Plantas Alimentícias Não Convencionais na perspectiva da promoção da Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13306

Palavras-chave:

Plantas comestíveis; Biodiversidade; Nutrição; Promoção da saúde.

Resumo

A alimentação da população mundial vem se caracterizando pelo predomínio de alimentos industrializados e baixo consumo de vegetais, incluindo plantas nativas. Essas espécies são ricas em nutrientes e apresentam potencial para a diversificação das dietas, podendo contribuir para a promoção da segurança alimentar de muitas famílias brasileiras. Nesse sentido, esse trabalho objetiva sistematizar conhecimentos acerca da relevância da inserção de Plantas Alimentícias Não Convencionais - PANC na alimentação dos brasileiros, na perspectiva da promoção da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). Para tanto, foi realizada uma revisão narrativa, por meio de consultas em base de dados e sites de pesquisa científica, abarcando os seguintes conteúdos: 1. o atual padrão alimentar dos brasileiros; 2. Plantas Alimentícias Não Convencionais e contribuições nutricionais; e 3. Plantas Alimentícias Não Convencionais na promoção da SAN. Os trabalhos apontam que a população brasileira vem substituindo alimentos tradicionais por processados, o que se apresenta como um fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Adicionalmente, pesquisas revelam que as PANC são ricas em nutrientes, podendo desempenhar importante papel na perpetuação de hábitos alimentares mais saudáveis, e que a incorporação desses vegetais em políticas nacionais de alimentação e nutrição se constitui como uma excelente estratégia na perspectiva da promoção da SAN. Em face aos achados, conclui-se que a valorização das PANC e o estímulo ao consumo desses vegetais tornam-se importantes para promoção da biodiversidade e da sustentabilidade e fortalece ações governamentais de segurança alimentar no país.

Referências

Almeida, M. E. F., Junqueira, A. M. B., Simão, A. A., & Corrêa, A. D. (2014). Caracterização química das hortaliças não-convencionais conhecidas como ora-pro-nóbis. Bioscience Journal, 30(Supplement 1), 431-439. Recuperado de http://www.seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17555/14557.

Belik, W. (2020). Estudo sobre a Cadeia de Alimentos. Recuperado em 03 de março, 2021, de https://www.ibirapitanga.org.br/wp-content/uploads/2020/10/EstudoCadeiaAlimentos_%C6%92_13.10.2020.pdf.

Bezerra, A. S., Stankievicz, S. A., Kaufmann, A. I., Machado, A. A. R., & Uczay, J. (2017). Composição nutricional e atividade antioxidante de plantas alimentícias não convencionais da região sul do Brasil. Arquivos Brasileiros de Alimentação, 1(1), 182-188. Recuperado de http://www.journals.ufrpe.br/index.php/ABA/article/view/1479.

Bezerra, J. A., & Brito, M. M. (2020). Potencial nutricional e antioxidantes das Plantas alimentícias não convencionais (PANCs) e o uso na alimentação: Revisão. Research, Society and Development, 9(9), e369997159. doi: 10.33448/rsd-v9i9.7159.

Borokini1, F. B., Olaleye, M. T., & Lajide, L. (2017). Nutritional and chemical compositions of two underutilized Vegetables in Nigeria. Bangladesh Journal of Scientific and Industrial Research, 52(3), 201-208. doi: 10.3329/bjsir.v52i3.34156.

Botrel, N., Freitas, S., Fonseca, M. J. O., Melo, R. A. C., & Madeira, N. (2020). Valor nutricional de hortaliças folhosas não convencionais cultivadas no Bioma Cerrado. Brazilian Journal of Food Technology, 23, e2018174. doi: 10.1590/1981-6723.17418.

Brasil (2003). Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 10.696, de 2 de julho de 2003. Dispõe sobre a repactuação e o alongamento de dívidas oriundas de operações de crédito rural, e dá outras providências. Recuperado em 03 de agosto, 2019, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.696.htm.

Brasil (2009). Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica e dá outras providências. Recuperado em 02 de fevereiro, 2020, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11947.htm.

Brasil (2010). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secret. de Desenv. Agropecuário e Cooperativismo. Hortaliças não-convencionais (tradicionais). Brasília: MAPA/ACS. Recuperado em 03 de fevereiro, 2021, de https://www.abcsem.com.br/docs/cartilha_hortalicas.pdf.

Brasil (2011). Presidência da República. Lei nº 12.512, de 14 de outubro de 2011. Institui o Programa de Apoio à Conservação Ambiental e o Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais; altera as Leis nº 10.696, de 2 de julho de 2003, 10.836, de 9 de janeiro de 2004, e 11.326, de 24 de julho de 2006. Recuperado em 28 de janeiro, 2021, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12512.htm.

