Análise da migração do Processo Físico para o Processo Jurídico Eletrônico (PJe) no Estado da Paraíba, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13624Palavras-chave:
Processo judicial eletrônico; Acesso democrático à justiça; Função jurisdicional.Resumo
O Processo jurídico eletrônico (PJe) era uma aspiração de longos anos e foi instituído por resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Discutida durante anos a desburocratização do processo judicial visa propiciar maior e melhor acesso à justiça por parte do operador do direito, bem como da população mais carente que se encontrava distante das informações pertinentes às causas mais populares. Na Paraíba a implantação do PJe ocorreu de forma gradativa. Atualmente, com base em dados do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), o acervo digital encontra-se em 730.000 processos, superando o acervo físico, expresso em 7.000. O presente estudo também expressa o status do acervo de processos do fórum cível de João Pessoa indicando os processos físicos ativos e os arquivos baixado e ainda não migrados para o meio eletrônico, demonstrando a importância da implantação do PJe. Outrossim diversos autores referenciam a importância social desta implantação, oportunizando celeridade à justiça, praticidade ao operador do direito e justiça social pela oportunidade do acesso a quem antes não o possuía: a população mais carente.
Referências
Arrais, L. P. B. (2017). O processo judicial eletrônico e a celeridade da prestação jurisdicional no Tribunal de Justiça de Pernambuco. Monografia de conclusão de curso. UFPE. Recife.
Bobbio, N. (2004). A era dos direitos / Norberto Bobbio; tradução Carlos Nelson Coutinho; apresentação de Celso Lafer. — Nova ed. — Rio de Janeiro: Elsevier. — 7ª reimpressão.
Brasil. (2011). LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm> Acessado em 22 out. 2020.
Capaverde, C. B. & Vazquez, A. C. de S. (2015). Implantação de processo eletrônico no sistema judiciário: um estudo sobre aprendizagem organizacional em uma secretaria de gestão de pessoas. REAd. Rev. eletrôn. adm. (Porto Alegre), Porto Alegre, 21(2), 462-490, ago.
Conselho Nacional de Justiça. (2013). Resolução 185 de 2013. Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/1933> Acessado em 23 out. 2020.
Conselho Nacional de Justiça. (2016). Guia rápido do PJe. Para tribunais, varas e outros órgãos despersonalizados. Brasília (DF).
Conselho Nacional de Justiça. (2019). Justiça em Números 2019. Brasília (DF).
Conselho Nacional de Justiça. (2020). Justiça em números 2020. Sumário Executivo. Brasília. 12p.
Estanislau, F. N., & Gomes, M. F. (2019). O PROCESSO JUDICIAL ELETRONICO, O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO E A BOA GOVERNANÇA: O CAMINHO PARA A SUSTENTABILIDADE: EL PROCESO JUDICIAL, ELECTRÓNICOS, EL DERECHO AL DESARROLLO Y LA BUENA GOBERNANZA: EL CAMINO HACIA LA SOSTENIBILIDAD. Revista Da Faculdade De Direito Da UFG, 43. https://doi.org/10.5216/rfd.v43.44591
Fonseca, F. F., Cunha, D. M., Vieira, E. O., & Modena, C. M. (2018). Implicações de novas tecnologias na atividade e qualificação dos servidores: Processo Judicial Eletrônico e a Justiça do Trabalho. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 43, e4. Epub 18 de junho de 2018.https://doi.org/10.1590/2317-6369000022616
Marques, R. P., & Pereira, S.S. (2016). O processo judicial eletrônico e as garantias constitucionais do processo. ANIMA: Revista Eletrônica do Curso de Direito das Faculdades OPET. Curitiba PR - Brasil. Ano VIII, n. 15, jul/dez. ISSN 2175-7119.
Pai, D. D. et al. (2014). Repercussões da aceleração dos ritmos de trabalho na saúde dos servidores de um juizado especial. Saúde e Sociedade. 23(3), 942-952. https://doi.org/10.1590/S0104-12902014000300017
Paraíba. (2011). Tribunal de Justiça da Paraiba. Resolução n0 26 de 01 de julho de 2011.Disponívelem:<https://www.tjpb.jus.br/sites/default/files/anexos/2018/07/1564_resolucao_n_26.2011.pdf> Acesso em 23 out. 2020.
Pereira, A. S. et al (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free ebook]. Santa Maria: UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/02/Metodologia-da-Pesquisa-Cientifica_final.pdf
Pernambuco. Tribunal de Justiça do estado de Pernambuco, TJPE. http://www.tjpe.jus.br/-/tjpe-premia-quatro-unidades-judiciarias-com-selo-100-pje-nesta-segunda-feira-25-1-
Rover, A. J. (2018). O Princípio da Conexão e as Perturbações Estruturais no Processo Judicial Eletrônico. Sequência (Florianópolis), Florianópolis, 80, 202-224, Dec. http://dx.doi.org/10.5007/2177-7055.2018v39n80p202
Silva. C.C.N. (2018). Impactos do Processo Judicial Eletrônico (PJe) no TJMG 2013 - 2018: uma revisão de literatura. Monografia apresentada a Universidade Federal de São João Del-Rei como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista em Gestão Pública. São João Del Rey.
Soares, F. D. (2011). Processo judicial eletrônico: Aspectos gerais e ações iniciais. Âmbito Jurídico.
Sousa, R. P. M. de et al. (2017). Necessidades de informação do operador do direito como usuário do processo judicial eletrônico no estado da Paraíba. Perspect. ciênc. inf., Belo Horizonte, 22(1), 186-201, Mar.
Tribunal de Justiça da Paraíba. (2018). Ato da Presidência n050, de 29 de junho de 2018: Institui o Projeto Digitaliza, para fins de conversão dos processos físicos incluídos nas competências que já possuem tramitação através do Processo Judicial Eletrônico (PJe) em todo Poder Judiciário do Estado da Paraíba.Disponívelem:<https://www.tjpb.jus.br/sites/default/files/anexos/2020/07/ato_50_digitalizacao-29-06.18.pdf >Acesso em 24 out. 2020.
Zamur Filho, J. (2011). Processo judicial eletrônico: Alcance efetividade sob a égide da lei n0 11.619, de 19.12.2006. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo (USP). São Paulo.147p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Leonardo Ferreira Soares; Maria José Soares Béchade; Evaldo Hipólito de Oliveira; Ana Maria Leite Guimarães de Azevedo; Alessandra Leandro da Costa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.