Relação entre analgesia do parto e seus desfechos obstétricos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13307Palavras-chave:
Parto; Analgesia; Dor de parto.Resumo
A questão do uso de analgesia no parto, mesmo não sendo adotada comumente no Brasil, tem ocupado grande relevância nas discussões a respeito de como tornar esse momento menos doloroso e com menos desfechos desfavoráveis, tanto pro recém-nascido quanto pra mãe. Objetivo: O presente artigo tem por objetivo avaliar a relação entre o uso das técnicas anestésicas e o desfecho obstétrico das gestantes durante o trabalho de parto, tendo como base os artigos publicados em base de dados. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa que visa analisar e sintetizar o que a literatura traz sobre a analgesia do parto e seus possíveis desfechos obstétricos. A busca de artigos foi feita nas seguintes bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e no Literatura Latino-Americana e do Caribe (LILACS); além do portal PUBMED. Resultados e Discussão: Apesar de se apresentar satisfatória para controlar a dor, a administração de anestésicos locais pode desencadear diversos efeitos desfavoráveis. Durante a pesquisa destacou-se entre os estudos o aumento da duração do período expulsivo do trabalho de parto, a bradicardia fetal importante, além da elevação do número de partos instrumentais. Considerações finais: Este artigo considerou que existe o benefício do uso de analgesia para alívio da dor e conforto durante o parto, mas observou-se que existe uma relação entre seu uso e: o parto vaginal assistido, o atraso no início da lactação, o aumento na segunda fase de parto e a bradicardia fetal.
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