Brasil (2012). Ministério do Meio Ambiente. Departamento de conservação da biodiversidade. Caatinga: contexto, características e estratégias de conservação. Recuperado em 03 de outubro, 2019, de http://www.mma.gov.br/component/k2/itemlist/category/55-caatinga?start=15.

Brasil (2013a). Ministério da Saúde. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Recuperado em 06 de fevereiro, 2021, de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_alimentacao_nutricao.pdf.

Brasil (2013b). Ministério da Saúde. O direito humano à alimentação adequada e o sistema nacional de segurança alimentar e nutricional. Recuperado em 06 de fevereiro, 2021, de http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/seguranca_alimentar/DHAA_SAN.pdf.

Brasil (2013c). Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. Recuperado em 11 de fevereiro, 2018, de https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/30683767/do1-2013-06-18-resolucao-n-26-de-17-de-junho-de-2013-30683763.

Brasil (2014). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado em 20 de fevereiro, 2020, de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf.

Brasil (2015). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Alimentos regionais brasileiros. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado em 03 de fevereiro, 2021, de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentos_regionais_brasileiros_2ed.pdf.

Brasil (2016). Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Aquisição de produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar. 2 ed. Brasília: FNDE. Recuperado em 15 de janeiro, 2021, de https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/pnae/pnae-area-gestores/pnae-manuais-cartilhas/item/8595-manual-de-aquisi%C3%A7%C3%A3o-de-produtos-da-agricultura-familiar-para-a-alimenta%C3%A7%C3%A3o-escolar.

Brasil (2018). Ministério do Meio Ambiente. Portaria Interministerial nº 284, de 30 de maio de 2018. Institui a lista de espécies da sociobiodiversidade, para fins de comercialização in natura ou de seus produtos derivados, no âmbito das operações realizadas pelo Programa de Aquisição de Alimentos-PAA. Recuperado em 01 de outubro, 2019, de http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/29306868/do1-2018-07-10-portaria-interministerial-n-284-de-30-de-maio-de-2018-29306860.

Brasil (2020). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2019: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Recuperado em 31 de janeiro, 2021, de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2019_vigilancia_fatores_risco.pdf.

Caetano, C. M., Cuellar, R. D. P., Juajibioy, J. L. M., Ávila, L. N. V., Nunes, D. G. C., & de Pazdiora, B. R. C. N. (2015). Mejoramiento participativo: herramienta para la conservación de cultivos subutilizados y olvidados. Acta Agronómica, 64(3sup), 307-327. doi: 10.15446/acag.v64n3sup.50550.

Camargo, R. A. L., Baccarin, J. G., & Silva, D. B. P. (2013). O papel do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no fortalecimento da agricultura familiar e Promoção da Segurança Alimentar. Temas de Administração Pública, 8(2). Recuperado de https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/economiarural/josegiacomobaccarin1559/artigo-temas-versao-publicada.pdf.

Cecchetto, F.H., Pena, D. P., & Pellanda, L. C. (2017). Playful interventions increase knowledge about healthy habits and cardiovascular risk factors in children: the CARDIOKIDS randomized study. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 109(3), 199-206. doi: 10.5935/abc.20170107.

Chacha, J. S., & Laswai, H. S. (2020). Micronutrients potential of underutilized vegetables and their role in fighting hidden hunger. International Journal of Food Science, ID 9408315. doi: 10.1155/2020/9408315.

Chaves, M. S (2016). Plantas alimentícias não convencionais em comunidades ribeirinhas na Amazônia. (Dissertação de mestrado em Agroecologia). Universidade Federal de Viçosa, Programa de Pós-Graduação em Agroecologia, Viçosa/MG. Recuperado de https://locus.ufv.br//handle/123456789/8252.

Conti, I. L., Bazotti, A., & Radomsky, G. F. W. (2015). Agricultura familiar e segurança alimentar e nutricional: um estudo sobre a relação produção-consumo nos municípios de Toledo (PR) e Contagem (MG). Revista Extensão Rural, 22(1), 56-86. doi: 10.5902/2318179611935.

Da Cunha, M. A., Paraguassú, L. A. A., Assis, J. G. A, Silva; A. B. P. C., & Cardoso, R. C. V. (2020). Urban gardening and neglected and underutilized species in Salvador, Bahia, Brazil. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, 16(67), 1-16. doi: 10.1186/s13002-020-00421-0.

