O Terapeuta Ocupacional e o Cuidador na construção de material lúdico em uma Enfermaria Pediátrica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13174Palavras-chave:
Cuidador; Enfermarias; Jogos e Brinquedos; Terapia ocupacional.Resumo
Objetivo: Este estudo tem como objetivo apresentar como a humanização a partir do oferecimento e construção de um brinquedo pode mudar o cotidiano da enfermaria. Metodologia: tratar de um estudo descritivo de abordagem qualitativa. A pesquisa foi desenvolvida a partir da leitura dos diários de campo dos encontros realizados com 68 cuidadores, de forma grupal e individual, nas enfermarias, para a construção de material lúdico, o qual faziam parte Chocalho de material reciclado e Placa de Identificação de EVA. Resultados: Como resultado, tem-se a apresentação da proposta, a construção do material, as orientações e a devolutiva dos participantes. Discursão: A partir da intervenção, o facilitador, os cuidadores e a equipe relataram como a enfermaria ficou mais humanizada, modificando o cotidiano, facilitando o diálogo e diminuindo estresse do cuidador e sua criança. Conclusão: Conclui-se que mais ações nas enfermarias são necessárias, pois com adesão de novas técnicas nesses ambientes pode ser alcançado um maior bem estar para o cuidador e a criança.
Referências
Brasil (2017) Ministério da Educação. Base nacional curricular. Brasília.
Brasil. (2020). Ministério da Saúde. Caderneta da criança. Passaporte para a cidadania. Brasília.
Bustamante, V., Neves, D., Matos, M. S. D., & Oliveira R. S. (2014) O brincar em família como possibilidade de humanização para crianças no hospital. Rev. EPOS, 5(2), 293-310.
Chesani, F. H. Andrade, M. G. C. & Kerkoski, E. (2019). Vulnerabilidade de empatia de cuidadores/familiares de pacientes hospitalizados como sentimento reflexo a equipe assistêncial. Revista Univap, 25(48), 149-159.
Dahdah, D. F., Carvalho, A. M. P., Delsim, F. C., Gomes, B. R., & Miguel, V. S. (2013). Grupo de familiares acompanhantes de pacientes hospitalizados: estratégia de intervenção da Terapia Ocupacional em um hospital geral. Cad. Ter. Ocup. UFSCar, 221(2), 399-404.
Joaquim, R. H. V. T., Silvestrini, M. S., & Marini, B. P. R. (2014). Grupo de mães de bebês prematuros hospitalizados: experiências de intervenção de Terapia Ocupacional no contexto hospitalar. Cad. Ter. Ocup. UFSCar. 22(1), 145-150.
Menezes, A. H. N., Duarte, F. R., Carvalho, L. R., & Souza, T. E. S. (2019). Metodologia Científica Teoria e Aplicação na Educação a Distância. Petrolina. Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco.
Minayo, M. C. S., Deslandes, S. F., & Gomes, R. C. (2011). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade (Temas Sociais). (34a ed.). Vozes.
Moura, M. M. D., Guimarães, M. B. L., & Luz, M. (2013) Tocar: atenção ao vínculo no ambiente hospitalar. Interface. 17(45), 393-404. .
Pereira, A. R. P. F., Matsue, R. Y., Vieira, L. J. E. S., & Pereira, R. V. S. (2014). Análise do cuidado a partir das experiências das mães de crianças com paralisia cerebral. Saúde Soc. 23(2), 616-625.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da Pesquisa Científica. Santa Maria, Brasil: Santa Catarina.
Pinheiro, I. S., Guerra, B. C. O., Silva, L. R., Pacheco, P. Q. C., Monnerat, I. C., Teixeira, S. V. B., Macedo, E. C., & Veras, R. C. (2021). Impacto na saúde da mulher mãe cuidadora da criança com câncer. Research, Society and Development. 10(1), e31510111828.
Pyló, R. M., Peixoto, M. G., & Bueno, K. M. P. (2015). O cuidador no contexto da hospitalização de crianças e adolescentes. Cad. Ter. Ocup. UFSCar. 23(4), 855-862.
Ribeiro, W. A., Coutinho, V. V. A., Eduardo, C. R. B., Silva Neto, P. F., Pereira, B. V. O., & Costa, V. S. (2020). Contributos do brinquedo terapêutico no processo de cuidado a criança hospitalizada: um estudo da literatura. Research, Society and Development. 9(7), e1000974706.
Rodrigues, A. A., & Albuquerque, V. B. (2019). O brincar e o cuidar: O olhar da Terapia Ocupacional sobre o comportamento lúdico de crianças em internação prolongada. Interinstitutional Brasilian Journal of Occupational Therapy. 4 1), 27-42.
Silva, F. R., Ballarin, M. L. G. S., & Oliveira, J. C. Grupo de acompanhantes de crianças internadas em unidade de terapia intensiva. Cad. Ter. Ocup. UFSCar. 2015; 23(4):871-877.
Souza, D. S., Figueiredo, B. A., & Silva, A. C. D. (2017). O brincar de crianças com deficiência física sob a perspectiva dos pais/The play of children with disabilities from the perspective of parentes. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional. 25(2), 267-274.
Sposito, A. M. P., Garcia- Schinzari, N. R., Mitre, R. M. A., Pfeifer, L. I., Lima, R. A. G., & Nascimento, L. C. (2018). O melhor da hospitalização: contribuições do brincar para o enfretamento da quimioterapia. Artículo de Investigación. 36(3), 328-337.
West, M. G. L. N., Vasconcelos, M. G. L., Coriolano- Marinus, M. W. L., & Araújo, E. C. (2020). Care demands experienced by family caregivers of children with Primary Immunodeficiency. Revista Brasileira de Enfermagem. 73(4), e20180795.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Sandy de Oliveira Lemos Gomes; Anna Paula Aca Ferreira; Marcela de Paula Conceição de Andrade Oliveira; Ana Carollyne Dantas de Lima; Kelly Lins Serafim; Ana Carolina Cavalcanti Silva Santos; Aneide Rocha de Marcos Rabelo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
