Avaliação de pacientes críticos com suspeita de sepse em um hospital universitário
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13570Palavras-chave:
Sepse; Antibioticoterapia; Paciente crítico.Resumo
Sepse é uma das principais causas de morte em pacientes graves. A antibioticoterapia rápida e adequada é de grande importância para esses pacientes, mas longos tratamentos de antimicrobianos são indesejáveis por aumentarem a resistência aos antibióticos. Esta pesquisa tem como objetivo geral avaliar os dados clínicos e epidemiológicos de pacientes críticos com suspeita de sepse em um Hospital Universitário no interior de Sergipe. Foi realizado um estudo epidemiológico longitudinal exploratório prospectivo, quantitativo e descritivo nas unidades críticas do Hospital Universitário de Lagarto (Sergipe – Brasil). A pesquisa foi aprovada pelo conselho de revisão institucional — Comitê de Ética CAAE nº 16847919.8.0000.5546 – Número do parecer: 3.496.684 — da Fundação Universidade Federal de Sergipe (UFS). Foram acompanhados 48 pacientes através de busca ativa diária de novos casos suspeitos de sepse. Quanto aos resultados, 52,1% (25) dos pacientes eram mulheres, sendo a média de idade de 64,29 anos. A média do tempo de permanência hospitalar foi de 32,02 dias. Mais da metade dos casos suspeitos de sepse, 52,1% (25) foi secundária a infecções pulmonares e trato respiratório e 22,9% (11) relacionados à foco urinário. Os tratamentos antimicrobianos mais prescritos foram: 21,3% Meropenem; 13,9% Piperacilina + Tazobactam; 13,1% Ceftriaxona. Do total de pacientes avaliados, 45,8% (22) foram a óbito. Conclui-se que pacientes com períodos prolongados de internação são mais vulneráveis à sepse. Com isso, a taxa de mortalidade identificada é preocupante e reforça a necessidade de identificar precocemente os fatores associados ao desenvolvimento da sepse e, por isso, a importância de implantar um protocolo de sepse nas instituições.
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