A humanização do cuidado em saúde no contexto da formação do enfermeiro em um hospital de ensino
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13135Palavras-chave:
Ensino; Preceptoria; Enfermagem; Humanização.Resumo
Este estudo tem como objetivo conhecer a percepção dos enfermeiros preceptores quanto à humanização do cuidado, no contexto da formação do enfermeiro, em um hospital de ensino. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quanti-qualitativa, realizada por meio da aplicação de um formulário on-line cuja amostra foi composta por 17 enfermeiros preceptores que atuam em unidades de internação. Quanto ao perfil, são do sexo feminino (76,5%), de 31 a 40 anos (82,3%), atuam de 0 a 1 ano no setor atual, 5 a 10 anos de formação (82,3%), especialização lato sensu (94,1%), cursou residência (35,2%) e cursou mestrado (23,5%), possui experiência em pesquisa (52,9%), tem experiência com docência tradicional nível técnico (47,0%), não possui experiência com metodologias ativas (47,0%), não possui experiência com Educação à Distância (41,1%), tem experiência com preceptoria (52,9%) e foram preceptores em 2020 (64,7%). 70,6% alegam conhecer o termo "Humanização do Cuidado" e descreveram este conceito como entendimento de forma integral do ser humano (100%), empatia (100%) e respeito (100%), tratamento humano (88,2%) e ambiência (76,5%). Afirmam que a humanização do cuidado ao paciente no contexto da formação do enfermeiro se traduz em aprendizagem a ser desenvolvida pelo aluno no contato permanente e reflexivo com as situações reais de trabalho cotidiano (82,4%) e deram nota 4 para sua prática quanto à humanização (70,6%), de um total de 5 pontos. Acredita-se que essa pesquisa seja relevante como forma de analisar como a preceptoria influencia na construção do processo de humanização do residente/estudante de enfermagem.
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