Molécula Imobiliária para o ensino de genética
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13890Palavras-chave:
DNA; Jogo didático; Tabuleiro; Replicação; Transcrição.Resumo
Molécula Imobiliária é uma proposta de jogo de tabuleiro para desenvolver a aprendizagem de conceitos de genética aos estudantes, que irão trabalhar em grupos e trocar informações entre si. O desafio é responder as perguntas do jogo de forma correta, ganhar o máximo de moedas e comprar nucleotídeos para formar a maior molécula de DNA. Quanto maior a quantidade de moedas adquiridas, maior a quantidade de nucleotídeos e, consequentemente, a possibilidade de o grupo ganhar o jogo, e melhorar seu conhecimento sobre os temas de genética abordados. Nesse estudo, apresentamos nosso produto educacional para o Ensino de Ciências e Biologia, bem como avaliamos a jogabilidade deste tabuleiro. Nesse sentido, a Molécula Imobiliária, constou ser um bom material paradidático e que contribui no processo criativo e motivador no ensino e aprendizagem acerca de determinados conceitos da genética no Ensino Médio. Esta proposta de jogo, contribuiu para a construção coletiva do conhecimento, assim como, o desenvolvimento de outras habilidades relevantes para formação de um discente, como trabalho em equipe, liderança e colaboração. Dessa forma, concluímos que o jogo atende a sua proposta, por ser um instrumento didático facilitador e lúdico para o ensino da genética e ainda contribui como alternativa metodológica docente perante as diversas aplicabilidades possíveis.
Referências
Amorim, A. S. (2013). A influência do uso de jogos e modelos didáticos no ensino de biologia para alunos de ensino médio. Monografia - Universidade Aberta do Brasil, Beberibe, Ceará.
Barnir, G. D. S. (2010). A importância e o sentido de estudar genética para estudantes do terceiro ano do ensino médio em uma escola da rede estadual de ensino em Gaspar (SC). Dissertação de mestrado - Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, Santa Catarina, Brasil.
Benedetti, J., Diniz, R. & Nishida, S. (2005). O jogo de representação (RPG) como ferramenta de ensino. Anais do I Encontro Nacional de Ensino de Biologia e III Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional, Rio de Janeiro.
Borém, A. & Santos, F. R. (2001). Biotecnologia Simplificada. Viçosa: Editora Suprema.
Brandão, G. O. & Ferreira, L. B. M. (2009). O ensino de Genética no nível médio: a importância da contextualização histórica dos experimentos de Mendel para o raciocínio sobre os mecanismos da hereditariedade. Filosofia e História da Biologia, 4, 43-63.
Brasil (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC.
Brasil. (2013). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC/SEF.
Brussi, M. T. C. E. (2014). O Design Thinking como metodologia no processo de escolha e uso dos instrumentos de Comunicação Organizacional. (Trabalho de Conclusão, Universidade de Brasília, Brasília). https://bdm.unb.br/bitstream/10483/9347/1/2014_MariaThaisChavesEscobarBrussi.pdf
Bugallo, R. A. (1995). La Didáctica de la Genética: Revisión Bibliográfica. Enseñanza de las Ciencias, 3(13), 379-385.
Campos, L. M. L., Bortolotto, T. M. & Felício, A. K. C (2003). A produção de jogos didáticos para o ensino de ciências e biologia: uma proposta para favorecer a aprendizagem. Caderno dos Núcleos de Ensino, 3548, 47-60.
Carboni, P. B. & Soares, M. A. M. (2011). A genética molecular no ensino médio. http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_patricia_berticelli_carboni.pdf
Conceição, A. R., Mota, M. D. A. & Barguiu, P. M. (2020) Jogos didáticos no ensino e na aprendizagem de Ciências e Biologia: concepções e práticas docentes. Research Society and Development, 9(5), 1-26.
Fumagalli, L. (1998). O Ensino Fundamental de Ciências Naturais no Nível Fundamental da Educação Formal: Argumentos a seu favor. In: WEI.
Gil, A. C. (2017). Como elaborar projetos de pesquisa (5° ed.). São Paulo: Atlas.
Jann, P. N. & Leite, M. F (2010). Jogo do DNA: um instrumento pedagógico para o ensino de ciências e biologia. Ciênc. Cogn., 15 (1), 282-293.
Lewis, J. & Wood-robinson, C. (2000). Genes, chromosomes, cell division and inheritance – do students see any relationship? International Journal of Science Education, 22(2), 177-195.
Luna, A. L. (2011). A importância do ensino de genética para o mundo atual. Trabalho de conclusão de curso, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná. https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/32800
Moratori, P. B. (2003). Por que utilizar jogos educativos no processo de ensino aprendizagem. Trabalho de Conclusão, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Baía de Guanabara, Rio de Janeiro.
Moreira, M.C.A. & Silva, E.P. (2001). Concepções prévias: uma revisão de alguns resultados sobre Genética e Evolução. Anais do I Encontro regional de biologia, Niterói.
Neves, J. P., Campos, L. L. & Simões, M. G. (2008). Jogos como recurso didático para o ensino de conceitos paleontológicos básicos aos estudantes do ensino fundamental. Terra plural, 2(1), 103-114.
Pedroso, C. V. (2009). Jogos didáticos no Ensino de Biologia: Uma proposta metodológica baseada em módulo didático. Anais do IX Congresso Internacional de Educação - EDUCERE, Curitiba, Paraná, Brasil.
Santos, R. O., Silva, P. S. & Lima, J. L. S. (2018). Modelo didático como recurso para o ensino de ciências: sua influência como ferramenta facilitadora no processo de ensino aprendizagem. Vivências em ensino de Ciências, 2, 177-185.
Silveira, L. F. S. (2008). Uma contribuição para o ensino de genética. Dissertação de mestrado, Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio grande do Sul, Brasil. https://repositorio.pucrs.br/dspace/handle/10923/3036
Silvia, J. C. S. & Bianco, G. (2020). Jogos didáticos: a formação educativa através de uma aprendizagem significativa e um currículo adaptado por projetos. Research Society and Development, 9(9), 1-17.
Souza, J. P. P., Araújo, C. P., Zuza, H. O. B. B. & Costa, I. A. S. (2013). Uso de jogos e modelos didáticos em Biologia: Uma proposta para consolidar conteúdos sobre microrganismos. IV Congresso Internacional de Educação, Porto Seguro, Bahia, Brasil.
Veloso, A. J. B (2003). Das ervilhas de Mendel à dupla hélice de Watson e Crick. Medicina Interna, 10 (3).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Joana Andresa Campelo Santos; José Rivaldo de Lima; Ana Paula Bernardo da Silva; Raquel Kamila de França Melo; Vaniele Aparecida da Silva; Jeanderson Marcelino da Silva; Meykson Alexandre da Silva; Claudia Rohde; José Eduardo Garcia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.