Subjetividade na avaliação da aprendizagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13234Palavras-chave:
Subjetividade; Avaliação; Professor.Resumo
O objetivo deste estudo foi verificar se a subjetividade pode ou não influenciar na avaliação de aprendizagem, inclusive interferindo na progressão do aluno para séries posteriores. A pesquisa foi realizada através de estudos bibliográficos, onde os dados foram coletados e interpretados em artigos, livros, trabalhos acadêmicos e demais textos científicos. Como resultado, foi verificado sobre a formação docente quanto à avaliação de aprendizagem, assim como identificado o contexto histórico e os conceitos sobre avaliação. Por fim, analisou-se as relações entre a subjetividade, a aprendizagem e a avaliação. Como conclusão, observou-se que a subjetividade está presente não apenas no processo de avaliação da aprendizagem, mas sim, em todo meio educacional, por ser parte inerente dos indivíduos que o compõem. E com o professor não seria diferente, sendo que é preciso ter a consciência da subjetividade durante as correções das atividades desenvolvidas pelos alunos, para buscar minimizá-la de forma a não prejudicar os estudantes.
Referências
Afonso, A. J. (2014). Questões, objetivos e perspectivas em avaliação. Avaliação. 19(2), 487-507.
Borges, M. C., Aquino, O. F., & Puentes, R. V. (2011). Formação de professores no Brasil: História, políticas e perspectivas. Revista HISTEDBR On-Line. 42(1), 94-112.
Brooke, N., Alves, M. T. G., & Oliveira, L. K. M. (2015). A avaliação da educação básica: A experiência brasileira. Belo Horizonte: Fino Traço.
Castanho, M. I. S. (2013). Subjetividade, ensino e aprendizagem: Aproximação histórico-cultural em trabalhos acadêmicos. Psicologia em Estudo. 18(3), 487-496.
Chaer, G., Diniz, R. R. P., & Ribeiro, E. A. (2011). A técnica do questionário na pesquisa educacional. Evidência. 7(7), 251-266.
Emiliano, J. M., & Tomás, D. N. (2015). Vigotski: A relação entre afetividade, desenvolvimento e aprendizagem e suas implicações na prática docente. Cadernos de educação: Ensino e sociedade. 2(1), 59-72.
Freitas, S. L., Costa, M. G. N., & Miranda, F. A. (2014) Avaliação educacional: Formas de uso na prática pedagógica. Meta: Avaliação. 6(16), 85-98.
Gomes, C., & Souza, V. L. T. (2012). Psicologia e inclusão escolar: Reflexões sobre o processo de subjetivação de professores. Psicologia: Ciência e Profissão. 32(3), 588-603.
Hoffmann, J. M. L. (2000). Avaliação Mediadora: Uma prática em construção da pré-escola a universidade. Mediação.
Laburú, C. E., Barros, M. A., & Silva, O. H. M. (2011). Multimodos e múltiplas representações, aprendizagem significativa e subjetividade: Três referências conciliáveis da educação científica. Ciência & Educação. 17(2), 469-487.
Leitão, I. A. (2013). Os diferentes tipos de avaliação: Avaliação formativa e avaliação somativa. (Relatório de estágio do Mestrado em Ensino de Filosofia no Ensino Secundário) Universidade Nova de Lisboa - UNL. Lisboa, Estremadura, Portugal.
Libâneo, J. C. (1984). Didática. Cortez.
Lopes, T. S. S., & Rossato, M. (2018). A dimensão subjetiva da queixa de dificuldades de aprendizagem escolar. Psicologia escolar e educacional. 22(2), 385-394.
Luckesi, C. C. (2011a). Avaliação da aprendizagem escolar. Cortez.
Luckesi, C. C. (2011b). Avaliação da aprendizagem: Componente do ato pedagógico. Cortez.
Martínez, D. J. C., & Ahumda, J. R. C. (2016). Teorias subjetivas sobre professores e sua formação profissional. Revista Brasileira de Educação. 21(65), 299-324.
Michaelis. (2020). Moderno dicionário da língua portuguesa. http://michaelis.uol.com.br/busca?id=K742
Nóvoa, A. (1992). Os professores e sua formação. Dom Quixote.
Nóvoa, A. (2009) Para una formación de profesores construida dentro de la profesión. Revista de educación. 350, 203-218.
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica UFSM.
Rey, G. F. L. (2005). Subjetividade, complexidade e pesquisa em psicologia. Thompson Learning.
Santos, L. (2016). A articulação entre a avaliação somativa e a formativa, na prática pedagógica: Uma impossibilidade ou um desafio? Ensaio: aval. pol. públ. Educ. 24(92), 637-669.
Saviani, D. (2009). Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação. 14(40), 143-155.
Silva, K. A. T., & Cappelle, M. C. A. (2013). A teoria da subjetividade e a epistemologia qualitativa de Gonzalez Rey como possibilidade teórico-metodológico nos estudos de administração. Anais do Encontro de Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade - EnEPQ – ANPAD. Brasília, 1.
Silva Filho, J. A. et al. (2012). Avaliação educacional: Sua importância no processo de aprendizagem do aluno. Anais do Forum Internacional de Pedagogia. Campina Grande, 4.
Siqueira, A. R. et al. (2006). Avaliação da aprendizagem: Relato de experiência. (Trabalho de conclusão de curso em Pedagogia) Centro Universitário de Brasília – UniCEUB, Brasília, DF, Brasil.
Souza, E. C., & Torres, J. F. P. (2019). A teoria da subjetividade e seus conceitos centrais. R. de Didat. e Psic. Pedag. Uberlândia, 3, 34-57.
Tardif, M. (2014). Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes.
Tocafundo, R. D. (2017). Mestrado profissional em ensino e o máster em formación del profesorado de educación secundaria y bachillerato: Aproximando saberes teóricos e práticos na formação acadêmica de professores de educação básica. (Tese de Doutorado em Educação). Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.
Villani, A., & Carvalho, L. O. (2015). Discursos do professor e subjetividade na aprendizagem de física. Investigações em ensino de ciências. 10(3), 363-386.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Itauany do Nascimento Barroso; Jéssica Flavia dos Reis; Vanêssa Pena Rezende Amorim
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.