across seven universities. International Journal of Sustainability in Higher Education, 9(3), 295-316.

Guerreiro, R; Pereira, C. A. & Frezatti, F. (2008) Aplicação do modelo de Burns e Scapens para avaliação do processo de institucionalização da contabilidade gerencial. O. & S. Organizações & Sociedade, 15(44).

Kesti, T. et al. (2018). Como começar com os ODS nas universidades: um guia para as universidades, os centros de educação superior e a academia. Amazônia: SDSN-Amazônia.

Lidstone, L; Wright, T. e Sherren, K. (2014). Na analysis of Canadian STARS-rated higher education sustanability policies. Environ Dev Sustain, 17, 259-278.

Lozano, R. (2010). The state of sustainability reporting in universities. International Journal of Sustainability in Higher Education, 12(1), 67-78.

Morales, A. G. M. (2007). O processo de formação em educação ambiental no ensino superior: trajetória dos cursos de especialização. Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambiental, 18, jan-jun.

Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Posolongo, C.; Ichikawa, E. Y. e Reis, L. G. (2004). Contribuições da Teoria Institucional para os estudos organizacionais: o caso da universidade estadual de Londrina. Revista de Negócios, 9(1), 19-26.

Rede Sinodal (2019). Educação para Solidariedade e Paz: fortalecendo projetos transformadores com as escolas. Lições Revista de Ensino e Pesquisa, 22 (32). http://redesinodal.com.br/portalrede/wp-content/uploads/2019/12/revista_licoes_32_final.pdf.

Santos, K. P. (2018). Processo de Institucionalização no Sistema Informacional de Custos e tratamento do desperdício em uma Entidade Hospitalar. Dissertação (Mestrado em Contabilidade) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel.

SDSN Australia/Pacific (2017). Getting started with the SDGs in universities: A guide for universities, higher education institutions, and the academic sector. http://ap-unsdsn.org/wp-content/uploads/Como-comecar-com-os-ODS-nas-Universidades_18-11-18.pdf

Tauchen, J. & Brandli, L. L. (2006). A gestão ambiental em instituições de ensino superior: modelo para implantação em campus universitário, Gest. Prod., 13(3), 503-515.

Waheed, B.; Khan, F. I. & Witch, B. (2011). Developing a quantitative tool for sustainability assessment of HEIs. International Journal of Sustainability in Higher Education, 12(4), 355-368.

Warken, I. L. M. & Klan, R. C. (2014). Sustentabilidade ambiental: um estudo sob a perspectiva da teoria institucional. Contabilidad y Negocios, 18 (9), 99-113.

Warken, I. L. M.; Henn, V. J. & Rosa, F. S. (2014). Gestão da sustentabilidade: um estudo sobre o nível de sustentabilidade socioambiental de uma instituição federal de ensino superior. Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, 4(3), 147-166, set-dez.

Wright, T. S.A., &Wilton, H. (2012). Facilities management directors’ conceptualizations of sustainability in higher education. Journal of Cleaner Production, 31, 118-125.

Downloads

Publicado

03/03/2021

Como Citar

CAPPONI, N. F. .; AHLERT , A. .; DAL’ASTA, D. .; FIIRST, C. . Educação ambiental e Agenda 2030: percepção de gestores de uma rede de ensino básico e superior privado. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 3, p. e3210312895, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.12895. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12895. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais