Estado do conhecimento da Teoria dos Registros de Representação Semiótica em anais da Jornada Nacional de Educação Matemática - JEM
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13701Palavras-chave:
Estado de Conhecimento; Teoria dos Registros de Representação Semiótica; Função; JEM; Ensino.Resumo
Os eventos científicos são essenciais para a divulgação do conhecimento gerado pela ciência, é por meio deles que ocorre a comunicação entre cientistas e é possível observar o desenvolvimento de cada campo de pesquisa. Portanto, este trabalho tem como objetivo apresentar uma visão geral das pesquisas que abordam a teoria dos registros de representação semiótica de Raymond Duval e o objeto matemático função. As pesquisas mapeadas são da Jornada Nacional de Educação Matemática - JEM, evento realizado na Universidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Trata-se de um evento bienal, cuja primeira edição foi realizada em 2006 e atualmente está na sua oitava edição, realizada em 2020 e que ocorreu remotamente devido à pandemia de COVID – 19. Esta pesquisa possui abordagem qualitativa e o mapeamento é do tipo Estado de Conhecimento. Ressalta-se que o conteúdo de função foi considerado devido ser um dos conceitos mais importante na Matemática, sua ideia está presente no dia a dia, além de que possui grande aplicabilidade em outras áreas de conhecimento. Foi possível encontrar 19 trabalhos referentes à teoria de Duval, mas somente 7 faziam referência à função e se distribuem na II JEM, III JEM, V JEM e VII JEM. Percebeu-se que a segunda edição é a que mais apresenta resultados, com um total de 3. As pesquisas catalogadas pertencem a unidade federativa do Rio Grande do Sul, espera-se que nas próximas edições haja mais participações de outros estados e regiões.
Referências
Duval, R. (2009). Semiósis e pensamento humano: registros semióticos e aprendizagens intelectuais (L.F. Levy & M.R.A. Silveira, Trads.). São Paulo: Livraria da Física.
Duval, R. (2012). Registros de representação semiótica e funcionamento cognitivo do pensamento. Registres de représentationsémiotique et fonctionnementcognitif de lapensée(M. T. Moretti, Trad.). Revista Eletrônica de Educação Matemática, 7(2), 266-297. doi: 10.5007/1981-1322.2012v7n2p266.
Duval, R. (2018). Como analisar a questão crucial da compreensão em Matemática?(M. T. Moretti, Trad.). Revista Eletrônica de Educação Matemática, 13(2), 1-27. doi: 105007/1981-1322.2018v13n2p01
Freitas, J. L. M., & Rezende, V. (2013). Entrevista: Raymond Duval e a teoria dos registros de representação semiótica. Revista Paranaense de Educação Matemática, 2(3). pp.10-34. http://www.fecilcam.br/revista/index.php/rpem/article/view/963.
Henriques, A., & Almouloud, S. A. (2016). Teoria dos registros de representação semiótica em pesquisas na Educação Matemática no Ensino Superior: uma análise de superfícies e funções de duas variáveis com intervenção do software Maple. Ciência & Educação, 22(2), pp. 465-487. http://dx.doi.org/10.1590/1516-731320160020012.
Kiefer, J. G., et al. (2020). Questões de Matemática em provas de ingresso ao Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (2015-2020): uma análise a partir dos registros de representação semiótica. Research, Society andDevelopment, 9(11), 1-18. doi: 10.33448/rsd-v9i11.10177
Lacerda, A. L. et. al. (2008). A importância dos eventos científicos na formação acadêmica: estudantes de biblioteconomia. Revista ACB, 13(1), pp. 130-144. https://revistaacb.emnuvens.com.br/racb/article/view/553.
Melo, M. V. (2006). Três décadas de pesquisa em Educação Matemática na UNICAMP: um estudo histórico a partir de teses e dissertações. [Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas].
Referências dos trabalhos analisados
Borelli, B. et al. (2010). Um estudo sobre o objeto matemático função e suas representações por meio do software Winplot: buscando melhorias para o ensino e aprendizagem da Matemática. In 3ª Jornada Nacional de Educação Matemática. Passo Fundo – RS.
Breunig, R. T. et al. (2010). Registros de representação e o ensino de álgebra: conversões realizadas por alunos da oitava série em uma situação de ensino. In 3ª Jornada Nacional de Educação Matemática. Passo Fundo – RS.
Bueno, R.W.S. (2008). As múltiplas representações e a construção do conceito de função. In 2ª Jornada Nacional de Educação Matemática. Passo Fundo – RS.
Carpes, P. P. G & Santos, G. C. (2018). Uma proposta para a compreensão da função afim a partir da teoria dos registros de representação semiótica. In 7ª Jornada Nacional de Educação Matemática. Passo Fundo – RS.
Pedroso, C. A. (2014). O procedimento informático de interpretação global aplicado às transformações de funções baseadas na idéias de Duval. In 5ª Jornada Nacional de Educação Matemática. Passo Fundo – RS.
Scheffer, N. F. et al.(2008). A representação matemática com tecnologias no ensino médio: uma interação de narrativas matemáticas. In 2ª Jornada Nacional de Educação Matemática. Passo Fundo – RS.
Soares, M. A. S. & Mariani, R. C. P. (2008). Os registros de representação semiótica: contribuições para o ensino de Física e Matemática. In 2ª Jornada Nacional de Educação Matemática. Passo Fundo – RS.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Osvaldo Antonio Ribeiro Junior; Bárbara Medeiros Vieira; Renata Gaspar da Costa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
