A psicanálise na desconstrução dos gatilhos para o transtorno de pânico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13265

Palavras-chave:

Psicanálise; Transtorno do pânico; Profissionais da saúde.

Resumo

Dentre os distúrbios mentais que mais crescem na atualidade, pode-se citar e conceituar que o Transtorno de Pânico (TP) é um transtorno de ansiedade conhecido por seu impacto negativo na qualidade de vida (QV) dos pacientes, independentemente de outros fatores. Mediante o exposto, objetiva-se discorrer, à luz de evidências, como a Psicanálise pode ser utilizada para o Tratamento do Transtorno de Pânico, assim como identificar quais são os gatilhos responsáveis por desenvolver o transtorno mental em questão, e como os profissionais de saúde podem trabalhar ajudando nessa redução e remissão dos casos clínicos associados ao TP. As causas exatas da síndrome do pânico são desconhecidas, embora a Ciência acredite que um conjunto de fatores possa desencadear o desenvolvimento deste transtorno: situações extremas de estresse; crises financeiras; brigas; separações ou mortes na família; experiências traumáticas na infância ou depois de assaltos e sequestros; Realizou-se um estudo bibliográfico utilizando bases de dados eletrônicos Scielo e BVS, com intermédio dos descritores cadastrados em Ciência da Saúde-DeCS: Psicanálise, Transtorno de Pânico, Causas e Profissionais da Saúde. Consistindo de uma observação seletiva e interpretativa dos mesmos, extraindo pontos relevantes, a fim de atribuir a esta pesquisa uma condição explicativa. Assim, conclui-se que é necessário o treinamento dos profissionais de saúde para a abordagem de pessoas com TP. Ademais, deve-se aplicar à população medidas de como reconhecer o que desencadeia suas crises (quais os gatilhos), além de aumentar a presença dos psicólogos tanto hospitalares, quanto clínicos, por meio do NASF nas ESF, promovendo o atendimento biopsicossocial.

Referências

American Psychiatric Association. (2010). Practice Guideline For The Treatment of Patients With Panic Disorder. https://psychiatryonlineorg/pb/assets/raw/sitewide/practice_guidelines/guidelines/panicdisorderpdf

American Psychiatric Association. (2014). Manual Diagnóstico E Estatístico De Transtornos Mentais (DSM-5). (5a ed.). Artmed.

Baère, T. D. (2015). Técnicas cognitivas-comportamentais para o tratamento do transtorno do pânico. Psicologia PT, 1(1), 1-9. https://www.psicologia.pt/artigos/ver_artigo.php?codigo=A0937

Bernik, M. (2012). Síndrome do pânico | Entrevista. [Weblog]. https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/sindrome-do-panico-entrevista/

Cordeiro, A. M. et al. (2007). Revisão sistemática: uma revisão narrativa. Rev. Col. Bras. Cir., 34(6), 428-431. https://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_arttext&pid=S0100-69912007000600012

Ferraz, F. C. (2007). A tortuosa trajetória do corpo na psicanálise. Revista Brasileira de Psicanálise, 41(4), 66-76. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2007000400007

Honda, R. W. (2020). Transtorno de pânico: uma abordagem homeopática. Relato de Caso. Homeoindex-Homeopatia, 1(1), 1-45. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1122974

Klein, T. & Herzog, R. (2017). Inibição, sintoma e medo? Algumas notas sobre Angst na psicanálise. Rev. Latinoam. Psicopatol. Fundam, 20(4), 686-704. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-47142017000400686&script=sci_abstract&tlng=pt

Masci, C. (2020). Síndrome do pânico: o que é, sintomas e tratamento. Minha Vida. https://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-do-panico

Mendes, R. C. C. S. & Paravidini, J.L.L. (2020). Psicanálise em pesquisas: o método investigativo e algumas afirmações essenciais a duas críticas recorrentes. Ágora, 23(3), 47-53. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982020000300047

Nogueira, J. F. O., Neves, R. T., Ferreira. A. P. C., Medeiros, A. A., Carbonari, K. F. B. S. F. (2018). Transtorno do pânico: cardiologia e psicologia em ação. Rev. Soc. Cardiol., 28(3). https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-964378

Pereira, M. E. C. (1999). Pânico e desamparo. Editora Escuta.

Rodrigues, M. S. & Munoz, N. M. (2020). Entre angústia e ato: desafios para o manejo da urgência subjetiva na clínica psicanalítica. Ágora, 23(3), 90-98. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-14982020000300090&script=sci_abstract&tlng=pt

Silva, M. M. (2009). Para além da saúde e da doença: O caminho de Freud. Ágora, 12(2), 259-274. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-14982009000200007&script=sci_abstract&tlng=pt#:~:text=ISSN%201809%2D4414.,%C3%A9%20pensada%20pela%20sa%C3%BAde%20mental.

World Health Organization. (2010). People with mental disabilities cannot be forgotten. World Health Organization. https://www.who.int/mediacentr e/news/releases/2010/mental_disabilities_20100916/en/

Zuardi, A. W. (2017). Características básicas do transtorno do pânico. Medicina (Ribeirão Preto, Online), 50(1), 56-63. https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/127539

Downloads

Publicado

17/03/2021

Como Citar

XIMENES, S. M. de B. S. .; BARBOSA, L. C. L. .; RODRIGUES, N. L. A.; SOUSA, M. R. N. .; RODRIGUES, N. L. A. .; SOUZA, M. A. C.; ALVES, S. P.; SAMPAIO, G. M. de; DIAS, K. A. A.; ANDRADE, L. H. A.; MELO, I. E. de B.; SILVA, M. E. F.; OLIVEIRA, S. M. M. de; GOMES, J. G. F.; SILVA, A. H. de B. e. A psicanálise na desconstrução dos gatilhos para o transtorno de pânico. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 3, p. e31010313265, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.13265. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13265. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão