A Terraformação de Marte como tema interdisciplinar para abordar conhecimento científico no ensino médio
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v8i9.1328Palavras-chave:
Interdisciplinaridade; Proposta didática; tema instigador.Resumo
O texto apresentado tem por objetivo apresentar uma proposta de atividades didáticas de natureza interdisciplinar para o ensino médio, tendo como eixo norteador a utilização de um tema instigante, no caso a Terrafomação de Marte. O estudo parte da discussão de interdisciplinaridade e na sequência apresenta uma pesquisa bibliográfica que possibilitou formular a proposta didática, aspecto central do texto. A proposta didática é pautada por questionamentos e discussões entorno da possibilidade de criar em Marte as condições de vida existente na Terra e, assim habitar esse planeta: Podemos terraformar Marte? O que é necessário para isso? Como seria a adaptação da vida em Marte? A partir dessas perguntas, são indicadas discussões referentes a tópicos interdisciplinares que podem ser abordados em aula. O estudo finaliza apontando a validade deste tipo de atividade, particularmente quando se trata de temas de interesse dos alunos e, ainda, ressalta que uma disciplina específica não daria conta de responder tais questionamentos, o que referenda a necessidade de um ensino interdisciplinar.
Referências
Baumert, J., Kunter, M., Blum, W., Brunner, M., Voss, T., Jordan, A., … Tsai, Y. (2010). Teachers’ mathematical knowledge, cognitive activation in the classroom, and student progress. American Educational Research Journal, 47(1), 133-180. https://doi.org/10.3102/0002831209345157
Carvalho Piassi, L. P. (2013). Clássicos do cinema nas aulas de Ciências-a Física em 2001: uma odisseia no espaço. Ciência & Educação, 19(3), 517-534.
Fazenda, I. C. A (1996). Integração e Interdisciplinaridade no ensino brasileiro. 4 ed. São Paulo: Ed. Loyola.
Fazenda, I. C. A (Org) (1991). Práticas Interdisciplinares na Escola. São Paulo, Editora Cortez.
Fazenda, I. C. A. (1994). Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas: Papirus.
Hartmann, A.M., & Zimmermann, E. (2007). O trabalho interdisciplinar no Ensino Médio: a reaproximação das “duas culturas”. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 7(2), 1-16.
Japiassu, H. (1976). Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago.
Japiassu, H. (1992). A atitude interdisciplinar no sistema de ensino. Revista Tempo Brasileiro, 108, 83-94.
Mozema, E. R., & Ostermann, F. (2016) A interdiscipl inaridade na legislação educacional, no discurso acadêmico e na prática escolar do Ensino Médio: panaceia ou falácia educacional? Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 33(1), 92-110.
Pineau G., & Grand J. (2002) Les histoires de vie. Que sais-je?. Paris: PUF.
Ricardo, E. (2005). Competências, interdisciplinaridade e contextualização: dos Parâmetros Curriculares Nacionais a uma compreensão para o ensino das ciências. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina.
Rosa, C. T. W. (2001). Laboratório didático de Física da Universidade de Passo Fundo: concepções teórico-metodológicas. (Dissertação de Mestrado). Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, 2001.
Rosa, C. T. W., Rosa, A. B., & Darroz, L. M. (2014). Estudo das rampas para cadeirantes: uma proposta de tema interdisciplinar para o ensino médio. Revista Espaço Pedagógico, 21 (1), 165-177.
Stichweh, R. (2003). Differentiation of scientific disciplines: causes and consequences. Unity of knowledge in transdisciplinary research for sustainability, 1, 1-8.
Vidal, D. G. (2013). Cinema, laboratórios, ciências físicas e escola nova. Cadernos de Pesquisa, (89), 24-28.
You, H. S. (2017). Sun Why Teach science with an interdisciplinary approach: history, trends, and conceptual frameworks. Journal of Education and Learning; 6(4), 66-77.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.