Prospecção tecnológica em bases de patentes com foco em corantes e pigmentos alimentícios obtidos de fontes naturais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13603Palavras-chave:
Inovação; Indústria alimentícia; Tecnologia.Resumo
A indústria alimentícia tem sido desafiada a buscar alternativas naturais e saudáveis para seus produtos, sem prejudicar sua segurança e principais características. Neste contexto, os corantes naturais surgem como uma alternativa à substituição dos corantes sintéticos no segmento alimentar. Como consequência dos diversos estudos e inovações, a proteção patentária se mostra como uma ferramenta de proteção para o inventor. Este trabalho teve como objetivo explorar as tecnologias patenteadas a respeito de corantes e pigmentos alimentícios obtidos a partir de fontes naturais e renováveis, a fim de identificar os avanços tecnológicos e tendências mercadológicas no cenário nacional e internacional. Foi realizado um mapeamento tecnológico a partir de documentos de patentes, utilizando o software de busca e análise, ORBIT da empresa Questel e a base de dados brasileira do INPI. Foi possível constatar o crescimento dos depósitos, destacando-se os incentivos à pesquisa, desenvolvimento e inovação. A China foi o principal país que depositou patentes. Observou-se que tanto no nacional quanto internacionalmente, as principais partes interessadas em proteger suas tecnologias eram empresas privadas, sendo a Chr. Hansen a empresa com o maior número de patentes em seu portfólio. O campo da tecnologia relaciona-se principalmente as áreas da indústria de alimentos, química de materiais e indústria farmacêutica.
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