Dutra, L. V. (2013). Insegurança alimentar e nutricional e produção para o autoconsumo na zona rural de São Miguel do Anta, Minas Gerais. (Dissertação de Mestrado em Agroecologia). Universidade Federal de Viçosa, Programa de Pós-Graduação em Agroecologia, Viçosa/MG. Recuperado de https://locus.ufv.br//handle/123456789/2009.

EPAMIG (2012). Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais. Hortaliças não-convencionais: Sabores e Saberes. Recuperado em 23 de março, 2018, de http://www.epamig.br/download/cartilha-hortalicas-nao-convencionais-saberes-e-sabores/.

Fabri, R. K. (2013). Uso de alimentos regionais da agricultura familiar na alimentação escolar: um estudo de caso em Santa Catarina. (Dissertação de Mestrado em Nutrição). Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis-SC. Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/107563.

FAO - Food and Agricultural Organization of the United Nations. (2017). Promoting neglected and underutilized crop species. Recuperado em 08 de julho, 2019, de http://www.fao.org/news/story/en/item/1032516/icode/.

Figueira, T. R., Lopes, A. C. S., & Modena, C. M. (2016). Barreiras e fatores promotores do consumo de frutas e hortaliças entre usuários do Programa Academia da Saúde. Revista de Nutrição, 29(1), 85-95. doi: 10.1590/1678-98652016000100009.

Flora do Brasil – REFLORA (2020). Plantas do Brasil: Resgate Histórico e Herbário Virtual para o Conhecimento e Conservação da Flora Brasileira. Recuperado em 14 de agosto, 2020, de http://floradobrasil.jbrj.gov.br.

Garcia, J. A., Corrêa, R. C, Barros, L., Pereira, C., Abreu, R. M., Alves, M. J., Calhelha, R. C., Bracht, A., Peralta, R. M., & Ferreira, I. C. F. R. (2019). Phytochemical profile and biological activities of' Ora-pro-nobis' leaves (Pereskia aculeata Miller), an underexploited superfood from the Brazilian Atlantic Forest. Food Chemistry, 294, 302-308. doi: 10.1016/j.foodchem.2019.05.074.

Garzillo, J. M. F. (2019). A alimentação e seus impactos ambientais: abordagens dos guias alimentares nacionais e estudo da dieta dos brasileiros. (Tese de Doutorado em Ciências). Universidade de São Paulo, Programa: Saúde Global e Sustentabilidade, São Paulo/SP. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6140/tde-13022019-082545/pt-br.php.

Hunter, D., Borelli, T., Beltrame, D. M. O., Oliveira, C. N. S., Coradin, L., Wasike, V. W., Wasilwa, L., Mwai, J., Manjella, A., Samarasinghe, G. W. L., Madhujith, T., Nadeeshani, H. V. H., Tan, A., Tuğrul Ay, S., Güzelsoy, N., Lauridsen, N., Gee, E., & Tartanac, F. (2019). The potential of neglected and underutilized species for improving diets and nutrition. Planta, 250, 709-729. doi: 10.1007/s00425-019-03169-4.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2018). Pobreza aumenta e atinge 54,8 milhões de pessoas em 2017. Recuperado em 27 de novembro, 2020, de https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/23299-pobreza-aumenta-e-atinge-54-8-milhoes-de-pessoas-em-2017.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2019). Pesquisa de orçamentos familiares 2017-2018: primeiros resultados. Recuperado em 03 de maço, 2021, de https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101670.pdf.

Izzo, S., & Domene, S. M. A. (2021). Aceitabilidade de preparações culinárias com ora-pro-nóbis por escolares atendidos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar. Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, 16, e53372. doi: 10.12957/demetra.2021.53372.

Jacob, M. C. M (2020). Biodiversidade de plantas alimentícias não convencionais em uma horta comunitária com fins educativos. Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, 15, e43568. doi: 10.12957/demetra.2020.44037.

Kelen, M. E. B., Nouhuys, I. S. V., Kehl, L. C. K., Brack, P., & Silva, D. B. (2015). Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC): hortaliças espontâneas e nativas. 1 ed. Porto Alegre: UFRGS. Recuperado em 11 de novembro, 2020, de https://www.ufrgs.br/viveiroscomunitarios/wp-content/uploads/2015/11/Cartilha-15.11-online.pdf.

Kinupp, V. F. (2007). Plantas alimentícias não-convencionais da região metropolitana de Porto Alegre, RS. (Tese de Doutorado em Fitotecnia). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia, Porto Alegre/RS. Recuperado de https://lume.ufrgs.br/handle/10183/12870.

Kinupp, V. F., & Barros, I. B. I. (2008). Teores de proteínas e minerais de espécies nativas, potenciais hortaliças e frutas. Food Science and Technology, 28(4), 846-857. doi: 10.1590/S0101-20612008000400013.

Kinupp, V. F., & Lorenzi, H. (2014). Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc) no Brasil. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora.

Leal, M. L., Alves, R. P., & Hanazaki, N. (2018). Knowledge, use, and disuse of unconventional food plants. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, 14(6), 1-9. doi: 10.1186/s13002-018-0209-8.

Louzada, M. L. D. C., Martins, A. P. B., Canella, D. S., Baraldi, L. G., Levy, R. B., Claro, R. M., Moubarac, J-C., Cannon, G., & Monteiro, C. A. (2015). Alimentos ultraprocessados e perfil nutricional da dieta no Brasil. Revista de Saúde Pública, 49(38), 1-11. doi: 10.1590/S0034-8910.2015049006132.

Louzada, M. L. C., Ricardo, C. Z., Steele, E. M., Levy, R. B., Cannon, G., & Monteiro, C. A. (2017). The share of ultra-processed foods determines the overall nutritional quality of diets in Brazil. Public Health Nutrition, 21(1), 94-102. doi: 10.1017/S1368980017001434.

Marchioni, D. M. L., Mendes, A., Gorgulho, B., Stella, R. H., & Fisberg, R. M. (2012). Densidade energética da dieta e fatores associados: como está a população de São Paulo?. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 56(9), 638-645. doi: 10.1590/S0004-27302012000900007.

Martinevski, C. S., Oliveira, V. R., Rios, A. D. O., Flores, S. H., & Venzke, J. G. (2013). Utilização de bertalha (Anredera cordifolia (TEN.) Steenis) e ora-pro-nobis (Pereskia aculeata Mill.) na elaboração de pães. Alimentos e Nutrição Araraquara, 24(3), 1-6. Recuperado de http://200.145.71.150/seer/index.php/alimentos/article/viewArticle/267.

Martini, F. A. N., Borges, M. B., & Guedes, D. P. (2014). Hábito alimentar e síndrome metabólica em uma amostra de adultos brasileiros. Archivos Latinoamericanos de Nutrición, 64(3), 161-173. Recuperado de http://ve.scielo.org/pdf/alan/v64n3/art03.pdf.

Monego, E. T., Alexandre, V. P, Sousa, L. M., Martins, K. A., Rosa, J. Q. S., Souza, P. L. C., & Assis, J. N. (2013). Produção e potencial agrícolas de alimentos destinados à alimentação escolar em Goiás e no Distrito Federal, na Região Centro-Oeste do Brasil. Revista de Nutrição, 26(2), 233-241. doi: 10.1590/S1415-52732013000200011.

Oliveira, V. S., Augusta, I. M., Braz, M. V. C., Riger, C. J., Prudêncio, E. R, Sawaya, A. C. H. F., Sampaio, G. R., Torres, E. A. F. S., & Saldanha, T. (2020). Aroeira fruit (Schinus terebinthifolius Raddi) as a natural antioxidant: Chemical constituents, bioactive compounds and in vitro and in vivo antioxidant capacity. Food Chemistry, 315, 126274. doi: 10.1016/j.foodchem.2020.126274.

Ortolan, A. V., Eing, K. K. C., Santos, M. M. R., Candido, C. J., Santos, E. F., & Novello, D. (2016). Adição de farinha de baru em cupcakes: caracterização físico-química e sensorial entre crianças. O Mundo da Saúde, 40(2), 213-220. doi: 10.15343/0104-7809.20164002.

Padulosi, S. (2017). Bring NUS back to the table! Recuperado em 06 de julho, 2019, de https://www.bioversityinternational.org/e-library/publications/detail/bring-nus-back-to-the-table/.

Paula Filho, G. X. (2013). Frutas alimentícias não convencionais da zona rural de Viçosa, Minas Gerais: levantamento etnobotânico e valor nutricional. (Dissertação de Mestrado em Agroecologia). Universidade Federal de Viçosa, Programa de Pós-Graduação em Agroecologia, Viçosa/MG. 2013. Recuperado de https://locus.ufv.br//handle/123456789/8540.

Ribeiro, S. M., Bógus, C. M., & Watanabe, H. A. W. (2015). Agricultura urbana agroecológica na perspectiva da promoção da saúde. Saúde e Sociedade, 24(2), 730-743. doi: 10.1590/S0104-12902015000200026.

Santos, G. M. G. C. D., Silva, A. M. R., Carvalho, W. O. D., Rech, C. R., & Loch, M. R. (2019). Perceived barriers for the consumption of fruits and vegetables in Brazilian adults. Ciencia & saude coletiva, 24, 2461-2470. doi: 10.1590/1413-81232018247.19992017.

Saraiva, E. B., Silva, A. P. F., Sousa, A. A., Cerqueira, G. F., Chagas, C. M. S., & Toral, N. (2013). Panorama da compra de alimentos da agricultura familiar para o Programa Nacional de Alimentação Escolar. Ciên. & Saúde Colet., 18(4), 927-936. doi: 10.1590/S1413-81232013000400004.

Sato, R., Cilli, L. P. D. L., Oliveira, B. E. D., Maciel, V. B. V., Venturini, A. C., & Yoshida, C. M. P. (2019). Nutritional improvement of pasta with Pereskia aculeata Miller: a non-conventional edible vegetable. Food Science and Technology, 39(Suppl. 1), 28-34. doi: 10.1590/fst.35617.

Silva, C. L., & Costa, T. H. M. (2013). Barreiras e facilitadores do consumo de frutas e hortaliças em adultos de Brasília. Scientia Medica (Porto Alegre), 23(2), 68-74. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/13047/9667.

Singh, S., Singh, D. R., Banu, S., & Salim, K. M. (2013). Determination of bioactives and antioxidant activity in Eryngium foetidum L.: a traditional culinary and medicinal herb. Proceedings of the National Academy of Sciences, India Section B: Biological Sciences, 83, 453–460. doi: 10.1007/s40011-012-0141-y.

Soares, J. M., Santos, M. M. R, Candido, C. J., Santos, E. F., & Novello, D. (2016). Cookies adicionados de farinha de jatobá: composição química e análise sensorial entre crianças. Brazilian Journal of Health Research, 18(3), 74-82. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/15746.

Sperandio, N., Rodrigues, C. T., Franceschini, S. D. C. C., & Priore, S. E. (2017). The impact of the Bolsa Família Program on food consumption: a comparative study of the southeast and northeast regions of Brazil. Ciencia & Saude Coletiva, 22, 1771-1780. doi: 10.1590/1413-81232017226.25852016.

Tebkew, M., Gebremariam, Y., Mucheye, T., Alemu, A., Abich, A., & Fikir, D. (2018). Uses of wild edible plants in Quara district, northwest Ethiopia: implication for forest management. Agriculture & Food Security, 7(12), 1-14. doi: 10.1186/s40066-018-0163-7.

Triches, R. M., & Schneider, S. (2010). Alimentação escolar e agricultura familiar: reconectando o consumo à produção. Saúde e Sociedade, 19(4), 933-945. Recuperado de https://www.scielosp.org/pdf/sausoc/2010.v19n4/933-945/pt.

Venskutonis, P. R., & Kraujalis, P. (2013). Nutritional components of amaranth seeds and vegetables: a review on composition, properties, and uses. Comprehensive Reviews in Food Science and Food Safety, 12(4), 381-412. doi: 10.1111/1541-4337.12021.

Viana, M. M. S. (2013). Potencial nutricional, antioxidante e atividade Biológica de hortaliças não convencionais. (Dissertação de Mestrado em Ciências Agrárias). Universidade Federal de São João del Rei, Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias, Sete Lagoas/MG. Recuperado de https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/ppgca/Dissertacao%20Mayara%20Marcia%20Sarsur%20Viana%20UFSJ(1).pdf.

Wang, J., Seyler, B. C., Ticktin, T., Zeng, Y., & Ayu, K. (2020). An ethnobotanical survey of wild edible plants used by the Yi people of Liangshan Prefecture, Sichuan Province, China. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, 16(10), 1-27. doi: 10.1186/s13002-019-0349-5.

WHO - World Health Organization (2014). Global status report on noncommunicable diseases 2014. Geneva: WHO. Recuperado em 11 de fevereiro, 2021, de https://www.who.int/nmh/publications/ncd-status-report-2014/en/.

WHO - World Health Organization (2018). Noncommunicable Diseases (NCD) Country Profiles 2018. Geneva: WHO. Recuperado em 11 de fevereiro, 2021, de https://www.who.int/publications/i/item/ncd-country-profiles-2018.

Yeşil, Y., Çelik, M., & Yılmaz, B. (2019). Wild edible plants in Yeşilli (Mardin-Turkey), a multicultural area. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, 15(52), 1-19. doi: 10.1186/s13002-019-0327-y.

Downloads

Publicado

12/03/2021

Como Citar

CUNHA, M. A. da; PINTO, L. C.; SANTOS, I. R. P. dos; NEVES, B. M.; CARDOSO, R. de C. V. Plantas Alimentícias Não Convencionais na perspectiva da promoção da Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 3, p. e20610313306, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.13306. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13306. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde